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terça-feira, 23 de abril de 2013
[À Descoberta de Alfândega da Fé] Comemorações 25 de abril de 2013
PROGRAMA:
09.00h | Hastear da Bandeira [Câmara Municipal]
09.30h | Assembleia Municipal [Auditório | CCA]
14.00h | Jogos Tradicionais [Recinto Municipal de Feiras]
Organização: Junta de Freguesia de Alfândega da Fé
15.00h | Ginástica Acrobática [Recinto Municipal de Feiras]
ARCA | Associação Recreativa e Cultural da Azenha
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Alfândega da Fé a 4/23/2013 12:30:00 AM
segunda-feira, 22 de abril de 2013
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Pinhal do Norte - Trilho do Vale do Tua
No dia 14 de abril, na aldeia de Pinhal do Norte, teve lugar mais uma caminhada "por terras de Carrazeda de Ansiães". Depois de ter estado ausente de algumas realizações do género, por incompatibilidade de agenda, foi com grande entusiasmo que voltei ao concelho, para percorrer a pé mais um cantinho.
O nome escolhido "Trilho do Vale do Tua" fez-me sonhar com o rio Tua, a linha do comboio, com o apeadeiro do Tralhão e a estação de Brunheda. O mês de abril é um mês de vegetação em explosão e qualquer que seja o percurso tem, de certeza, muitas paisagens bonitas, espécies vegetais floridas e rochas grotescas, isto para não falar da companhia dos companheiros de outras caminhadas, de quem já sentia saudades.
Como pretendia continuar a tarde de domingo em Pombal, na XIX Prova de Vinhos, fui em carro próprio até ao Pinhal do Norte, onde pensava chegar primeiro que o grosso das pessoas. Enganei-me. Quando cheguei ao largo do Terreiro já aí estava uma pequena multidão e a azáfama era enorme. Foi com satisfação que revi tanta gente amiga, que já não via há algum tempo (mas mantemo-nos mais ou menos próximos via Internet no Facebook).
As mesas encheram-se para o pequeno almoço. Estes "mata-bichos" bem servidos são já uma característica destas caminhadas. Alguns comem outros poupam-se, para se manterem mais leves. Estou em crer que a grande maioria das pessoas não se preocupa muito com a "linha"; com a saúde sim, mas com a "linha" não.
O "pelotão" partiu pela rua de S. Bartolomeu para a Igreja Matriz. Apressei-me para lá entrar, mas estava fechada. Subimos à estrada N314-1 e tomámos uma caminho em direção ao rio Tua. Esta parte do percurso já era nossa conhecida de III Rota das Maias - realizada em Maio de 2012. Pouco depois abandonámos esse trajeto e seguimos em direção à Quinta do Tralhão.
Estava convencido que desceríamos à linha do Tua e seguiríamos por ela até Brunheda, mas enganei-me. Mal vimos a linha e o rio também ficou a grande distância.
A vegetação espontânea estava em plena floração e abundavam cores e perfumes por todo o lado. Pela primeira vez nestas caminhadas "esqueci-me" das fotografias e fiz quase todo o percurso a conversar com outros caminhantes.
Passámos junto a uma formação rochosa onde era possível "ouvir" os sinos de Braga. A mesma "sinfonia" e o mesma tradição acontece em muitos outros locais. Não sei se houve alguém a cair na "esparrela". Se alguém mais inocente encosta a à rocha logo é empurra violentamente contra ela, fazendo "ouvir" sinos e outras campainhas, acompanhadas por alguma dor de cabeça.
Também vi de longe uma rocha de que já tinha ouvido falar. É conhecida pela Capela do Diabo. É uma formação natural que parece formar uma nave, ao estilo de uma capela-mor de uma igreja. Não a imaginava tão grande nem tão perfeita. A capela e os "Sinos de Braga" são referidos por Alexandre Parafita no seu livro Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2.
A extensa e promissora Quinta do Tralhão mostrava sinais do mais completo abandono. As vinhas em socalco, ainda jovens e cheias de força para produzirem uvas, não foram podadas! No coração das vinhas começámos a rota ascendente, encosta acima, num passo mais cadenciado e ofegante.
Atingimos o traçado do IC5 e avistámos a obra admirável que é a ponte sobre o rio. Lembro-me que há muitos anos atrás as pessoas iam a Brunheda só para verem a ponte altíssima que construiram sobre o rio Tua. Essa ponte comparada com a que a agora foi construida para o IC5 parece um brinquedo.
Avistámos as casas de Brunheda. Desviei-me um pouco do percurso seguindo com algumas pessoas por um caminho rural que nos pareceu mais bonito para acedermos à aldeia. Entrámos pela sua zona mais a poente, onde existe uma fonte antiga e uns bonitos tanques que já fotografei há alguns anos atrás.
Como sabia que havia muita gente para trás (e ainda nem sequer era meio dia) aproveitei para fazer um passeio por algumas ruas da aldeia. A igreja estava fechada. Tenho pena de não a ter podido ver porque é das poucas do concelho onde nunca entrei.
O almoço foi servido na antiga escola Primária. À distância já cheirava a carne assada e as mesas já nos esperavam quase prontas. A caminhada teve perto de 200 participantes e não foi fácil saciar tanta boca. Inicialmente cada travessa de carne assada colocada na mesa desaparecia num piscar de olhos, mas passado algum tempo já se viam tabuleiros cheios. A refeição iniciou-se com a sopa, continuou com carne assada (barriga, e fêveras de porco e frango no churrasco) e salada de alface. Havia bom pão, melhor vinho e fruta para o final.
Ainda houve tempo para um café no bar do Sport Brunheda Benfica, que funciona na escola. Pouco depois o autocarro partia para Pinhal do Norte. Apanhei a primeira viagem, porque queria estar no Pombal antes das portas do salão se abrirem para a Prova de Vinho.
Em termos de balanço, ocorrem-me os seguintes comentários:
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 4/22/2013 10:38:00 PM
O nome escolhido "Trilho do Vale do Tua" fez-me sonhar com o rio Tua, a linha do comboio, com o apeadeiro do Tralhão e a estação de Brunheda. O mês de abril é um mês de vegetação em explosão e qualquer que seja o percurso tem, de certeza, muitas paisagens bonitas, espécies vegetais floridas e rochas grotescas, isto para não falar da companhia dos companheiros de outras caminhadas, de quem já sentia saudades.
Como pretendia continuar a tarde de domingo em Pombal, na XIX Prova de Vinhos, fui em carro próprio até ao Pinhal do Norte, onde pensava chegar primeiro que o grosso das pessoas. Enganei-me. Quando cheguei ao largo do Terreiro já aí estava uma pequena multidão e a azáfama era enorme. Foi com satisfação que revi tanta gente amiga, que já não via há algum tempo (mas mantemo-nos mais ou menos próximos via Internet no Facebook).
As mesas encheram-se para o pequeno almoço. Estes "mata-bichos" bem servidos são já uma característica destas caminhadas. Alguns comem outros poupam-se, para se manterem mais leves. Estou em crer que a grande maioria das pessoas não se preocupa muito com a "linha"; com a saúde sim, mas com a "linha" não.
O "pelotão" partiu pela rua de S. Bartolomeu para a Igreja Matriz. Apressei-me para lá entrar, mas estava fechada. Subimos à estrada N314-1 e tomámos uma caminho em direção ao rio Tua. Esta parte do percurso já era nossa conhecida de III Rota das Maias - realizada em Maio de 2012. Pouco depois abandonámos esse trajeto e seguimos em direção à Quinta do Tralhão.
Estava convencido que desceríamos à linha do Tua e seguiríamos por ela até Brunheda, mas enganei-me. Mal vimos a linha e o rio também ficou a grande distância.
A vegetação espontânea estava em plena floração e abundavam cores e perfumes por todo o lado. Pela primeira vez nestas caminhadas "esqueci-me" das fotografias e fiz quase todo o percurso a conversar com outros caminhantes.
Passámos junto a uma formação rochosa onde era possível "ouvir" os sinos de Braga. A mesma "sinfonia" e o mesma tradição acontece em muitos outros locais. Não sei se houve alguém a cair na "esparrela". Se alguém mais inocente encosta a à rocha logo é empurra violentamente contra ela, fazendo "ouvir" sinos e outras campainhas, acompanhadas por alguma dor de cabeça.
Também vi de longe uma rocha de que já tinha ouvido falar. É conhecida pela Capela do Diabo. É uma formação natural que parece formar uma nave, ao estilo de uma capela-mor de uma igreja. Não a imaginava tão grande nem tão perfeita. A capela e os "Sinos de Braga" são referidos por Alexandre Parafita no seu livro Património Imaterial do Douro (Narrações Orais), Vol. 2.
A extensa e promissora Quinta do Tralhão mostrava sinais do mais completo abandono. As vinhas em socalco, ainda jovens e cheias de força para produzirem uvas, não foram podadas! No coração das vinhas começámos a rota ascendente, encosta acima, num passo mais cadenciado e ofegante.
Atingimos o traçado do IC5 e avistámos a obra admirável que é a ponte sobre o rio. Lembro-me que há muitos anos atrás as pessoas iam a Brunheda só para verem a ponte altíssima que construiram sobre o rio Tua. Essa ponte comparada com a que a agora foi construida para o IC5 parece um brinquedo.
Avistámos as casas de Brunheda. Desviei-me um pouco do percurso seguindo com algumas pessoas por um caminho rural que nos pareceu mais bonito para acedermos à aldeia. Entrámos pela sua zona mais a poente, onde existe uma fonte antiga e uns bonitos tanques que já fotografei há alguns anos atrás.
Como sabia que havia muita gente para trás (e ainda nem sequer era meio dia) aproveitei para fazer um passeio por algumas ruas da aldeia. A igreja estava fechada. Tenho pena de não a ter podido ver porque é das poucas do concelho onde nunca entrei.
O almoço foi servido na antiga escola Primária. À distância já cheirava a carne assada e as mesas já nos esperavam quase prontas. A caminhada teve perto de 200 participantes e não foi fácil saciar tanta boca. Inicialmente cada travessa de carne assada colocada na mesa desaparecia num piscar de olhos, mas passado algum tempo já se viam tabuleiros cheios. A refeição iniciou-se com a sopa, continuou com carne assada (barriga, e fêveras de porco e frango no churrasco) e salada de alface. Havia bom pão, melhor vinho e fruta para o final.
Ainda houve tempo para um café no bar do Sport Brunheda Benfica, que funciona na escola. Pouco depois o autocarro partia para Pinhal do Norte. Apanhei a primeira viagem, porque queria estar no Pombal antes das portas do salão se abrirem para a Prova de Vinho.
Em termos de balanço, ocorrem-me os seguintes comentários:
- Para mim a caminhada foi curta, à volta de 8,5 km, que foram percorridos em pouco tempo.
- O dia esteve bom para caminhar: um sol bonito mas um ar fresquito que ajudou a manter a boa disposição.
- Foi bom ver tanta gente a caminhar. Havia mesmo um grupo de caminheiros de Valpaços! É bom que estes eventos comecem a cativar gente de fora que queira conhecer o concelho.
- Gostaria de encontrar as capelas e as igrejas abertas; esta é uma oportunidade única de mostrar o património de cada aldeia.
- Parece-me que devia haver pontos intermédios, ao longo do percurso, onde o grupo se se reagrupava. Não acho que os participantes devam ir todos os monte, mas também não devem ir muito dispersos.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 4/22/2013 10:38:00 PM
sábado, 20 de abril de 2013
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] XIX Prova de Vinho em Pombal
No dia 14 realizou-se em Pombal, no concelho de Carrazeda de Ansiães XIX Prova de Vinho.
Este evento organizado pela ARCPA (Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães) destina-se a promover os vinhos da freguesia, conhecida por produzir vinhos de excelente qualidade, principalmente os brancos.
Nesta edição estiveram representados perto de 30 produtores, que disponibilizaram gratuitamente os seus vinhos para a prova. O acesso à prova era livre, mediante a compra de um copo, que custava 2,5€ ao público em geral e 1€ aos sócios da ARCPA.
Para acompanhar os vinhos a Associação recheou as mesas com pão, azeitonas, queijo, folar, batatas fritas, presunto, chouriço, bolos de bacalhau, rissões, frutos secos, bolachas, etc., tudo em quantidades consideráveis, porque o vinho "cai mal" em estômagos vazios.
Desengane-se quem pensa que o evento atraiu apenas "bons copos". As primeiras pessoas a entrarem no recinto foram nada mais nada menos que idosas, que aproveitaram os poucos lugares sentados reservados para os produtores e seus próximos. A tarde adivinhava-se longa e uma cadeira deu imenso jeito.
Não faltou também a animação musical, a cargo do Rancho Folclórico de Carrazeda de Ansiães. O rancho subiu ao palco e executou várias danças, algumas executadas pela sua secção mais jovem, mas que já demonstram um bom desempenho, para a sua tenra idade.
A festa de boa comida, melhor bebida e música popular durou toda a tarde. No final a Presidente da Associação agradeceu a presença de todos, em especial os produtores de vinho presentes e chamou-os ao palco para receberam um certificado de presença e alguns produtos fitosanitários.
Contrariamente ao que se passou em algumas edições anteriores, não houve a vertente concurso, com distinção dos melhores vinhos. A recolha de amostra, a sua análise numa instituição reconhecida como a Casa do Douro e o feedback dado aos produtores sobre as características do seu vinho com as análises e uma ficha de prova constituíram um elemento importante no melhoramento dos vinhos, ano após ano. Não sei se não se fez essa colheita de amostras, mas pelo menos não foi visível no evento que que tal tenha acontecido.
Esta prova de vinhos proporcionou um um excelente convívio às gentes da aldeia, mas também uma oportunidade de negócio. Estiveram presentes pessoas vindas de todos o concelho e da região, muitos para provarem, mas também potenciais compradores, que bem falta fazem. O Pombal produz bastante vinho, de qualidade, mas tem grandes dificuldades em escoar o produto. Eventos deste são de crucial importância.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 4/20/2013 11:44:00 PM
Este evento organizado pela ARCPA (Associação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães) destina-se a promover os vinhos da freguesia, conhecida por produzir vinhos de excelente qualidade, principalmente os brancos.
Nesta edição estiveram representados perto de 30 produtores, que disponibilizaram gratuitamente os seus vinhos para a prova. O acesso à prova era livre, mediante a compra de um copo, que custava 2,5€ ao público em geral e 1€ aos sócios da ARCPA.
Para acompanhar os vinhos a Associação recheou as mesas com pão, azeitonas, queijo, folar, batatas fritas, presunto, chouriço, bolos de bacalhau, rissões, frutos secos, bolachas, etc., tudo em quantidades consideráveis, porque o vinho "cai mal" em estômagos vazios.
Desengane-se quem pensa que o evento atraiu apenas "bons copos". As primeiras pessoas a entrarem no recinto foram nada mais nada menos que idosas, que aproveitaram os poucos lugares sentados reservados para os produtores e seus próximos. A tarde adivinhava-se longa e uma cadeira deu imenso jeito.
Não faltou também a animação musical, a cargo do Rancho Folclórico de Carrazeda de Ansiães. O rancho subiu ao palco e executou várias danças, algumas executadas pela sua secção mais jovem, mas que já demonstram um bom desempenho, para a sua tenra idade.
A festa de boa comida, melhor bebida e música popular durou toda a tarde. No final a Presidente da Associação agradeceu a presença de todos, em especial os produtores de vinho presentes e chamou-os ao palco para receberam um certificado de presença e alguns produtos fitosanitários.
Contrariamente ao que se passou em algumas edições anteriores, não houve a vertente concurso, com distinção dos melhores vinhos. A recolha de amostra, a sua análise numa instituição reconhecida como a Casa do Douro e o feedback dado aos produtores sobre as características do seu vinho com as análises e uma ficha de prova constituíram um elemento importante no melhoramento dos vinhos, ano após ano. Não sei se não se fez essa colheita de amostras, mas pelo menos não foi visível no evento que que tal tenha acontecido.
Esta prova de vinhos proporcionou um um excelente convívio às gentes da aldeia, mas também uma oportunidade de negócio. Estiveram presentes pessoas vindas de todos o concelho e da região, muitos para provarem, mas também potenciais compradores, que bem falta fazem. O Pombal produz bastante vinho, de qualidade, mas tem grandes dificuldades em escoar o produto. Eventos deste são de crucial importância.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 4/20/2013 11:44:00 PM
domingo, 14 de abril de 2013
[À Descoberta de Valpaços] Feira do Folar de Valpaços - Fotografias 5
Fotografias de alguns expositores de vinhos da Feira do Folar de Valpaços que teve lugar a 22, 23 e 24 de março.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Valpaços a 4/13/2013 06:30:00 PM
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Valpaços a 4/13/2013 06:30:00 PM
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Valpaços
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Capela de S. Marinha - Pinhal do Norte
Capela de Santa Marinha situada fora do povoado de Pinhal do Norte, no concelho de Carrazeda de Ansiães).
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 4/14/2013 01:58:00 AM
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 4/14/2013 01:58:00 AM
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5140 Carrazeda de Ansiães,
Fotografias,
Pinhal do Norte
[À Descoberta de Vila Flor] Pedra Luz - Macedinho
No dia 2 de março parti para mais uma dessas caminhadas tendo como destino o marco geodésico Pedra Luz. Este marco está no termo de Macedinho, freguesia da Trindade, embora a aldeia mais próxima seja mesmo Vale da Sancha, pertencente ao concelho de Mirandela.
Não foi a minha primeira caminhada a este marco geodésico, mas é um dos mais distantes de Vila Flor, pelo que dá uma bela caminhada. Tenho evitado os percursos para essa zona porque constou-se que existiam inúmeros cães vadios nas imediações do Aterro Sanitário, que dormem por ali nas cavidades das rochas. Dizem que são agressivos e ainda bem que nunca me cruzei com eles.
Com um ano tão chuvoso fui surpreendido por um bonito dia de sol. Subi às Capelinhas a admirar a Vila a acordar às primeiras horas da manhã. O meu destino era Roios. Além de se encontrar geograficamente no meu caminho, pretendia encontrar mais algumas Caches (do Geocaching, desporto de que já prometi falar mais tarde). Curiosamente Roios é uma aldeia pequena mas há à volta da dela 3 locais sinalizados, coisa que nem a vila tem!
O primeiro foi difícil encontrá-lo, uma vez que as coordenadas são previamente conhecidas. Do segundo não achei qualquer rasto; desisti do terceiro porque havia gente por perto e não achariam normal ver-me a espreitar nos buracos das paredes ou debaixo das pedras,
Cortaram as árvores que estavam no adro da capela de Nossa Senhora da Graça, em Roios. Eu sou a favor de tudo o tipo de verdura mas possivelmente estariam a pôr em risco o muro. Não gostei tanto de ver a capela assim "despida". Espero que plantem outras que não cresçam tanto, porque a sombra naquele local é muito agradável.
Atravessei a aldeia passando junto da igreja e segui em direção ao cemitério. Segui depois pelo caminho tantas vezes palmilhado serra acima para o Maragôto. Nos primeiros dias de março ainda havia muitas amendoeiras com flores. Não faltaram motivos para algumas fotografias entre as amendoeiras, oliveiras ou urzes.
O meu receio de encontrar algum curso de água que me impedisse de passar não se verificou. Apesar da chuva, todos os cursos de água não passavam de pequenos regatos.
Antes de chegar a Vale Frechoso voltaram as amendoeiras em flor. Encontrei também um daquelas antigas cabanas (carretos) que os pastores usavam para dormirem. Não sei se ainda é utilizado mas trouxe-me memórias de infância. Aquelas cabanas alimentaram a minha imaginação, só não pensei que ainda havia de dormir muitas vezes em estruturas muito mais frágeis do que aquelas.
Quando atravesso Vale Frechoso raramente encontro alguém. Cheguei à igreja matriz e tinha várias alternativas para continuar o percurso. Escolhi seguir até à capela de Nossa Senhora de Lurdes, continuar pela estrada durante mais algum tempo, depois seguir por um caminho até aos Barreiros e passar pelo lado de baixo da Penha dos Corvos.
Para não utilizar o mesmo caminho de caminhadas anteriores desviei-me um pouco mais para norte, o que me afastou um pouco do meu objetivo. O caminho dirigia-se para Vale da Sancha e a certa altura tive que o abandonar. Felizmente há uma linha de alta tenção que passa por ali e tinham andado a cortar o mato por debaixo da linha. Parecia uma "autoestrada" em plena montanha mas não era fácil caminhar sobre as estevas cortadas de fresco. Não me consegui esquecer que um ramo daqueles já uma vez me atravessou a bota espetando-se no meu pé!
O reencontro com o marco geodésico Pedra Luz não foi tão entusiasmante como estava à espera. Já era tarde e estava bastante cansado. O lugar é fantástico, bem a fazer jus ao nome. A formação quartizítica é enorme e vê-se a grande distância, até do Cabeço! O marco geodésico está no topo deste morro. Toda esta área envolvente tem formações rochosas invulgares e há grandes extensões de perfurações de explorações mineiras e de sondagens. Algumas das minas são da altura do império romano mas há sondagens com alguns meses, para não dizer semanas.
Não é só nas rochas que esta zona é privilegiada. Também na flora tenho encontrado algumas espécies que não encontro noutros locais do concelho. Por isso percorri alguns carreiros em busca dos ramos de raposa (peonia ou rosa albardeira, como também são chamadas). Os pés que eu tenho em casa estavam a rebentar em força e queria vê-las na natureza. Ainda estavam muito atrasadas, não apresentando ainda os botões das rosas.
Fiz um último esforço para descer até à aldeia de Macedinho, onde já me esperava o carro para voltar a Vila Flor. Esperava ainda fazer algumas fotografias na aldeia mas o cansaço e o adiantado da hora (já passava das duas da tarde) inviabilizaram essa minha pretensão.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/14/2013 12:57:00 AM
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quinta-feira, 11 de abril de 2013
[À Descoberta de Miranda do Douro] Ninho de cegonha
Ninho de cegonha no Palancar (Miranda do Douro). Infelizmente a árvore já estava velha e acabou por cair. Não sei se o casal de cegonhas nidificou nas imediações ou se se mudou para outro local.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Miranda do Douro a 4/11/2013 01:13:00 AM
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Miranda do Douro a 4/11/2013 01:13:00 AM
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Palancar
[À Descoberta de Alijó] Amieiro (03)
No interior do casario do Amieiro, rodeada de terras adequadas para o cultivo de laranjeiras e oliveiras, descobrimos que, além de uma fonte de duas bicas em cantaria, existem a capelinha de Santo António e, na quinta do Dr. João C. Noronha, a capela particular erguida em honra de Nossa Senhora da Conceição.
A Capela de Nossa Senhora da Conceição terá sido construída em finais do século XVIII. Em 1758, de acordo com as Memórias Paroquiais, ainda não o tinha sido. É um templo maneirista, de planta longitudinal simples, com nave e capela-mor. A fachada principal termina em empena truncada por sineira e é rasgada por um portal de verga reta.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Alijó a 4/11/2013 01:02:00 AM
A Capela de Nossa Senhora da Conceição terá sido construída em finais do século XVIII. Em 1758, de acordo com as Memórias Paroquiais, ainda não o tinha sido. É um templo maneirista, de planta longitudinal simples, com nave e capela-mor. A fachada principal termina em empena truncada por sineira e é rasgada por um portal de verga reta.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Alijó a 4/11/2013 01:02:00 AM
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Amieiro,
Fotografias,
Património
[À Descoberta de Alfândega da Fé] Eucísia
Vista parcial da aldeia de Eucísia, no concelho de Alfândega da Fé.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Alfândega da Fé a 4/11/2013 12:47:00 AM
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Alfândega da Fé a 4/11/2013 12:47:00 AM
[À Descoberta de Vila Flor] Pelourinho de Freixiel
Trata-se de um pelourinho manuelino erguido sobre um soco quadrado de quatro degraus que compensam o desnível do terreno. A coluna, de base quadrangular com os cantos chanfrados, tem, junto à base, uma argola esculpida. O fuste, de 6,42 m de altura, é hexagonal e tem no seu topo as arestas decoradas com florões, de modo a transformar o hexágono em quadrado. O capitel, paralelepipédico com os cantos chanfrados, tem as faces parcialmente côncavas, decoradas com florões e outros motivos. O remate é igualmente paralelepipédico, e ostenta numa face as armas nacionais e nas outras símbolos heráldicos, hoje pouco perceptíveis; é encimado por uma pequena pirâmide.
Acesso: EN 314 de Vila Flor para Abreiro, cruzamento à esquerda para Freixiel. Rua do do Pelourinho.
Proteção: Imóvel de Interesse Público, Dec. nº 23 122, DG 231 de 11 Outubro 1933
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/11/2013 12:39:00 AM
Acesso: EN 314 de Vila Flor para Abreiro, cruzamento à esquerda para Freixiel. Rua do do Pelourinho.
Proteção: Imóvel de Interesse Público, Dec. nº 23 122, DG 231 de 11 Outubro 1933
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/11/2013 12:39:00 AM
[À Descoberta de Torre de Moncorvo] Feira Medieval 2013 - Fotografias 4
Fotografias da Feira Medieval que teve lugar no dia 15 de março em Torre de Moncorvo.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Torre de Moncorvo a 4/11/2013 12:08:00 AM
[À Descoberta de Valpaços] Feira do Folar de Valpaços - Fotografias 4
Fotografias de alguns expositores da Feira do Folar de Valpaços que teve lugar a 22, 23 e 24 de março.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Valpaços a 4/10/2013 04:00:00 PM
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