domingo, 27 de julho de 2014

[À Descoberta de Mogadouro] Festival Terra Transmontana 3/3

O terceiro e último dia do Festival Terra Transmontana prometia estar ao nível dos anteriores, pelo menos no aspecto musical, uma vez que o resto era uma incógnita.
Cheguei ao recinto do festival a meio da tarde. Fui brindado pela actuação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Mogadouro. É sempre uma alegria ver e ouvir este rancho cheio de cor e juventude. O recinto estava bem composto de público e as condições atmosféricas também estiveram a feição.
Fui surpreendido por uma oficina sobre a gaita de foles. Foi bastante interessante. Gostava de ter assistido a outras oficinas mas não me apercebi onde e quando ocorreram.
Na Praça da Misericórdia organizou-se um desfile que conduziu o público para uma espécie de campo de jogos medievais, ou liça, na linguagem da época. Os duelos a cavalo e a pé concentraram a atenção do público, que os seguiram com bastante entusiasmo. Um suposto cavaleiro das terras de Mogadouro angariou as preferências de muitos dos presentes, mas a luta foi renhida.
 Após esta representação de artes de guerra seguiu-se uma demonstração de cestraria. As aves amestradas mostraram toda a sua agilidade obediência, arrancando palmas e algumas gargalhadas.
Terminadas estas demonstrações, pelas sete da tarde, começou o desmantelamento de muitas estruturas e a desmobilização da totalidade dos figurantes.
À noite o recinto parecia um local fantasmagórico sem música nem luz, só ganhando vida com a chegada do grupo Velha Gaiteira, que, tal como no dia anterior, agarrou o público com a sua música.
O grupo Uxu Kalhus foi um dos motivos de força para eu ter ido ao festival. Contrariamente ao que tina sucedido na noite anterior as execuções ao vivo estiveram muito acima daquilo que recordava dos registos gravados. Ainda mais surpreendente foi a postura da vocalista que interagiu com o público, incitando à dança e dançando ela própria.
Muitas canções conhecidas, algumas da infância, desfilaram pelo Castelo com uma roupagem muito musical, moderna e atractiva. O pouco público ficou "agarrado" até ao fim e fizeram o grupo voltar ao palco e repetir "Erva Cidreira" e "Extravagante".
 Foi um final em cheio, que só alguns conseguiram saborear até à última gota.
O balanço dos três dias de Festival foram francamente positivos, embora nem tudo tenha sido do meu agrado, nem podia ser.
 Já li nalguns jornais e noutros blogues algumas ideias que podem vir a melhorar o evento, numa repetição, no próximo ano. se tiver tempo, e paciência, também talvez alinha alguns pontos fortes e pontos menos fortes nos três dias de festival. Até porque fiquei com perto de 2000 fotografias e alguns pequenos filmes que poderei ir mostrando nos próximos tempos.
Ver também:
Festival Terra Transmontana 1/3
Festival Terra Transmontana 2/3


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Publicada por Blogger às À Descoberta de Mogadouro a 7/27/2014 02:39:00 da manhã

sábado, 26 de julho de 2014

[À Descoberta de Mogadouro] Festival Terra Transmontana 2/3

O segundo dia do Festival Terra Transmontana prometia ser ainda mais completo e empolgante do que o primeiro, que teve o seu início apenas ao final da tarde.
Uma das características deste festival foi o de que, à parte os concertos pela noite dentro, tudo o resto aconteceu com uma ordem e horário desconhecido do público, pelo que foi difícil acompanhar os acontecimentos.
No primeiro dia do festival fui ao secretaria em busca de um programa mais detalhado, mas não consegui mais do que o que já tinha conseguido na Internet.
A meio da tarde o céu escureceu e choveu com muita intensidade durante bastante tempo. Serviu-me de abrigo a torre do castelo. Nunca esperei tal utilidade, mas aproveitei o tempo para alinhar algumas fotografias.
Terminada a chuva o recinto estava encharcado e desértico, mas rapidamente ganhou vida. A tenda da Taberna/restaurante serviu de salão para a actuação dos Pauliteiros de Sanhoane. Foi a primeira vez que vi este grupo a actuar e gostei bastante. As músicas são as mesmas dos Pauliteiros de Miranda, mas há muitas diferenças nos trajes, nos passos e no próprio bater dos paus, o que torna este folclore ainda mais interessante. As últimas músicas já foram dançadas na Praça da Misericórdia.
 Perto das cinco da tarde, já com um céu esplêndido, concentraram-se todos os músicos, dançarinos e figurantes junto à igreja de S. Francisco para um grande desfile pelas ruas da vila. Não sei se lhe deva chamar Desfile Medieval, Desfile Etnomusical ou se tem outra qualquer designação, mas foi excelente encontrar toda a animação concentrada, caso contrário, nunca me teria cruzado com alguns grupos.
Foi no início do desfile que chegaram algumas das figuras mais características do concelho: o farandulo de , o velho de Vale de Porco, o velho e o chocalheiro de Bruçó. Não sei se me passou despercebido, mas não vi o chocalheiro de Bemposta!
Só para ver todas estas personagens juntas já valia a pena vir a Mogadouro.
O desfile percorreu o centro da vila: Largo Trindade Coelho, Av. Regimento dos Comandos, Av. Nossa Senhora do Caminho, Praça Eng. Duarte Pacheco, Rua Santa Marinha, Rua João de Freitas, Largo da Misericórdia, Castelo. As pessoas saíram à rua para ver o desfile. Foi bonito de se ver.
Quando o cortejo chegou ao Castelo foi lido o foral na janela da torre. Também foi um momento interessante.
Este desfile, à parte os concertos foi um dos pontos altos do festival.
 A noite foi animada por Velha Gaiteira, Charanga e Dazkarieh. O grupo Velha Gaiteira encaixa na perfeição nos ritmos e gostos das pessoas do planalto. Tal como Las Çarandas cativaram o público e interagiram com ele. Não me apercebi do grupo Charanga! Houve uma performance musical no meio do público, talvez tenha sido do Charanga.
Entretanto o palco foi preparado para o cabeça de cartaz da noite, Dazkarieh. Dos grandes, este é o grupo que já ouvi mais, em virtude de ter um bom conjunto de CD's lançados. Talvez por ter grandes expectativas o que vi e ouvi não me satisfez completamente.
 As noites estiveram sempre muito frias, também pela localização do palco, no ponto mais alto da vila de Mogadouro. O álcool ajudou a aquecer o ambiente, com as tasquinhas a fazerem um bom negócio com cerveja, vinho e sangria. Muitos jovens levaram garrafas de bebidas nas mochilas, que partilhavam entre eles. O ambiente esteve sempre animado, mas sem excessos, pelo menos até ao final dos concertos.
Anterior: Festival Terra Transmontana 1/3 
Continua:  Festival Terra Transmontana 3/3

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Publicada por Blogger às À Descoberta de Mogadouro a 7/25/2014 06:34:00 da tarde

quinta-feira, 24 de julho de 2014

[À Descoberta de Mogadouro] Festival Terra Transmontana 1/3

Prestes a entrar de férias, fui surpreendido pela publicidade ao Festival Terra Transmontana! A designação ia chamar a minha atenção onde quer que a ouvisse, mas quando soube que seria em Mogadouro, aumentou o interesse. Ter um festival "em casa", não é de desperdiçar.
Reservei a sexta à tarde, o sábado e o domingo para não perder nada do grande acontecimento. O que me atraiu em primeiro lugar foi a música. Conheço os Dazkarieh e os Uxu Kalhus já há algum tempo e o folk com com cruzamento de sons e instrumentos do mundo fazem parte dos meus gostos musicais. Do grupo Albaluna não conhecia anda e tratei de conhecer mal conheci o cartaz. Os restantes grupos, todos com uma forte ligação à sonoridade do Planalto Mirandês, nem precisava de me preocupar.
 Não cheguei a tempo da cerimónia oficial de abertura, mas devo ter faltado por pouco. A comunicação social ainda se encontrava no local e as pessoas estavam a dar as primeiras voltas a fazer o reconhecimento do terreno.

Começando pela Zona 2 - Feira das Tradições (Praça da Misericórdia), aqui se concentravam os artesãos e expositores de produtos da terra. O espaço é amplo, importante e estava repleto de coisas interessantes. Na Zona 1 - Praça Folk e Tabernas (Largo do Castelo) estava o palco principal e as tabernas.
Não haveria lugar para sede nos dias seguintes (isto sem contar com as nuvens negras que se viam no horizonte). No palco o grupo Albaluna fazia a adaptação ao palco e fiquei logo com a sensação que não ia ficar desiludido.  A chamada Zona 3 - tabernas em casas particulares não estava imediatamente visível, vim a conhece-la mais de perto nos dias seguintes.
Não sei onde se enquadrava nesta divisão por zonas o espaço em redor da igreja matriz onde se montou um verdadeiro acampamento medieval, com amostra das profissões e modo de vida dessa época, a exibição de aves de cetraria e o burro mirandês.
Também ficou por apresentar a grande tenda Taberna do S'Cacha (restaurante), onde não faltaram as iguarias da gastronomia transmontana, como os milhos, sopas da cegada, salada de bacalhau, arroz doce ou a famosa posta.
Feito o reconhecimento dos espaços e comprado o copo, as tascas estavam proibidas de venderem bebidas em copos plásticos, foi o momento de aconchegar o estômago para a noite musical que se adivinhava fria, mas não sem antes assistir à actuação da Banda Filarmónica A.H. Bombeiros Voluntários de Mogadouro e um largado grupo de gaiteiros ansiosos por dar ao festival toda a graça e ritmo que a sua música proporciona.
 A noite começou com o grupo Las Çarandas, jovens, bonitas, com muito musicalidade e cumplicidade com o público, que mostraram conhecer bem. Apesar do grupo ser da região nunca o tinha visto ao vivo. Gostei bastante. O seu reportório é bastante variado e envolvente não caindo nos erros de alguns grupos de gaiteiros, sempre com o mesmo som e o mesmo ritmo. foi uma alegria, com dança e tudo!
O cabeça de cartaz da noite Albaluna foi a revelação do festival para mim. Fiquei com pena do pouco público que havia, porque este grupo merecia ter uma melhor recepção. Fiquei rendido ao grupo, que como disse não conhecia, mas que vou passar a acompanhar. A sua actuação pereceu-me ainda mais ritmada e melodiosa do que a dos vídeos a que tinha assistido no youtube. Muita energia, muita magia, um bom jogo de luzes, um verdadeiro espectáculo. Foi, sem dúvida, o grupo que mais gostei no festival.
Continua:
Festival Terra Transmontana 2/3
Festival Terra Transmontana 3/3

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Publicada por Blogger às À Descoberta de Mogadouro a 7/24/2014 08:31:00 da tarde

[À Descoberta de Mogadouro] Festival Terra Transmontana 1/3

Prestes a entrar de férias, fui surpreendido pela publicidade ao Festival Terra Transmontana! A designação ia chamar a minha atenção onde quer que a ouvisse, mas quando soube que seria em Mogadouro, aumentou o interesse. Ter um festival "em casa", não é de desperdiçar.
Reservei a sexta à tarde, o sábado e o domingo para não perder nada do grande acontecimento. O que me atraiu em primeiro lugar foi a música. Conheço os Dazkarieh e os Uxu Kalhus já há algum tempo e o folk com com cruzamento de sons e instrumentos do mundo fazem parte dos meus gostos musicais. Do grupo Albaluna não conhecia anda e tratei de conhecer mal conheci o cartaz. Os restantes grupos, todos com uma forte ligação à sonoridade do Planalto Mirandês, nem precisava de me preocupar.
 Não cheguei a tempo da cerimónia oficial de abertura, mas devo ter faltado por pouco. A comunicação social ainda se encontrava no local e as pessoas estavam a dar as primeiras voltas a fazer o reconhecimento do terreno.

Começando pela Zona 2 - Feira das Tradições (Praça da Misericórdia), aqui se concentravam os artesãos e expositores de produtos da terra. O espaço é amplo, importante e estava repleto de coisas interessantes. Na Zona 1 - Praça Folk e Tabernas (Largo do Castelo) estava o palco principal e as tabernas.
Não haveria lugar para sede nos dias seguintes (isto sem contar com as nuvens negras que se viam no horizonte). No palco o grupo Albaluna fazia a adaptação ao palco e fiquei logo com a sensação que não ia ficar desiludido.  A chamada Zona 3 - tabernas em casas particulares não estava imediatamente visível, vim a conhece-la mais de perto nos dias seguintes.
Não sei onde se enquadrava nesta divisão por zonas o espaço em redor da igreja matriz onde se montou um verdadeiro acampamento medieval, com amostra das profissões e modo de vida dessa época, a exibição de aves de cetraria e o burro mirandês.
Também ficou por apresentar a grande tenda Taberna do S'Cacha (restaurante), onde não faltaram as iguarias da gastronomia transmontana, como os milhos, sopas da cegada, salada de bacalhau, arroz doce ou a famosa posta.
Feito o reconhecimento dos espaços e comprado o copo, as tascas estavam proibidas de venderem bebidas em copos plásticos, foi o momento de aconchegar o estômago para a noite musical que se adivinhava fria, mas não sem antes assistir à actuação da Banda Filarmónica A.H. Bombeiros Voluntários de Mogadouro e um largado grupo de gaiteiros ansiosos por dar ao festival toda a graça e ritmo que a sua música proporciona.
 A noite começou com o grupo Las Çarandas, jovens, bonitas, com muito musicalidade e cumplicidade com o público, que mostraram conhecer bem. Apesar do grupo ser da região nunca o tinha visto ao vivo. Gostei bastante. O seu reportório é bastante variado e envolvente não caindo nos erros de alguns grupos de gaiteiros, sempre com o mesmo som e o mesmo ritmo. foi uma alegria, com dança e tudo!
O cabeça de cartaz da noite Albaluna foi a revelação do festival para mim. Fiquei com pena do pouco público que havia, porque este grupo merecia ter uma melhor recepção. Fiquei rendido ao grupo, que como disse não conhecia, mas que vou passar a acompanhar. A sua actuação pereceu-me ainda mais ritmada e melodiosa do que a dos vídeos a que tinha assistido no youtube. Muita energia, muita magia, um bom jogo de luzes, um verdadeiro espectáculo. Foi, sem dúvida, o grupo que mais gostei no festival.
Continua:
Festival Terra Transmontana 2/3
Festival Terra Transmontana 3/3

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Publicada por Blogger às À Descoberta de Mogadouro a 7/24/2014 08:30:00 da tarde

segunda-feira, 14 de julho de 2014

[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Passeio Pedestre - Parambos

 O IV Passeio Pedestre previsto para o dia 6 de julho prometia uma boa caminhada, na companhia de muitos amigos, com as bonitas paisagens como já estamos habituados a admirar em Parambos, qualquer que seja o percurso escolhido.
Por isso, bem cedo, "rumei" até Parambos com muito entusiasmo, até porque tenho andado um pouco arredado dos caminhos de Ansiães.
Aprovei o facto de chegar cedo para "apalpar" o terreno, mas o que se via em direcção a Castanheiro e ao rio Tua não era nada prometedor em termos climatéricos, mas, tal como no dia anterior que amanheceu húmido e se compôs ao longo da manhã, o mesmo poderia acontecer, essa era pelo menos a esperança.
Perto das 8 e meia da manhã chegou o autocarro com os participantes vindos de Carrazeda de Ansiães. O número de presenças evidenciou, ou o medo ao calor do verão, ou o medo à chuva que ameaçava cair a qualquer instante.
 O pequeno almoço já estava pronto na antiga escola primária actual Centro de Convívio "A Nossa Escola". A mesa estava farta e, como já e hábito, o pequeno almoço foi um momento de convívio.
Infelizmente o tempo não melhorou e as primeiras gotas de chuva começaram a cair mal demos os primeiros passos!
Uma volta pela Rua da Figueirinha, com passagem junto ao cemitério, trouxe-nos ao centro da aldeia, numa altura em que a chuva era intensa. Ninguém acreditou que continuaria assim e seguimos pela Rua da Fonte Velha até à estrada.
Não chovia muito e assim continuou até que chegámos à Quinta da Borraceira. O problema é que, mesmo com pouca chuva, optei por não tirar fotografias, lutando  para que a água não estragasse o material fotográfico. Gosto de caminhar, mas também gosto de registar os locais por onde passo e não me foi possível.
Depois de passarmos juntos à quinta, regressámos à estrada nacional N314-1, onde nos aguardava o veículo dos Bombeiros e a equipa de apoio. Chovia com alguma intensidade e alguns dos participantes optaram por terminar aí a sua caminhada, outros, mais afoitos, teimaram em contrariar o mau tempo e seguir para o coração da serra, quase até à aldeia de Amedo.
 Esta parte do percurso, sob uma mata de castanho, foi sem dúvida a mais bonita, mas também a mais difícil. Independentemente da chuva que não parecia querer ir embora, o declive era acentuado e o suor misturou-se com a água da chuva.
Próximo de Amedo já conhecia o caminho, quer de outras caminhadas, quer de alguns passeios que já por ali fiz sozinho. Além da verdura da cobertura da serra, com uma exuberante capa de folhas, debaixo das árvores também havia uma infinidade de vida, com muito verde de musgo e algumas flores que ainda resistem.
Onde a cobertura arbórea o permitia olhar para em direcção a Areias, Pombal e Paradela deixava antever belas paisagens, não fosse a chata da chuva que teimava em cair,
Entretidos com a conversa nem demos conta do caminho percorrido, mas chegámos à Rua da Escola, em Misquel. Já não se avistavam muitos caminheiros e num grupo de 5 fizemos o restante percurso até Parambos.
Enquanto esperávamos que o almoço fosse ultimado, a chuva continuou a cair, mas já pouco nos afectou. Aproveitámos o tempo para uma vista à história do Sporting Clube de Parambos, através das fotografias e outras recordações expostas no local.
Com o almoço servido e no calor do convívio, já ninguém mais se lembrou da chuva. O arroz estava uma delícia, o vinho era bom e a companhia ainda melhor. Por fim chegou a fruta e ainda houve tempo para um café no Clube.
Quando fazíamos as despedidas eis que o sol decidiu aparecer, como que a zombar de nós! Independentemente dos contratempos, foi uma boa manhã de passeio e convívio. A comissão de Festas de S. Bartolomeu e a Junta de Freguesia estão de parabéns. Também o Café Planalto, os Bombeiros Voluntários e a Câmara Municipal (que cedeu o transporte) foram imprescindíveis para esta molhada, mas alegre caminhada.

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Publicada por Blogger às À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 7/14/2014 01:24:00 da manhã