quarta-feira, 30 de novembro de 2011

[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Cruzeiro

Cruzeiro em Seixo de Ansiães, à saída para Beira Grande.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 11/30/2011 11:30:00 AM

[À Descoberta de Vila Flor] Minha Terra é Vila Flor


I
Minha Terra é Vila Flor
Terra da minha paixão
Vá p'ra onde for
Levo-a sempre no coração.

II
És uma vila muito bela
O teu nome o indica
Chamo-te Vila Flor
O nome que bem te fica.

III
Continuas esquecida
Nesta beleza natural
És a vila mais bonita
És a vila mais bonita
Das vilas de Portugal.

Canção da autoria  mestre da Banda de Vila Flor, de nome Ribeiro, residente em Mirandela (Agosto de 1985).
Fotografia: Vila Flor 26-11-2011

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 11/30/2011 07:50:00 AM

terça-feira, 29 de novembro de 2011

[À Descoberta de Chaves] Natureza Morta I

Natureza morta com hortências e pêras e maçãs.
Travancas.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Chaves a 11/29/2011 05:22:00 PM

[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Entre duas Metas

Fui criança,
A tudo afeito;
Envolto na dança,
Saltava, brincava,
- Tudo a eito!
Livre como era,
Colorida Primavera.
- Cresci, fui gente, -
Envelheci.
E, de repente,
Olhei-me ao espelho,
- Nada do que vi, -
Antes um velho
Que não reconheci.
Meditei...
- Como quem vê o fim. -
Orei.
Braços cruzados, em mim,
Fiquei.. .
Ponto Final, - Sol posto, -
Profundos sulcos dourados,
Espinhos cravados no rosto;
Na alma, cilícios gravados.
Ponto final, - a Meta. -
No peito, o silêncio aperta!...
Agora, ó terra amada,
- Já meus anos volvidos, -
Rói meus ossos bem roídos!...
E, se um dia eu voltar,
De novo, à vida, ao nada;
Fecha-me a porta bem fechada!...

Poema da autoria de Morais Fernandes, do livro Fogo e Lágrimas 2.
Fotografia: Capela, em Felgueira, freguesia de Pinhal do Norte.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 11/29/2011 11:00:00 AM

[À Descoberta de Vila Flor] No Jardim da Saudade (1/2)

Já rolam os ventos brandos do Outono pela Natureza sonolenta além. Descem aos vales, perseguindo os ribeirinhos, brincando com os salpicos irisados de
pequenas cachoeiras, penetrando as frinchas das azenhas, que recomeçaram o trabalho de moer pão e de bucolizar os quadros campestres no chiar mansinho dos rodízios; e abanam as copas desfalcadas dos choupos das margens desprendendo-lhes as folhas, agora uma, logo outra, mais outra, e mais... e mais... que vão caindo, esmaecidas, mortas, nas ondulações da corrente, como lágrimas num rosto, a deslizar suavemente; ou poisando em espasmos nos tapetes relvados, esboços dos novos prados para os cordeirinhos pastarem plas tardinhas.
Correm as encostas como um sopro fugidio, arejando a terra revolvida pelas charruas do lavrador, que a prepararam para a sementeira do centeio, seguidas por bandos de contentes alvéloas, que empinam o rabo ao vento, enquanto debicam os vermezitos que a relha traz à tona.
Embalam os sinos das igrejinhas modestas, dispersas pelos povoados das quebradas, tomando-lhes as badaladas plangentes, escoadas nos crespúculos pelas veigas fora, até aos ouvidos dos trabalhadores da terra, que se descobrem, se inclinam e se edificam na oração das Ave-Marias.

Texto: Excerto do livro Paisagens do Norte, de Cabral Adão.
Fotografia: Por detrás da Serra (Roios)

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 11/29/2011 07:51:00 AM

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

[À Descoberta de Alfândega da Fé] Chegar a Alfândega da Fé

Esta é uma das entradas em Alfândega da Fé. Pode não ser a mais vistoso, nem a mais conhecida, mas é, como esta fotografia editada documenta, cheia de romantismo e beleza.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Alfândega da Fé a 11/28/2011 03:04:00 PM

[A Linha é Tua] Pelo Caminho-de-Ferro em Portugal


Pelo Caminho-de-Ferro em Portugal

O MCLT – Movimento Cívico pela Linha do Tua, e o MCLC – Movimento Cívico pela Linha do Corgo, irão organizar duas manifestações, no âmbito de uma série de eventos dedicados aos Vales Durienses Ameaçados.
O MCLT organizará uma manifestação com percurso entre o Centro Cultural de Mirandela e a estação de caminhos-de-ferro de Mirandela, onde convidamos cada participante a acender uma vela para depositá-la depois no cais de embarque da estação de 124 anos. Esta manifestação está marcada para as 16h30 do dia 1 de Dezembro próximo, e tem como principais objectivos não só despertar as consciências – sobretudo as que povoam o Governo em Lisboa – para a situação actual da Linha do Tua e a sua importância para o futuro da região, mas também para os factos e números que envolvem a construção da barragem do Tua.
O MCLC organizará um dia de aproximação à Linha do Corgo, que culminará na concentração no largo da estação da Régua, tendo como objectivo também chamar a atenção da sociedade civil para a situação actual da Linha do Corgo, e o seu potencial de desenvolvimento. A concentração está marcada para as 15h00 do dia 4 de Dezembro próximo.
Apesar de ambas as iniciativas apresentarem objectivos bem localizados, o convite estende-se a todas as associações, movimentos cívicos e cidadãos de todo o país, que lutam pelo caminho-de-ferro em diversas vertentes, desde a Linha do Minho à do Douro, do Ramal da Lousã e da Linha do Vouga à Linha do Oeste, e do Ramal de Cáceres e da Linha do Leste às Linhas do Sueste e Algarve.
Trinta anos de políticas desastrosas para o caminho-de-ferro em Portugal levaram-nos à miserável condição de único país da Europa Ocidental a perder passageiros na ferrovia, e agora o Plano Estratégico dos Transportes está a tentar ditar o encerramento de vias-férreas que no seu conjunto não representam sequer 3% dos prejuízos da CP, perpetuando uma farsa que lentamente levou o país a uma perigosíssima dependência das estradas.
BASTA! Esta situação é insustentável, e a má gestão sistemática de sucessivas tutelas e Conselhos de Administração da CP e da REFER não poderá passar incólume e remediada com mais encerramentos de troços ferroviários e perda de horários e outros serviços, com importância económico-social fundamental para o bem-estar da sociedade.

Pelo Caminho-de-Ferro em Portugal!
 Vila Real, 27 de Novembro de 2011

Fonte: MCLT

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Publicada por Anibal G. em A Linha é Tua a 11/28/2011 03:35:00 PM

[A Linha é Tua] Quilómetro 14º

A Linha do Tua, pouco depois da passagem por Santa Luzia. Neste local ouve uma derrocada (entre muitas outras), já há mais de uma ano. Está tudo ao abandono.

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Publicada por Anibal G. em A Linha é Tua a 11/28/2011 12:56:00 PM

[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Detalhes em Ferro (4)

Mais um bonito pormenor de um portão em ferro forjado, desta vez em Ribalonga. Estes bonitos trabalhos aparecem, quase sempre, em casas em ruínas, ou abandonadas. É pena não se valorizem estes trabalhos quer em ferro, quer em granito e se construa cada vez mais de forma incaracterística, sem identidade e sem alma. Quem despreza o seu passado, não está preparado para o futuro (porque em breve também será passado!).

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 11/28/2011 11:30:00 AM

[À Descoberta de Vila Flor] Paisagens imaginárias

Não se trata de uma imagem imaginária, mas sim uma amostra do passado e que muitos ainda têm na memória. Trata-se da zona pertencente à freguesia de Vilas Boas, com os terrenos da Quinta da Veiguinha e algumas casa de Meireles. Ao fundo, no meio da neblina está o Cachão e Frechas. Esta zona ardeu no Verão passado e eu que por aqui passei imensas vezes, fico triste com a imagem que agora apresenta. Esperamos que na próxima primavera tudo comece a ganhar de novo vida.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 11/28/2011 08:03:00 AM

domingo, 27 de novembro de 2011

[À Descoberta de Mogadouro] Vila de Ala (I)

Já algum tempo que pretendia mostrar algumas fotografias que tirei na minha longa visita a Vila de Ala, mas a oportunidade não surgiu. Esta vai ser a primeira. Publiquei-a no Flick já faz algum tempo e posso dizer que teve bastante sucesso. Espero que gostem.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Mogadouro a 11/27/2011 03:05:00 PM

[À Descoberta de Miranda do Douro] Contemplação (II)

Recordar uma passagem por Pena Branca, há alguns anos atrás.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Miranda do Douro a 11/27/2011 11:43:00 AM

[À Descoberta de Vila Flor] Medronhos

Os medronhos abundam em grande parte do concelho. Nesta altura do ano são a delícia da passarada, já que os humanos não lhe ligam muita importância. Para quem goste de coisas doces, licor de medronho é muito bom.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 11/27/2011 08:50:00 AM

[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] "Conversa" entre amigos

O cão não teve um dia fácil, embora se critique a vida de cão. Teve a tenção que merecia, como se fosse humano. Esta foi uma das cenas que presenciei em Misquel, quando visitei este povoada há alguns meses atrás.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 11/27/2011 01:57:00 AM

sábado, 26 de novembro de 2011

[À Descoberta de Chaves] Cores de Outono (I)

As cores do Outono no Jardim do Taboado, em Chaves.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Chaves a 11/26/2011 01:42:00 PM

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

[À Descoberta de Chaves] Pedra Bulideira

Já tinha ouvido falar desta pedra bulideira (ou bolideira, como a placa indica), mas nunca a tinha visto pessoalmente. Foi só à terceira passagem junto dela que me apercebi da sua localização, aliás não é difícil, uma vez que a mesma se encontra junto à povoação de nome Bolideira (freguesia de Bobadela).
Por bem esforço que fizesse não a consegui fazer mexer. Pelos vistos não é para qualquer um, uma vez que a força tem que ser aplicada num sítio específico, que poucos conhecem.
Quando voltar a passar por lá, se estiver bem alimentado, talvez consiga melhores resultados.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Chaves a 11/25/2011 05:14:00 AM

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

[À Descoberta de Vila Flor] Encontros com a História - 2

Uma imagem vale mais de que mil palavras é o que me ocorre quando vejo registos como este que hoje partilho.  Trata-se de uma fotografia restaurada digitalmente a partir do original existente no Museu Berta Cabral, em Vila Flor.
A fotografia representa a Praça da República, em dia de feira. É uma imagem para ser olhada demoradamente. Há muita coisa diferente, mas também há algumas características que ainda hoje se mantêm.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 11/24/2011 08:42:00 AM

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Molhar da giesta

31 «Por muito anos e bôs» se cantam as janeiras pelas balcoadas e escaleiras, em cantares muito antigos e arrastados, pedindo à senhora da casa que do seu banco de cortiça lhes dê um salpicão ou uma chouriça. Esta usança teve origem nas festas saturnais celebradas pelos romanos em honra de Saturno.
No dia um de Novembro fumegam as castinceiras. É o tradicional dia dos magustos. A castanha, de cuja farinha os primeiros se alimentavam, salta das brasas, sofregamente disputada. O ingénuo e, geralmente, o mais novo, ia procurar, a mandado dos outros, uma giesta molhada para apagar a fogueira. Quando regressava, as castanhas já tinham sido devoradas. Era o «molhar da giesta».

Fonte do texto: Carrazeda de Ansiães e o seu termo; José Aguiar, 1980. Edição da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 11/23/2011 09:33:00 PM

[À Descoberta de Miranda do Douro] de volta aos caminhos do planalto

06-11-2011
A caminho de Vale de Águia.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Miranda do Douro a 11/23/2011 11:01:00 AM

[À Descoberta de Vila Flor] e de repente é noite (XLIV)

Ergue as palmas de um saber feito
de resíduos de inimagináveis séculos
a este séquito de dúvidas.
Mas continua atenta aos queixumes dos choupos,
sinais da tragédia da água
a querer tornar-se seiva.
Sustenta nossas ténues certezas
com os fios do êxtase das rosas.
Não pertencemos àqueles a quem mais damos,
como os frutos silvestres.
Medem-se as oferendas pelos segredos
que revestem, não pelo que, aos sentidos,
em nudez entregam.
Cada coisa tem uma medida que completa,
perto ou longe,
o seu invisível contrário.

Poemas do Dr. João de Sá,  retirada do livro "E de repente é noite". Edição do autor; 2008.
Fotografia: frutos silvestres em carvalhos; Roios.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 11/23/2011 08:26:00 AM

domingo, 20 de novembro de 2011

[À Descoberta de Vila Flor] Flor do Mês - Novembro (2011)

Novembro não é decididamente um bom mês para procurar flores no campo. As poucas que se encontram, ou são pouco significativas, ou já falei delas em anos anteriores. Aparecem aqui, e ali alguns exemplares, nem sempre fáceis de identificar, para quem não é especialista na matéria.
Escolhi para representar o mês de Novembro de 2011 uma bonita flor, de nome vulgar boca-de-lobo
(Antirrhinum graniticum Rothm). Nas primeiras vezes que as vi pensei tratar-se de flores de jardim que algum agente de dispersão espalhou pelos campos, mas a frequência com que as tenho encontrado levou-me a pensar que são realmente espontâneas. Esta planta pertence à família das Scrophulariacea, que compreende muitos géneros e numerosas espécies que existem nos nossos campos. Dão flores bastante bonitas e possivelmente falarei delas nos meses de primavera. 
Esta espécie, tal como outras do género Antirrhinum têm uma distribuição mediterrânica com grande ênfase na Península Ibérica. Em Portugal existem 6 espécies. 
 Preferem zonas de mato, e montanhosas. Tenho-as encontrado essencialmente nas bordas dos caminhos, às vezes sobrevivendo no meio das silvas. A floração ocorre durante todo o verão, prolongando-se pelo outono e chegando ao inverno muito poucos exemplares floridos. Mas, mesmo assim, e porque se trata de flores bastante bonitas que deram origem a exemplares de jardim de muitos tamanhos e cores, parece-me interessante falar desta planta. Além do seu poder decorativo, hibridam-se com facilidade, dando origem a novas cores.
Contrariamente a muitas plantas que tenho fotografado, não encontrei, neste caso, nenhuma referência a qualquer utilização para fins medicinais. 

Novembro 2009 -
Novembro 2008 - Medronheiro (Arbutus unedo)


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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 11/20/2011 08:30:00 AM

sábado, 19 de novembro de 2011

[À Descoberta de Chaves] Ponte de Trajano

A Ponte de Trajano é os postal mais conhecido de Chaves, por isso parece-me uma boa imagem para começar mais um Blogue, este dedicado À Descoberta do concelho de Chaves.
A fotografia foi tirada em maio de 2008.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Chaves a 11/19/2011 01:06:00 PM

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Exposição Rostos Transmontanos

Desde o dia 11 e até ao dia 30 de Novembro pode ser admirada na Biblioteca Municipal de Carrazeda de Ansiães a exposição de fotografia Rostos Transmontanos, de Paulo Patoleia.
Paulo Patoleia é natural de Açoreira, Torre de Moncorvo.
A exposição mostra rostos captados em feiras e mercados do Nordeste Transmontano, alguns do concelho de Carrazeda de Ansiães.




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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 11/16/2011 08:30:00 AM

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Há mais um monumento em Zedes

O dia de ontem, 13 de novembro de 2011 será um dia para recordar na freguesia de Zedes. O facto deve-se à inauguração e bênção de um monumento religioso constituído por três cruzes em granito, formando um Calvário. A origem designação de calvário perde-se na memória dos residentes, mas tem agora mais significado. Esta designação é dada a um local situado na estrada M628 (que se inicia no lugar da Sainça, perto de Carrazeda de Ansiães e deveria terminar no Pombal, passando por Areias) a algumas centenas de metros do povoado, antes do cruzamento com a estrada M630 que segue para Pereiros.
Este ponto elevado, onde a estrada inflete para começar a descer, sempre foi conhecido pelo nome de calvário. Eu associava a designação à subida íngreme, junto ao solar da família Barbosa, mas há a possibilidade apontada por alguns de que ali tenham existido em tempos remotos algumas cruzes, simbolizando o Calvário.

O desafio foi lançado informalmente, várias vezes, pelo sr. Padre Bernardo, natural de Zedes e recebeu eco na Comissão de Festas, em funções há vários anos.
A obra nasceu, foi inaugurada e benzida pouco depois das 17 horas com a presença do sr. Padre Bernardo e do sr. Padre Belmiro, em funções na paróquia. Esteve presente um grupo de paroquianos bem como um conjunto de lanternas e a Cruz, emprestando mais solenidade à cerimónia.
A localização do monumento e a orientação das três cruzes em granito erguidas no local, tiveram como referência fatores pouco conhecidos. A localização da cruz central respeita o cruzamento de duas linhas telúricas positivas estando as duas cruzes laterais no prolongamento de uma dessas linhas (Linhas de Ley). Este recursos a campos magnéticos terrestres não é muito utilizado apesar do seu uso ser conhecido há milhares de anos no Egito e na China. Esta utilização da radiação da terra é conhecida como radiestesia mas a designação antiga é rabdomancia. O uso de bastões para detetar linhas de água é conhecido e utilizado com frequência, mas essas práticas são (ou eram) frequentes na localização e orientação das igrejas, na posição dos altares, ou mesmo na localização de monumentos megalíticos, como a anta de Zedes, que nada tem a ver com a cristandade.
 As duas árvores colocadas lateralmente ao calvário também têm o seu simbolismo. À esquerda foi deixado um carvalho, representando uma cultura pré católica, com origem céltica; à direita foi plantada uma velha oliveira, esta representando a religião católica, referida no dilúvio e no jardim das oliveiras, quer no próprio azeite que alimentava a chama nas igrejas, simbolizando a Luz.
O monumento teve um custo em dinheiro a rondar os 4 mil euros, mas houve algumas contribuições em materiais e em mão de obra. Grande parte do financiamento resultou do saldo positivo da festa do verão passado, a que se juntaram alguns donativos pecuniários. Para completar a quantia necessária recorreu-se ao levantamento de uma pequena parcela depositada no banco, resultante do saldo de festas de S. Bárbara de anos anteriores a 2011. A obra resultou do trabalho de muitas pessoas mas é de realçar o empenho do Sr. Padre Bernardo, impulsionador e acompanhante do projeto, de Eurico Carvalho, que encabeça a Comissão de Festas há vários anos e que também disponibilizou o seu trabalho (tal como o pedreiro Manuel Felix, natural de Zedes). O terreno foi cedido pela família de Jerónimo Barbosa, benfeitor a quem a freguesia tem muito a agradecer, e que homenageia com um busto colocado na centro da aldeia.
Após a bênção do monumento a assembleia regressou em procissão à Igreja Matriz onde se realizou a missa dominical.
 Para terminar o dia realizou-se um magusto, com um lanche, na sede da Associação Cultural e Recreativa de Zedes. Anoiteceu cedo e fazia muito vento e frio, pelo que foram poucos os que ficaram à volta da fogueira a ver as bilhós a rebentarem com o calor. O convívio realizou-se mais no interior do edifício onde foi servida carne assada, presunto, pão e vinho a acompanhar as tradicionais castanhas assadas. --
Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 11/14/2011 03:15:00 PM

[A Linha é Tua] Protesto em foz tua


protesto em foz tua from Quercus Porto on Vimeo.
Activistas contra buraco económico provocado pela construção das barragens

A QUERCUS, GAIA, COAGRET, AAVRT, Campo Aberto e Geota saúdam o protesto, decorrido no passado dia 6 de Novembro, alertando para os custos encapotados e avultados da construção das novas barragens, pois estas vão custar aos portugueses um valor equivalente ao actual défice de Portugal. As condições de concessão das novas grandes barragens vão criar novos custos para os consumidores e contribuintes, que vamos ter que pagar durante os 65 a 75 anos de concessão, na factura de electricidade ou através dos impostos.

É estimado que o encargo total das novas barragens para os cidadãos atinja os 16 mil milhões de euros durante a vida da concessão, ou seja 4900 Euros / família. Equivalente ao deficit actual (ver quercus.pt/​scid/​webquercus/​defaultArticleViewOne.asp?categoryID=568&articleID=3636).

Para além dos argumentos económicos, só por si suficientes para o governo suspender este projecto, a barragem de Foz Tua está a pôr em risco a classificação da UNESCO de Património da Humanidade, à paisagem do Douro Vinhateiro, esta barragem vai também destruir a centenária linha ferroviária do Tua - considerada pelo IGESPAR como tendo "um valor patrimonial de excepçãonos domínios histórico, social, técnico e paisagístico", vai destruir muito património ambiental relevante e ainda solos agrícolas e florestais.

Assim, as organizações cívicas e ambientais saúdam esta acção e alertam os novos dirigentes políticos para este atentado múltiplo:

- à economia nacional, por obrigar, numa altura de crise, ao pagamento de verbas avultadas durantes as próximas décadas;

- à biodiversidade, por destruir os últimos ecossistemas de água corrente em Portugal, por obrigar ao abate de milhares de árvores protegidas e por submergir habitats;

- ao património, porque a barragem de Foz Tua põe em sério risco a classificação do Douro Vinhateiro como Património da Humanidade pela UNESCO;

- às populações do Douro, principais sacrificadas, não só pela possível perda da distinção da UNESCO, mas porque o Douro já conta com 60 barragens e a maioria das novas barragens vai incidir sobre a bacia hidrográfica do Douro, recaindo assim no Douro a maioria dos impactes negativos;

- às populações das regiões costeiras, obrigadas a gastar milhões de euros a restaurar o areal das praias, situação para a qual contribui a retenção de sedimentos por parte das barragens;

- aos portugueses, pelas mentiras a que continuam sujeitos a respeito das barragens, pela perda de solos rentáveis, pela perda de recursos hídricos para privados, pela perda de paisagem, pela perda de desporto de águas bravas, pela perda de transportes públicos;

- à coerência energética, porque a produção líquida de energia das novas barragens será nula - como demonstrado pelo Prof. Pinto de Sá, especialista em energia do Instituto Superior Técnico, que estima que Portugal venha a ter dentro de alguns anos a electricidade mais cara do mundo (faroldeideias.com/​arquivo_farol/​index.php?programa=Biosfera&id=1193), porque as 10 barragens do Plano Nacional vão gerar apenas 3% da electricidade consumida em Portugal, porque Portugal tem aumentado em muito o consumo de electricidade sem aumentar na mesma proporção o PIB nacional (revelando-se urgente apostar na eficiência energética).

Portugal tem um potencial de poupança energética acima dos 20%, com vantagens óbvias a nível da economia, emprego e sustentabilidade, pelo que as organizações cívicas e ambientalistas em protesto na foz do Tua não aceitam a construção desta barragem nem das restantes 9 do Plano Nacional por apenas 3% da electricidade consumida e com prejuízos para o ambiente, economia e sociedade portuguesa tão avultados.

Os impactos da construção da barragem de Foz-Tua são irreversíveis – para o bolso dos cidadãos, para o património e para a natureza, e hipotecam para muitas gerações o futuro de Trás-os-Montes. É urgente um novo olhar para Trás-os-Montes e para o desenvolvimento transmontano, em particular, do Vale do Tua.

Foz Tua, 6 de Novembro de 2011

As Direcções Nacionais
Campo Aberto, AAVRT, COAGRET, GAIA, GEOTA, QUERCUS

Fonte: Vimeo.com

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Publicada por Blogger em A Linha é Tua a 11/14/2011 02:27:00 PM

[À Descoberta de Vila Flor] O V Ciclo de concertos "O Som das Musas" chegou ao fim

Terminou mais um ciclo de concertos "O Som das Musas", desta vez o V, levado a cabo no Centro Cultural, em Vila Flor. Foi um ciclo marcado por alguma contenção económica, dado o período difícil que atravessamos, mas houve uma grande preocupação em manter a qualidade e em apresentar espetáculos destinados a diferentes tipos de públicos, em eixos temáticos, apresentados como, Raíz-Identidades (fado), Concertos de Memória (música medieval, O Cancioneiro del-rei D. Dinis (1261-1325) e concerto de Jovens Talentos (música clássica).
No primeiro concerto era esperado um número elevado de espetadores, dada a frequência com que tem sido ouvido fado em Vila Flor. O facto de se ter realizado sexta-feira, dia do funeral de uma pessoa querida na vila, pode ter tido alguma influência, porque a sala não chegou a encher.
O nome do ciclo "O Som das Musas" encaixa na perfeição no espetáculo de Cuca Roseta uma vez que é uma jovem, muito bonita, e com uma voz de encantar, atributo próprio do canto das sereias. Foi uma verdadeira musa.

O segundo espetáculo, no dia 12, teve em palco o grupo La Batalla. Foi um momento único para apreciar a verdadeira música medieval, a servir de fundo às Cantigas de Amor, Cantigas de Amigo, de Escarnho e de Maldizer, algumas composta por uma figura ímpar na história de Portugal, o próprio rei D. Dinis. Não se tratando de música muito acessível a ouvidos pouco habituados, quem se deixa embeber pelo som instrumental e pelas vozes sente-se levado para a corte medieval, onde as cores e as vestes envergadas pelos executantes faziam todo o sentido.

No terceiro, e último espetáculo, a Orquestra Esproarte de Mirandela encantou o público presente. O espetáculo começou com o Concerto em Sib M. para Oboé e Orquestras, de Bach. O diálogo entre os violinos e violoncelos com o melancólico instrumento de sopro cativaram de imediato o público. A solista a foi Adriana Castanheira. O palco foi-se compondo ao longo do espetáculo, ficando completamente cheio, já com instrumentos de sopro e percussão, para a última música, Finlândia, de J. Sibelius. O maestro Humberto Delgado fez um paralelismo entre a execução da orquestra e uma açorda. Tal como numa açorda os ingredientes pimenta, azeite, alho e pão, são todos necessários para construir um todo saboroso, também numa orquestra são necessários os vários grupos de instrumentos para executar um peça musical com qualidade, com um som cheio e envolvente.
O espetáculo foi de tal maneira arrebatador que toda a gente sentiu que o tempo passou rápido e que apetecia ouvir a orquestra durante algum tempo.

No final do terceiro concerto tive o prazer de conversar com o diretor artístico do ciclo O Som das Musas, Pedro Caldeira Cabral, também fundador e diretor do grupo La Batalla.
 Este festival surgiu através de um convite pessoal do presidente da Câmara Dr. Pimentel a Caldeira Cabral, constatado o sucesso que o Festival de Música Medieval estava a ter em Carrazeda de Ansiães.
Inicialmente o ciclo O Som das Musas ocupava dois fins de semana na época das vindimas. Dirigia-se a um tipo de público já apreciador que, para além e escasso, já assistia a espetáculos semelhantes noutros locais não se conseguindo o público desejado.
Este tipo de eventos pretende criar "dinâmicas sociais e e económicas e promover o encontro entre as pessoas". Não se pode esperar despreza imediata/receita imediata, uma vez que os resultados só serão visíveis ao fim de alguns anos. Só aí se poderá fazer o verdadeiro balanço. É necessário proporcionar este tipo de ofertas com regularidade, de forma que as pessoas as vão integrando nos seus hábitos.
Houve a necessidade de fazer alguns ajustes que se traduziram no corrente ano com na realização dos concertos por altura do S. Martinho, também sempre a pensar em chamar gente a Vila Flor.
Em 2011 comemoram-se os 750 anos do nascimento de D. Dinis, rei com uma visão invulgar e com muito significado para Vila Flor, uma vez que lhe concedeu o foral em 1286. Também a ele se deve o topónimo Vila Flor, que tanto encanta os naturais e residentes. Esta vertente foi explorado no Concerto Memória.
 Para Caldeira Cabral o festival foi um sucesso. Em todos os espetáculos houve perto de duas centenas de espetadores. No primeiro dia foi possível ouvir a fabulosa voz de Cuca Roseta. Esta fadista está a ter uma carreira brilhante e, futuramente, será muito difícil voltar a traze-la a Vila Flor. No segundo concerto, com o grupo La Batalla, foi ouvida música erudita. Usando de alguma teatralidade, o grupo constituído por 8 elementos, entre músicos multi instrumentistas e cantores, conseguiu "agarrar" o público. Isso foi notório no silêncio com que as várias peças foram ouvidas. Era um espetáculo destinado a um público mais exigente, mas as expectativas foram superadas.
Quanto ao futuro do festival, quer, a autarquia quer o seu mentor; Pedro Caldeira Cabral mostraram interesse na sua continuação. Este disse mesmo já ter algumas ideias que pretende implementar numa próxima edição, negando-se, no entanto, a divulgá-las sem as ter apresentado e discutido como a Câmara Municipal, organizadora do evento.
A nós, habitantes em permanência deste Reino Maravilhoso, só nos resta desfrutar de tudo que nos for possível viver e esperar que o Som das Musas, venha outra vez alimentar-nos a alma.
Nota: Os vídeos são da Localvisão TV.

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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 11/14/2011 01:47:00 AM

terça-feira, 8 de novembro de 2011

[À Descoberta de Vila Flor] V Ciclo de Concertos “Som das Musas”

Vai acontecer no Centro Cultural, em Vila Flor, nos dia 11, 12 e 13 de Novembro o V Ciclo de Concertos "Som das Musas". Estes ciclos de concertos têm a direcção artística do músico e compositor Pedro Caldeira Cabral.
Em 2011 os espectáculos musicais vão acontecer durante 3 dias, e todos na sede de concelho. Em edições anteriores o número de espectáculos foi maior e também mais descentralizados.
Os concertos representam três géneros musicais que são o fado, a música medieval e a música clássica. Sabemos que o fado tem tido grande aceitação em Vila Flor, patente em vários espectáculos que já se realizaram. Quanto à música medieval e à música clássica a aceitação tem sido razoável, longe do desejável e não justificando o investimento. Esperamos que este ano, com menos concertos, os ouvintes sejam em maior número.
Os artistas/grupos presentes são: Cuca Roseta e Guitarristas (fado, dia 11), La Batalla (música medieval, dia 12) e Orquestra Esproarte de Mirandela (música clássica, dia13). À excepção da Orquestra Esproarte de Mirandela, que já tive o prazer de ouvir várias vezes e que, para além de ser transmontana, integra muitos jovens da região (não sei se algum do concelho). É uma referência para os que sentem vocacionados para a música, em Trás-os-Montes.
Cada vez aprecio mais a música medieval. Acho que para isso têm contribuído as feiras medievais que tenho visitado, nomeadamente em Carrazeda de Ansiães e Miranda do Douro. Posso dizer que ouço diariamente este género musical, mas numa versão bastante popular, com raízes celtas, fácil de ouvir. Penso que não será essa que será interpretada aqui.
Quanto ao fado, gosto, mas só de algum. A julgar pelas amostras que entrei no Youtube, acho que vale a pena estar presente no concerto. Se o som for este, já me contento com o acompanhamento.
Sobre o grupo La Batalla sei muito pouco. O grupo é liderado por Pedro Caldeira Cabral e já esteve no encerramento do VI Festival de Música Medieval, em Carrazeda de Ansiães, em 2007. Penso que irão interpretar música a partir do Séc. XII, usando verdadeiras réplicas dos instrumentos medievais. Aqui fica também um vídeo do grupo La Batalla.
Os concertos realizar-se-ao todos às 21 horas e 30 minutos, no Centro Cultural.

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 11/08/2011 03:09:00 PM

[A Linha é Tua] O que diz a comunicação social - Nov2011

 Outras notícias

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Publicada por Anibal G. em A Linha é Tua a 11/08/2011 11:01:00 AM

terça-feira, 1 de novembro de 2011

[À Descoberta de Vila Flor] Entre concelhos

A segunda caminhada do mês de Outubro aconteceu no dia 8 e teve um traçado bastante diferente do habitual: tratou-se de um regresso a casa. Habitualmente todos os percursos que faço a pé têm início em Vila Flor, mas desta vez a caminhada iniciou-se no concelho de Carrazeda de Ansiães, mais concretamente na aldeia de Vilarinho da Castanheira.
O cabeço onde se situa o santuário de Nossa Senhora da Assunção eleva-se a quase 850 metros de altitude e é visível de uma grande extensão do concelho de Vila Flor. No alto da capela há uma cruz de néon, azul, que assinala a posição de Vilarinho da Castanheira a muitos quilómetros de distância, durante a noite. Como é uma aldeia a que me desloco com alguma frequência, já tinha pensado em fazer a ligação entre Vilarinho e Vila Flor a pé, mas nunca tinha surgido a oportunidade.
No dia 8, pouco depois da hora de almoço, parti do fundo da aldeia do Vilarinho com ideia de caminhar até Vila Flor. Não fiz, como normalmente faço, a planificação do trajecto, nem a contabilização da distância a percorrer. Quanto mais quilómetros percorro, maiores distância me apetece percorrer, desafiando as distâncias e os limites da resistência física. O entusiasmo, a adrenalina, estão dependentes da incerteza, da aventura, caso contrário seria como caminhar em volta da barragem, para queimar algumas calorias. A única parte do percurso completamente desconhecida seria até ao Mourão.
A primeira parte do percurso foi feita ainda em território do concelho de Carrazeda de Ansiães. Orientei-me pela topografia do terreno. Sabia que as linhas de água me conduziriam junto da barragem Mourão-Valtorno. Depois de cruzar a estrada que liga Vilarinho a Castedo e Lousa, no lugar das Laceiras, encontrei com facilidade um caminho que seguia da direcção certa. Nestas paragens é tudo muito selvagem. Há alguns pinheiros e sobreiros e poucas mais marcas do homem se avistam. Uma centena de metros à direita está a linha imaginária que separa os termos de Torre de Moncorvo e de Carrazeda de Ansiães, uma vez que o de Vila Flor só se inicia mais próximo da barragem (segue depois em direcção a S. Sampainho, contornando a elevação onde se situa Alagoa).
 A certa altura deixei de encontrar o caminho! Reencontrei-o poucos metros mais adiante já em terreno ascendente, conduzindo ao Mourão. Não era um trajecto que quisesse seguir, mas era terreno conhecido e segui-o durante algum tempo. Logo que pude contornei o Mourão por sul e cheguei à Barragem.
É um local agradável, muito sossegado, onde apetece descansar, mas sabia que ainda tinha muitos quilómetros para percorrer.
 Da barragem até Seixo de Manhoses é sempre a subir. A vegetação estava seca e cheia de pó, não convidando à fotografia. Fui esgotando as reservas de água a contar em reabastecer-me na aldeia do Seixo. Já por várias vezes recolhi água em perto da fonte do Sangrinho. Desta vez não foi possível, porque o tubo de que me sirvia não corria. Até a própria fonte, de mergulho, estava praticamente seca. Nunca tinha visto a água tão baixa.
Para não voltar para trás continuei, mesmo sem água. O carreiro paralelo à ribeira do moinho, que tantas vezes tenho seguido, foi a alternativa escolhida. Depois de mais algum esforço, atingi de novo a cota dos 700 metros de altitude, pouco antes de chegar à barragem do Peneireiro. Ao chegar à barragem aproveitei para repor a água. O resto do percurso foi feito em velocidade de passeio a saborear o cair da tarde.
 Fazem-se os arranjos (quase) finais nos acessos ao IC5. Os caminhos que percorri nos últimos 5 anos já não existem. Sinto um misto de tristeza e de saudade. Nada será como antes e as novas estradas vão permitir-nos chegar mais depressa, mas, cada vez vamos ter mais falta de tempo.

Percurso:
GPSies - VilarinhoCastanheira_VilaFlor

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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 11/01/2011 08:30:00 AM