Altar da Capela de Santo António, na freguesia do Larinho. A maior parte do espaço é ocupado por um tríptico. Uma das imagens mais curiosas está no lado direito da capela e tem representada um ser demoníaco!
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Torre de Moncorvo a 2/29/2012 01:45:00 PM
Concelho:
Carrazeda de Ansiães | Vila Flor | Miranda do Douro | Mogadouro | Torre de Moncorvo | Freixo de E.C. | Alfândega da Fé | |
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Bairro do Carvalho, Zedes
Vista parcial de Zedes, com o Bairro do Carvalho e a Rua do Vale (incorretamente assinalada como Rua do Val). Foi numa destas casas que eu nasci e noutra que eu cresci. O espaço envolvente, o Pinheiro, a Carvalhal, a Murada, o Vale, etc. ajudaram a moldar este gosto pela natureza que ainda hoje tenho.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/29/2012 11:18:00 AM
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/29/2012 11:18:00 AM
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Zedes
[À Descoberta de Vila Flor] Peregrinações - Capela do Santíssimo Sacramento (Assares)
Bem que gostaria de visitar Assares mais vezes, mas, dada a localização da aldeia, é dos locais do concelho que menos conheço. Não estou a falar nas dificuldades em chegar à aldeia de carro, nisso até está bem servida, mas estou a falar sobretudo a pé ou de bicicleta (sem ser pela estrada). Por isso foi com bastante entusiasmo que no início de janeiro parti para uma "Peregrinação" até Assares.
As dificuldades seriam, mais uma vez, as zonas com arame farpado em território de Vale Frechoso e ... o nevoeiro. Este espreitava lá do vale, subindo de vez em quando até aos pontos mais altos, quer assomando-se vindo do Cachão, quer estendendo-se por Sampaio ameaçando inundar todo o vale.
Subimos às capelinhas (eu e o colega de caminhadas Helder Magueta). Os caminhos por detrás da serra já são bem nossos conhecidos e fazemos os possíveis por variar o percurso. Curiosamente, os cogumelos que procurei sem sucesso em novembro e dezembro, vim a encontrá-los em janeiro e fevereiro! A falta de chuva atrasou o seu desenvolvimento, mas havia grande quantidade.
Depois de passarmos Roios decidimos seguir um pouco mais para norte do que o habitual. A ideia era fazer todo o caminho que vai da aldeia até à Quinta do Galego quase junto da estrada que segue para a Trindade. É um caminho que já fiz muitas vezes sozinho, mas que nunca foi feito desde que começaram as "Peregrinações". Estávamos a mais de 600 metros de altitude, quando queríamos descer perto dos 200, em Assares.
Pouco depois de deixar-mos a referida quinta, havia duas hipótese de percurso: seguir por um dos caminhos habitais até Vale Frechoso e depois seguir para Assares; tentar descobrir um caminho mais em linha reta passando pela Quinta de Sto Estêvão e pela Quinta do Prado. Este último tinha muito mais lógica (e aventura) e acabámos por optar por ele. A questão que nos preocupava era se conseguiríamos contornar a o arame farpado da Quinta de Sto Estêvão, porque os caminhos por aqui não abundam. O caminho que seguimos era muito bom e estava e mostrava ser muito utilizado, mas, de repente, acabou junto a uma cerca. O que temíamos vei-o a acontecer.
As alternativas aram voltar para trás e ir até Vale Frechoso ou tentar contornar a cerca pelo sul, junto à pequena Barragem da Laça. É um local de má memória, e, mais uma vez revelou-se uma zona difícil. A única coisa favorável foi o facto do nevoeiro não nos ocultar a paisagem, permitindo-nos alguma orientação, caso contrário nunca teríamos podido seguir em frente.
Respirámos de alivio quando nos encontrámos junto à Ribeira das Duas Quintas, já em terrenos da Quinta do Prado. Para não cometermos o mesmo erro que me levou a Lodões na caminhada que fiz no dia 26 de novembro, quando pretendia chegar a Santa Comba, aventurámo-nos mais para o interior da quinta. A certa altura foi quase impossível evitar passar pelas habitações no centro da quinta. ´Foi uma coisa que não nos agradou, porque não é bonito invadir propriedade privada e também pode ser perigoso. A nossa sorte foi que fomos avistados a grande distância por um responsável pela quinta, que foi ter connosco. Havia quase meia dúzia de enormes cães que não sei o que nos teriam feito se nos aproximássemos sem a presença do responsável. Até assim nos arrepiámos.
Um pouco mais à frente, nos limites da Quinta do Prado decorria uma batida ao javali. Esta era outra situação que não contávamos encontrar. Começámos a fazer as caminhadas ao sábado precisamente para evitar a caça ao tordo, que acontece ao domingo! Felizmente que não tivemos que passar onde decorria a batida, limitando-nos a contornar um dos caçadores que estava numa das portas mais a sul.
Neste ponto encontram-se os caminhos que vêm da quinta e o que vem de Vale Frechoso, pelo Alto da Vinha, seguindo juntos até Assares. De repente o vale abriu-se a nossos pés!
O caminho era bom (e sem barreiras!). Em poucos minutos chegámos à aldeia depois de passarmos sobre uma ponte que atravessa o IP2.
Estava na hora de almoço e não se via ninguém na rua. Constatei, mais uma vez que as rolas turcas gostam muito de Asares. Voam aos bando de um edifício para outro, mesmo no centro da aldeia, onde um enigmático edifício chama à atenção. É um edifício novo, que foi construido penso que para museu! Está terminado e ... vazio, há vários anos. Assares é uma das mais pequenas aldeias do concelho, mas ainda terá gente capaz de dar vida a este edifício, sendo museu ou outra coisa qualquer. Entretanto, espera-se não sei pelo quê.
A capela que era o nosso destino está mesmo no centro da aldeia e não foi difícil dar com ela. Esta capela tem funcionado como matriz. Segundo Cristiano Morais o altar é do Séc. XVII e pertencia a uma antiga matriz que caiu. Esta capela foi reconstruida em meados do Séc. XVIII. O exterior é muito simples chamando apenas à atenção a data escrita em numeração romana na padieira da porta MDCCLXXVII, um pequeno óculo em granito, encimado por uma cruz e a torre sineira, central, pequena, e muito elegante (com dois pináculos e uma cruz). Já houve por cima da padieira uma pedra saliente com o ano 1777 gravado, mas curiosamente já não está lá!
É no interior da capela que está a sua riqueza. As imagens são quase todas muito antigas. Uma das mais recentes tem lugar de destaque no único altar lateral (de 1905) que existe, o Sagrado Coração de Jesus. O altar central é uma bela peça em talha. O dourado já não brilha, mas adivinha-se que seria esplêndido. É possível que alguns elementos possam ter sido acrescentados ao altar original. como uma pomba dourada e um quadro representando o Sagrado Coração de Jesus. Na porta do sacrário está representado um cordeiro. Tratando-se de uma capela dedicada o culto do Santíssimo Sacramento esperava encontrar símbolos identificativos desse culto, mas não são evidentes. Possivelmente por cima do sacrário, onde agora está uma cruz com Cristo Crucificado devia ser colocada a custódia ou ostensório, com a hóstia consagrada. O próprio desenho envolvente, em estrela, fazendo lembrar uma custódia, vem reforçar esta minha ideia.
A poucos metros da frente da capela, orientada a nascente, há um cruzeiro em granito, num patamar elevado em relação ao largo onde há um fontanário e tanques para lavar. Ainda estavam no centro do largo os restos da fogueira do Natal.
A nossa caminhada terminou perto da antiga Escola Primária, onde há umas alminhas que gosto sempre de visitar, porque são um caso único de conservação no concelho.
Regressámos a Vila Flor de carro.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/29/2012 07:19:00 AM
As dificuldades seriam, mais uma vez, as zonas com arame farpado em território de Vale Frechoso e ... o nevoeiro. Este espreitava lá do vale, subindo de vez em quando até aos pontos mais altos, quer assomando-se vindo do Cachão, quer estendendo-se por Sampaio ameaçando inundar todo o vale.
Subimos às capelinhas (eu e o colega de caminhadas Helder Magueta). Os caminhos por detrás da serra já são bem nossos conhecidos e fazemos os possíveis por variar o percurso. Curiosamente, os cogumelos que procurei sem sucesso em novembro e dezembro, vim a encontrá-los em janeiro e fevereiro! A falta de chuva atrasou o seu desenvolvimento, mas havia grande quantidade.
Depois de passarmos Roios decidimos seguir um pouco mais para norte do que o habitual. A ideia era fazer todo o caminho que vai da aldeia até à Quinta do Galego quase junto da estrada que segue para a Trindade. É um caminho que já fiz muitas vezes sozinho, mas que nunca foi feito desde que começaram as "Peregrinações". Estávamos a mais de 600 metros de altitude, quando queríamos descer perto dos 200, em Assares.
Pouco depois de deixar-mos a referida quinta, havia duas hipótese de percurso: seguir por um dos caminhos habitais até Vale Frechoso e depois seguir para Assares; tentar descobrir um caminho mais em linha reta passando pela Quinta de Sto Estêvão e pela Quinta do Prado. Este último tinha muito mais lógica (e aventura) e acabámos por optar por ele. A questão que nos preocupava era se conseguiríamos contornar a o arame farpado da Quinta de Sto Estêvão, porque os caminhos por aqui não abundam. O caminho que seguimos era muito bom e estava e mostrava ser muito utilizado, mas, de repente, acabou junto a uma cerca. O que temíamos vei-o a acontecer.
As alternativas aram voltar para trás e ir até Vale Frechoso ou tentar contornar a cerca pelo sul, junto à pequena Barragem da Laça. É um local de má memória, e, mais uma vez revelou-se uma zona difícil. A única coisa favorável foi o facto do nevoeiro não nos ocultar a paisagem, permitindo-nos alguma orientação, caso contrário nunca teríamos podido seguir em frente.
Respirámos de alivio quando nos encontrámos junto à Ribeira das Duas Quintas, já em terrenos da Quinta do Prado. Para não cometermos o mesmo erro que me levou a Lodões na caminhada que fiz no dia 26 de novembro, quando pretendia chegar a Santa Comba, aventurámo-nos mais para o interior da quinta. A certa altura foi quase impossível evitar passar pelas habitações no centro da quinta. ´Foi uma coisa que não nos agradou, porque não é bonito invadir propriedade privada e também pode ser perigoso. A nossa sorte foi que fomos avistados a grande distância por um responsável pela quinta, que foi ter connosco. Havia quase meia dúzia de enormes cães que não sei o que nos teriam feito se nos aproximássemos sem a presença do responsável. Até assim nos arrepiámos.
Um pouco mais à frente, nos limites da Quinta do Prado decorria uma batida ao javali. Esta era outra situação que não contávamos encontrar. Começámos a fazer as caminhadas ao sábado precisamente para evitar a caça ao tordo, que acontece ao domingo! Felizmente que não tivemos que passar onde decorria a batida, limitando-nos a contornar um dos caçadores que estava numa das portas mais a sul.
Neste ponto encontram-se os caminhos que vêm da quinta e o que vem de Vale Frechoso, pelo Alto da Vinha, seguindo juntos até Assares. De repente o vale abriu-se a nossos pés!
O caminho era bom (e sem barreiras!). Em poucos minutos chegámos à aldeia depois de passarmos sobre uma ponte que atravessa o IP2.
Estava na hora de almoço e não se via ninguém na rua. Constatei, mais uma vez que as rolas turcas gostam muito de Asares. Voam aos bando de um edifício para outro, mesmo no centro da aldeia, onde um enigmático edifício chama à atenção. É um edifício novo, que foi construido penso que para museu! Está terminado e ... vazio, há vários anos. Assares é uma das mais pequenas aldeias do concelho, mas ainda terá gente capaz de dar vida a este edifício, sendo museu ou outra coisa qualquer. Entretanto, espera-se não sei pelo quê.
A capela que era o nosso destino está mesmo no centro da aldeia e não foi difícil dar com ela. Esta capela tem funcionado como matriz. Segundo Cristiano Morais o altar é do Séc. XVII e pertencia a uma antiga matriz que caiu. Esta capela foi reconstruida em meados do Séc. XVIII. O exterior é muito simples chamando apenas à atenção a data escrita em numeração romana na padieira da porta MDCCLXXVII, um pequeno óculo em granito, encimado por uma cruz e a torre sineira, central, pequena, e muito elegante (com dois pináculos e uma cruz). Já houve por cima da padieira uma pedra saliente com o ano 1777 gravado, mas curiosamente já não está lá!
É no interior da capela que está a sua riqueza. As imagens são quase todas muito antigas. Uma das mais recentes tem lugar de destaque no único altar lateral (de 1905) que existe, o Sagrado Coração de Jesus. O altar central é uma bela peça em talha. O dourado já não brilha, mas adivinha-se que seria esplêndido. É possível que alguns elementos possam ter sido acrescentados ao altar original. como uma pomba dourada e um quadro representando o Sagrado Coração de Jesus. Na porta do sacrário está representado um cordeiro. Tratando-se de uma capela dedicada o culto do Santíssimo Sacramento esperava encontrar símbolos identificativos desse culto, mas não são evidentes. Possivelmente por cima do sacrário, onde agora está uma cruz com Cristo Crucificado devia ser colocada a custódia ou ostensório, com a hóstia consagrada. O próprio desenho envolvente, em estrela, fazendo lembrar uma custódia, vem reforçar esta minha ideia.
A poucos metros da frente da capela, orientada a nascente, há um cruzeiro em granito, num patamar elevado em relação ao largo onde há um fontanário e tanques para lavar. Ainda estavam no centro do largo os restos da fogueira do Natal.
A nossa caminhada terminou perto da antiga Escola Primária, onde há umas alminhas que gosto sempre de visitar, porque são um caso único de conservação no concelho.
Regressámos a Vila Flor de carro.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/29/2012 07:19:00 AM
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] Amendoeiras em Flor 2012
Chegou uma das épocas mais bonitas no concelho de Vila Flor e nos concelhos limítrofes. As amendoeiras floridas proporcionam um espetáculo pouco frequente noutras regiões do pais e de rara beleza, para quem tem tempo e espírito para se aventurar a percorrer as estradas do sul do distrito de Bragança.
Este ano é um ano atípico. Como tenho registo fotográfico de anos anteriores, não necessito dos dados meteorológicos para saber que o que se passa não é normal. De qualquer forma, mesmo com mais de uma semana de atraso, quase duas, as amendoeiras começam a mostrar um ar da sua graça. No fim de semana passado fotografei as primeiras flores em Torre de Moncorvo e neste fim de semana apareceram as primeiras florem em Vila Flor.
Se os primeiros turistas que vieram este fim de semana se sentiram um pouco defraudados, no próximo fim de semana o espetáculo já vai valer a pena, com as encostas cobertas de amendoeiras floridas proporcionando uma visão paradisíaca deste canto agreste de Portugal. A par das amendoeiras em flor, há muito para ver na região. Todas as autarquias, incluindo a de Vila Flor, prepararam um conjunto de iniciativas que vão desde a animação musical, aos espetáculos de de folclore, exposições de artesanato, feiras de produtos locais etc. Acima do Douro (não contando Foz Côa, que se assume como capital da amendoeira em flor), todos os concelhos têm algo a mostrar. Visitar Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Vila Flor ou Carrazeda de Ansiães é uma boa oportunidade para apreciar a paisagem mas também visitar o património histórico, apreciar a gastronomia e comprar os produtos da região, que são algo de extraordinário. Podemos falar do vinho, do azeite, do fumeiro, da doçaria tradicional, mas também do artesanato. Não esquecer que os municípios situados na zonas mais frias, como parte de Vila Flor, Alfândega da Fé e Carrazeda de Ansiães terão uma época de floração da amendoeira mais tardia, prolongando-se talvez até aos finais de março, dependendo de se a chuva vai aparecer ou não.
Em Vila Flor haverá animação todos os fins de semana. O programa é variado e promete. Também os concelhos limítrofes de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo têm as suas próprias propostas. Além das atividades do programa, em Vila Flor, não é de dispensar um passeio pela parte antiga da vila, uma visita ao Museu Berta Cabral, um passeio pela complexo natural envolvente à Barragem Camilo Mendonça e uma subida ao Cabeço do santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Vilas Boas, a 6 km de distância de Vila Flor.
Atenção aos mapas das estradas que poderão estar desatualizados, não mostrando o recente traçado do IC5 e IP2, já em funcionamento nalguns troços. Usar os IP's e IC's pode não ser a melhor solução para apreciar as amendoeiras em flor, mas pode ser uma boa alternativa para atingir as sedes de concelho e partir daí por estradas nacionais ou municipais onde o espetáculo é mais maior e onde se pode parar a qualquer altura.
Não deixo sugestões de percursos, porque já fiz isso em anos anteriores e os amendoais são os mesmos. Ficam algumas ligações de coisas que já publiquei em anos anteriores sobre as Amendoeiras em Flor.
2009
2008
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/28/2012 07:01:00 AM
Este ano é um ano atípico. Como tenho registo fotográfico de anos anteriores, não necessito dos dados meteorológicos para saber que o que se passa não é normal. De qualquer forma, mesmo com mais de uma semana de atraso, quase duas, as amendoeiras começam a mostrar um ar da sua graça. No fim de semana passado fotografei as primeiras flores em Torre de Moncorvo e neste fim de semana apareceram as primeiras florem em Vila Flor.
Se os primeiros turistas que vieram este fim de semana se sentiram um pouco defraudados, no próximo fim de semana o espetáculo já vai valer a pena, com as encostas cobertas de amendoeiras floridas proporcionando uma visão paradisíaca deste canto agreste de Portugal. A par das amendoeiras em flor, há muito para ver na região. Todas as autarquias, incluindo a de Vila Flor, prepararam um conjunto de iniciativas que vão desde a animação musical, aos espetáculos de de folclore, exposições de artesanato, feiras de produtos locais etc. Acima do Douro (não contando Foz Côa, que se assume como capital da amendoeira em flor), todos os concelhos têm algo a mostrar. Visitar Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Vila Flor ou Carrazeda de Ansiães é uma boa oportunidade para apreciar a paisagem mas também visitar o património histórico, apreciar a gastronomia e comprar os produtos da região, que são algo de extraordinário. Podemos falar do vinho, do azeite, do fumeiro, da doçaria tradicional, mas também do artesanato. Não esquecer que os municípios situados na zonas mais frias, como parte de Vila Flor, Alfândega da Fé e Carrazeda de Ansiães terão uma época de floração da amendoeira mais tardia, prolongando-se talvez até aos finais de março, dependendo de se a chuva vai aparecer ou não.
Em Vila Flor haverá animação todos os fins de semana. O programa é variado e promete. Também os concelhos limítrofes de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo têm as suas próprias propostas. Além das atividades do programa, em Vila Flor, não é de dispensar um passeio pela parte antiga da vila, uma visita ao Museu Berta Cabral, um passeio pela complexo natural envolvente à Barragem Camilo Mendonça e uma subida ao Cabeço do santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Vilas Boas, a 6 km de distância de Vila Flor.
Atenção aos mapas das estradas que poderão estar desatualizados, não mostrando o recente traçado do IC5 e IP2, já em funcionamento nalguns troços. Usar os IP's e IC's pode não ser a melhor solução para apreciar as amendoeiras em flor, mas pode ser uma boa alternativa para atingir as sedes de concelho e partir daí por estradas nacionais ou municipais onde o espetáculo é mais maior e onde se pode parar a qualquer altura.
Não deixo sugestões de percursos, porque já fiz isso em anos anteriores e os amendoais são os mesmos. Ficam algumas ligações de coisas que já publiquei em anos anteriores sobre as Amendoeiras em Flor.
- Amendoeiras em Flor 2011
- Quadros de Inverno
- Amendoeiras em Flor 2011 (1)
- Amendoeiras em Flor 2011 (2)
2009
- Programa das Amendoeiras em Flor em Vila Flor (2009)
- Primeiras fotografias
- Convite
- Percurso de 150 km À Descoberta das Amendoeiras em Flor (Concelhos de Vila Flor, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta)
- Antes que a magia se acabe
- Amendoeiras no Seixo
- Atuação do Rancho Danças e Cantares de Vila Flor
- Adeus até para o ano
2008
- Sugestão de 3 percursos no concelho de Vila Flor
- Um dos percursos (2)
- Mapa do concelho com a localização de amendoeiras
- As primeiras flores de amendoeira
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/28/2012 07:01:00 AM
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Passeios Pedestres
A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães vai realizar um conjunto de percursos pedestres por terras do concelho. São pequenos percursos, sem grande exigência física, já marcados há alguns anos. Apesar de os percursos se realizarem em pontos diferentes no concelho, a autarquia fornece transporte, a partir da Vila, para os locais de início. Atenção ás datas para a inscrição!
- 03 de Março 2012 - Trilho de Linhares (4,9 km)
- 01 de Abril 2012 - Trilho da Foz do Tua (9,8 km)
- 22 de Abril 2012 - Trilho da Pala da Moura (10,3 km)
- 13 de Maio 2012 - Trilho do Castelo (5,5 km)
- 03 de Junho 2012 - Trilho da Fraga da Ferraduras (12,7 km)
Mais informação está disponível na página oficial do Município.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/27/2012 07:14:00 PM
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Pormenores - Pinhal do Norte
Recanto em Pinhal do Norte. Esta casa foi recuperada, mas houve a preocupação de manter a traça, fazendo com que esteja muito bonita mas que continue enquadrada no meio em que se encontra.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/27/2012 10:50:00 AM
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/27/2012 10:50:00 AM
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Fotografias,
Pinhal do Norte
[À Descoberta de Vila Flor] João Baptista de Sá
João Baptista de Sá, nasceu em Vila Flor, a 7 de Novembro de 1928, filho de D.ª Maria Vicentina de Sá Correia, natural de Vila Flor, e de João Baptista Lopes Monteiro, natural de Carrazeda de Ansiães.
Partiu da sua terra natal, levando-a no coração, a 18 de Novembro de 1950, rumo à Capital, onde foi desempenhar funções no Ministério da Saúde e Assistência, chegando ao cargo de Chefe de Divisão no Hospital Miguel Bombarda. O seu desempenho foi objecto de louvor "pela competência, zelo e dedicação demonstradas no exercício das suas funções" (Diário do Governo, II série, de 28.6.1986).
Em Julho de 1963 licenciou.se em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa, dedicando-se ao ensino durante vários anos. Desde cedo abraçou a escrita, colaborando em diversas revistas e jornais diários de Lisboa e Porto, assim como em periódicos Regionais, onde marcou presença com a poesia e os contos, vindo posteriormente a publicar alguns trabalhos em livro. Cultivou o teatro, tendo uma boa parte sido objecto de adaptação radiofónica.
Como orador de alto nível, proferiu palestras em diversos actos de natureza cultural, salientando a realizada em 8 de Maio de 1955, por ocasião da homenagem prestada à grande Poetisa Florbela Espanca, intitulada "Evocação"; em 19 de Maio de 1957, "O Tejo na Poesia Portuguesa"; em 5 de Outubro de 1958, "O Poeta que Encontrou a Estrada de Damasco", sobre Bocage; em 1 de Fevereiro de 1972, foi orador nas "Conversas sobre Arte", com o tema "Dos Séculos XV e XVI, ao Barroco e ao Rococó"; em 30 de Abril de 1984, em homenagem ao Dr. Cabral Adão e a 12 Agosto de 1994, aquando da apresentação do livro "O Passado e o Presente" da autoria do Dr. Artur Guilherme Trigo Vaz.
Tomou parte, com os seus escritos, em vários certames literários pelo que recebeu prémios e menções honrosas como, por exemplo:
- 1°. Prémio em Soneto nos II Jogos Florais da Costa do Sol - 196l
- 1°, Prémio em Poesia Lírica nos Jogos Florais Transmontanos - 1962, do Clube de Vila Real, com o poema "Louvor à Terra e à Gente Transmontana".
- Prémio de Revelação Prosa, em 1973, na colectânea de contos "Concerto para a Vida e Esperança" atribuído pela Secretaria de Estado da Informação e Turismo.
Entre as diversas obras teatrais merece especial relevo, porque é um presente à terra que o viu nascer, a peça em 3 actos, um quadro e um epílogo "A Alma de Vila Frol".
Nos seus livros está em permanência a sua Vila Flor. Em 1996, publica "Flores para Vila Flor". No prefácio, Joaquim Cerqueira Gonçalves, afirma que "os poemas de João de Sá são uma incomparável incursão pela memória cultural de Vila Flor"; em 1997 um maravilhoso livro de contos, "Um caminho entre as oliveiras" é oferecido a todos os que amam o seu torrão natal; em 2003 vem a lume "Mãe - D'Água - Ficção e Memórias" uma viagem à Vila Flor dos anos 40; em 2006 "Assalto a Uma Cidade Feliz" assinala "a urgência de um regresso ao seu burgo nordestino, através de reminiscências da infância e juventude do autor".
Num permanente abraço à cultura foi, curiosamente, o primeiro visitante do Museu de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian.
Actualmente, João de Sá vive em Lisboa, continuando a escrever, quinzenalmente, as "Memórias de Vila Flor", no jornal regional "Terra Quente".
Transcrito da Agenda Cultural de Vila Flor (Jan., Fev., Mar.e Abr. de 2008)
Nota: João Baptista de Sá morreu no dia 23 de Fevereiro de 2012, em Lisboa.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/27/2012 07:44:00 AM
Partiu da sua terra natal, levando-a no coração, a 18 de Novembro de 1950, rumo à Capital, onde foi desempenhar funções no Ministério da Saúde e Assistência, chegando ao cargo de Chefe de Divisão no Hospital Miguel Bombarda. O seu desempenho foi objecto de louvor "pela competência, zelo e dedicação demonstradas no exercício das suas funções" (Diário do Governo, II série, de 28.6.1986).
Em Julho de 1963 licenciou.se em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa, dedicando-se ao ensino durante vários anos. Desde cedo abraçou a escrita, colaborando em diversas revistas e jornais diários de Lisboa e Porto, assim como em periódicos Regionais, onde marcou presença com a poesia e os contos, vindo posteriormente a publicar alguns trabalhos em livro. Cultivou o teatro, tendo uma boa parte sido objecto de adaptação radiofónica.
Como orador de alto nível, proferiu palestras em diversos actos de natureza cultural, salientando a realizada em 8 de Maio de 1955, por ocasião da homenagem prestada à grande Poetisa Florbela Espanca, intitulada "Evocação"; em 19 de Maio de 1957, "O Tejo na Poesia Portuguesa"; em 5 de Outubro de 1958, "O Poeta que Encontrou a Estrada de Damasco", sobre Bocage; em 1 de Fevereiro de 1972, foi orador nas "Conversas sobre Arte", com o tema "Dos Séculos XV e XVI, ao Barroco e ao Rococó"; em 30 de Abril de 1984, em homenagem ao Dr. Cabral Adão e a 12 Agosto de 1994, aquando da apresentação do livro "O Passado e o Presente" da autoria do Dr. Artur Guilherme Trigo Vaz.
Tomou parte, com os seus escritos, em vários certames literários pelo que recebeu prémios e menções honrosas como, por exemplo:
- 1°. Prémio em Soneto nos II Jogos Florais da Costa do Sol - 196l
- 1°, Prémio em Poesia Lírica nos Jogos Florais Transmontanos - 1962, do Clube de Vila Real, com o poema "Louvor à Terra e à Gente Transmontana".
- Prémio de Revelação Prosa, em 1973, na colectânea de contos "Concerto para a Vida e Esperança" atribuído pela Secretaria de Estado da Informação e Turismo.
Entre as diversas obras teatrais merece especial relevo, porque é um presente à terra que o viu nascer, a peça em 3 actos, um quadro e um epílogo "A Alma de Vila Frol".
Nos seus livros está em permanência a sua Vila Flor. Em 1996, publica "Flores para Vila Flor". No prefácio, Joaquim Cerqueira Gonçalves, afirma que "os poemas de João de Sá são uma incomparável incursão pela memória cultural de Vila Flor"; em 1997 um maravilhoso livro de contos, "Um caminho entre as oliveiras" é oferecido a todos os que amam o seu torrão natal; em 2003 vem a lume "Mãe - D'Água - Ficção e Memórias" uma viagem à Vila Flor dos anos 40; em 2006 "Assalto a Uma Cidade Feliz" assinala "a urgência de um regresso ao seu burgo nordestino, através de reminiscências da infância e juventude do autor".
Num permanente abraço à cultura foi, curiosamente, o primeiro visitante do Museu de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian.
Actualmente, João de Sá vive em Lisboa, continuando a escrever, quinzenalmente, as "Memórias de Vila Flor", no jornal regional "Terra Quente".
Transcrito da Agenda Cultural de Vila Flor (Jan., Fev., Mar.e Abr. de 2008)
João de Sá, aquando da representação da sua peça "A Alma de Vila Frol", pelo Grupo de Teatro Amador de Valtorno/Alagoa |
Nota: João Baptista de Sá morreu no dia 23 de Fevereiro de 2012, em Lisboa.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/27/2012 07:44:00 AM
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Livros
sábado, 25 de fevereiro de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] Morreu o Dr João de Sá
XLIX
Andei perdido por caminhos ínvios,
procurando a palavra justa de espuma
para aplacar o ímpeto das torrentes.
Agora, aqui, meu débil discurso engrandece-se
amedrontado de tanta transparência,
próximo da divina perfeição emergindo
do luzente mar do fim dos nossos corpos.
Já não volto a perder-me, nem tu,
seguramente o sei, ninguém se
estrangula numa laranjeira,
ao romper do dia.
Em nenhum tempo regressaremos
animais a merecerem distinções e penas
em artificiosos firmamentos.
Nossos nomes irão deflagrar até se dissiparem
em incisões de névoa.
Ficaremos idênticos ao que éramos
antes de transpormos o pórtico da vida.
Poemas de Dr. João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: João de Sá (30-11-2008)
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/25/2012 10:23:00 PM
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Poesias e canções
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
[À Descoberta de Chaves] Natureza Morta II
Mais uma Natureza Morta, na casa do primo Adriano, em Travancas.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Chaves a 2/24/2012 02:36:00 PM
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Chaves a 2/24/2012 02:36:00 PM
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Travancas
[À Descoberta de Torre de Moncorvo] Capela do Sagrado Coração de Jesus
Capela do Sagrado Coração de Jesus em Torre de Moncorvo
Largo do Sagrado Coração de Jesus
5160-240 Moncorvo, Torre de Moncorvo
Templo setecentista onde se destacam a talha, os órgãos, os quadros e demais recheio. Pertencia ao antigo solar da família Carneiro Vasconcelos.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Torre de Moncorvo a 2/24/2012 11:17:00 AM
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Igreja Matriz de Fontelonga
Traseiras da Igreja Matriz de Fontelonga |
A Igreja Matriz, imponente e com grande comprimento, toda ela em granito, de Torre Sineira Central e de 2 sinos, fachada elegante e 2 aberturas laterais com a data de 1875. O cemitério está mesmo em frente, cuja entrada é feita pelo adro, espaço que o separa da entrada principal da Igreja. Para sul está o Campo de Futebol, quase paredes-meias com o cemitério.
A entrada no adro pode fazer-se pela retaguarda da Igreja, onde está um Cruzeiro. À volta da Igreja vários frondosos ciprestes escondem a beleza e o valor arquitectónico real daquele monumento, que encerra altares de rica talha dourada.
Fonte do texto: CM de Carrazeda de Ansiães
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/24/2012 11:31:00 AM
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[À Descoberta de Vila Flor] Centro Cultural de Vila Flor
Inaugurado em Agosto de 2000, esta estrutura polivalente localizada no centro da vila de Vila Flor, é composta por várias salas de apoio ao Município, também cedidas às Associações/Instituições do Concelho, sempre que solicitadas. As Exposições têm lugar na Galeria criada para o efeito e no foyer. Neste espaço localiza-se o Espaço Público Internet e o Gabinete de Inserção Profissional. Um bar de apoio, concedido a particulares, integra o complexo.
Para além de um auditório pequeno, com capacidade para cerca de 60 pessoas, um outro maior, com capacidade para 300 pessoas, acolhe aos fins de semana as sessões de cinema e atividades culturais. O Auditório Adelina Campos, assim denominado em jeito de homenagem a uma grande atriz Vilaflorense, recebe também, ao longo do ano, Jornadas Técnicas e Congressos, debates e conferências, mas sobretudo espetáculos de música e teatro.
Fonte do texto: Município de Vila Flor
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/24/2012 06:54:00 AM
Para além de um auditório pequeno, com capacidade para cerca de 60 pessoas, um outro maior, com capacidade para 300 pessoas, acolhe aos fins de semana as sessões de cinema e atividades culturais. O Auditório Adelina Campos, assim denominado em jeito de homenagem a uma grande atriz Vilaflorense, recebe também, ao longo do ano, Jornadas Técnicas e Congressos, debates e conferências, mas sobretudo espetáculos de música e teatro.
Fonte do texto: Município de Vila Flor
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/24/2012 06:54:00 AM
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Flores de Amendoeira
Flores de amendoeira em Pereiros. A fotografia não é deste ano, porque a floração está bastante atrasada.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/23/2012 10:52:00 AM
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/23/2012 10:52:00 AM
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Pereiros
[À Descoberta de Vila Flor] Folgares - Grandras
Recordação da última caminhada a Folgares, quase prestes a atingir a aldeia. Ao longe vê-se Freixiel e um sem fim de montes e fraguedos já percorridos.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/23/2012 07:43:00 AM
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/23/2012 07:43:00 AM
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sábado, 18 de fevereiro de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Zedes, fim do dia
A calma do fim do dia com uma vista privilegiada para o vale da Cabreira. A aldeia lá ao fundo é Freixiel. Desracam-se na paisagem algumas montanhas, como o Faro, em Vilas Boas, e um pouco mais ao lado o Cabeço de Nossa Senhora da Assunção. A mancha branca na paisagem é a pedreira de onde tem saído muita gravilha para o IC5. Também se vê a localização de Samões.
Tudo isto é visível, desde Zedes, mais concretamente da estrada que liga a Folgares.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/18/2012 11:30:00 AM
Tudo isto é visível, desde Zedes, mais concretamente da estrada que liga a Folgares.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/18/2012 11:30:00 AM
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Zedes
[À Descoberta de Vila Flor] Flores sem medo
Apesar da vaga de frio que assola a região e grande parte da Europa, a natureza consegue surpreendermos com sinais de sobrevivência verdadeiramente fascinantes. Na caminhada que realizei em novembro entre Vila Flor e Lodões fotografei estas flores num olival jovem.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/18/2012 07:36:00 AM
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/18/2012 07:36:00 AM
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Vale Frechoso
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
[A Linha é Tua] Acampamento Actua pelo Tua
Este acampamento pretende reflectir sobre o momento actual que vive Trás-os-Montes e, em especial, a Linha do Tua e ao mesmo tempo, partilhar a realidade, a cultura de uma comunidade que há muitos anos sente e vive o Vale do Tua. O acampamento será também uma ocasião para criar redes entre as pessoas, fortalecendo a aprendizagem entre todos e todas: a troca de experiências e difusão de informação sobre questões ambientais, sociais e políticas. Será também um espaço para acções de protesto, junto aos locais e com as pessoas afectadas pela construção da barragem, para exigir a suspensão imediata dos trabalhos de construção. Não podemos permitir que a construção da barragem condene a Região do Vale do Tua com a desclassificação do Alto Douro Vinhateiro e a submersão da centenária Linha do Tua.
Do dia 10 ao dia 18 de Março iremos organizar um acampamento pela preservação do Vale do Tua e pela censura pública dos promotores deste empreendimento.
Mais informação no Blogue: http://acampamentoactua.wordpress.com/
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Publicada por Anibal G. em A Linha é Tua a 2/17/2012 11:54:00 PM
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] Por caminhos pouco definidos
Depois de mais de ano em "Peregrinações" ficaram para o fim aquelas não as mais distantes, mas aquelas em que o percurso a fazer era mais difícil de planear. Não é muito evidente, mas a zona mais difícil do concelho para percorrer a pé (e em BTT) fica na freguesia de Vale Frechoso. Isso deve-se ao facto de haver extensas áreas vedadas com arame farpado. Para piorar as coisas, os caminhos terminam abruptamente, ou então de encontro ao arame farpado, sendo difícil planear um percurso a fazer. Foi devido a este facto que Assares e Santa Comba da Vilariça foram ficando adiadas na rota das caminhadas.
Mesmo assim, no dia 26 de novembro saí de Vila Flor em com destino a Santa Comba. O percurso estava minimamente planeado, uma vez que não uso qualquer dispositivo de GPS que me durante a caminhada. O estudo é feito no computador, mas nem sequer uso uma folha impressa, confiando na minha memória no meu sentido de orientação.
O percurso incluía uma passagem por Roios, seguir até à Quinta do Prado, passar a montante de Assares e, com sorte, atingir Santa Comba da Vilariça. Vistas as coisas assim, até parece fácil, visto que é quase como traçar uma linha reta entre Vila Flor e Santa Comba.
O dia estava bonito, com o céu limpo e azul, a convidar à fotografia. Atravessar a serra a caminho de Roios é sempre um momento fascinante. No meio do silêncio as formas ganham mistério e as cores vida. As cores outonais ainda estavam bastante presentes e os medronhos pendiam maduros dos arbustos. Já na aldeia de Roios eram os crisântemos espalhados por vários espaços da aldeia que emprestaram beleza à paisagem. Nos campos apanhava-se a azeitona. Grupos de azeitoneiros trabalhavam afincadamente na apanha dos parcos frutos que as oliveiras deram. Mesmo assim, não regateavam um sorriso para a câmara, porque o À Descoberta já tem fama.
E foi quando percorria os caminhos de Roios que chegou o nevoeiro. A principio achei piada, aproveitei-o par dar um ar misterioso às fotografias, mas não demorei a ver os seus inconvenientes. Perdi-me no meio do nada e rapidamente fiquei encharcado. Caminhar no meio da vegetação toda molhada é muito desagradável. Já por vezes "saboreei" a agressividade das estevas nesta zona do concelho. Pretendia atravessar a ribeira de Laça mas a nas poucas vezes que por aí passei sempre tive dificuldade e agora, no meio do nevoeiro, ainda pior. Procurei não me aventurar pelas zonas mais escarpadas, que por ali abundam.
Quase sem dar conta esbarrei com o IC5! Na altura ainda não estava aberta ao trânsito, mas já tinha rede, o que me impediu de a atravessar. A solução foi caminhar ao longo dela até encontrar uma passagem. Lembrei-me das anedotas que alguns contam sobre as passagens sobre IP e autoestradas para lobos e outros animais selvagens. Só quem não conhece o meio natural é que se pode rir com uma coisa dessas. Estas estradas são um verdadeiro problema para a deslocação dos animais, embora aqui, região montanhosa, tenha necessariamente de haver mais pontes sobre os cursos de água facilitando, a passagem dos animais por debaixo delas. Foi o que eu fiz. Senti-me um animal selvagem.
Ao atingir a ribeira da Laça a o IC5 passa a muitos metros de altitude, suportado em enormes pilares de cimento! Consegui finalmente localizar-me. Estava muito mais a jusante da ribeira do que o que pretendia, não me restando outra alternativa senão iniciar de novo a subida em direção ao Alto da Fenanqueira e à ribeira das Quintas. Há aqui uma pequena albufeira que visitei na já longínqua data - maio de 2007. Quanto a encontrei senti-me de novo orientado.
O nevoeiro ia e vinha ora cobrindo o alto dos montes, ora espalhando-se por áreas mais extensas e limitando a visibilidade. Segui diretamente para a Quinta do Prado. Com o objetivo de passar o mais longe possível das casas da quinta, desviei-me o mais cedo que pude para sul. Este espaço é algo de extraordinário! Na última vez que por aqui passei esta quinta estava cheia de eucaliptos e agora deparei com uma área gigantesca cheia de jovens oliveiras. A surpresa foi grande porque quando vista à distância fiquei com a impressão que estava a ser repovoada de eucaliptos. São mais de 300 ha de olival, cerca de 80 mil(!) oliveiras que produzem um azeite biológico de elevada qualidade, a maior parte do qual vendido para Itália. A marca comercializada é Acushla. Claro que estas coisas só vim a sabe-las mais tarde!
Pretendia atingir o marco geodésico do Fiolho, a mais de 500 m de altitude próximo de Assares. Perdido de novo do meio do nevoeiro e sem um caminho definido para seguir, calculo que andei às voltas quase sem sair do sítio. Encontrei o declive para o vale da Vilariça e decidi segui-lo. Mais tarde ou mais cedo encontraria a estrada N-102 (E802), algures entre Assares e Santa Comba. As contas saíram-me furadas. Não encontrei a estrada esperada, mas sim a novíssima IP2 que está situada a uma cota superior à da que esperava encontrar.
Não me foi difícil encontrar uma passagem inferior e estava no coração do vale. Do meio do nevoeiro apareceu uma placa que dizia - Ponto de Encontro - Lodões! Tratava-se de uma placa das obras nas estradas IP2 e C5, mas serviu perfeitamente para perceber que estava em Lodões, muito distante do local onde pensava estar e para onde pretendia ir. As duas da tarde já há muito que tinham acontecido e pouco havia a fazer. Dirigi-me para o centro da aldeia e telefonei para casa para me irem buscar.
Enquanto esperava, refleti na minha aventura com final tão improvável. Não consegui atingir o meu objetivo, mas sentia-me muito satisfeito com o percurso que tinha feito. Houve momentos de pura magia, com paisagens dignas de serem fotografadas e eu até estava munido de um equipamento razoável (coisa pouca habitual nas "Peregrinações"). Estava absorto nos meus pensamento enquanto saboreava uma apetecida maçã quando parou uma carrinha. Tratava-se de um senhor de Assares que ia para Vila Flor e ofereceu-me boleia, também coisa pouco habitual nas minhas andanças. Aproveitei.
Não considerei o tempo desperdiçado. Além das fotografias, a experiência acumulada veio a ser útil nas caminhadas seguintes, que tiveram como destino Assares, Santa Comba da Vilariça e Lodões.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/16/2012 07:06:00 AM
Mesmo assim, no dia 26 de novembro saí de Vila Flor em com destino a Santa Comba. O percurso estava minimamente planeado, uma vez que não uso qualquer dispositivo de GPS que me durante a caminhada. O estudo é feito no computador, mas nem sequer uso uma folha impressa, confiando na minha memória no meu sentido de orientação.
O percurso incluía uma passagem por Roios, seguir até à Quinta do Prado, passar a montante de Assares e, com sorte, atingir Santa Comba da Vilariça. Vistas as coisas assim, até parece fácil, visto que é quase como traçar uma linha reta entre Vila Flor e Santa Comba.
O dia estava bonito, com o céu limpo e azul, a convidar à fotografia. Atravessar a serra a caminho de Roios é sempre um momento fascinante. No meio do silêncio as formas ganham mistério e as cores vida. As cores outonais ainda estavam bastante presentes e os medronhos pendiam maduros dos arbustos. Já na aldeia de Roios eram os crisântemos espalhados por vários espaços da aldeia que emprestaram beleza à paisagem. Nos campos apanhava-se a azeitona. Grupos de azeitoneiros trabalhavam afincadamente na apanha dos parcos frutos que as oliveiras deram. Mesmo assim, não regateavam um sorriso para a câmara, porque o À Descoberta já tem fama.
E foi quando percorria os caminhos de Roios que chegou o nevoeiro. A principio achei piada, aproveitei-o par dar um ar misterioso às fotografias, mas não demorei a ver os seus inconvenientes. Perdi-me no meio do nada e rapidamente fiquei encharcado. Caminhar no meio da vegetação toda molhada é muito desagradável. Já por vezes "saboreei" a agressividade das estevas nesta zona do concelho. Pretendia atravessar a ribeira de Laça mas a nas poucas vezes que por aí passei sempre tive dificuldade e agora, no meio do nevoeiro, ainda pior. Procurei não me aventurar pelas zonas mais escarpadas, que por ali abundam.
Quase sem dar conta esbarrei com o IC5! Na altura ainda não estava aberta ao trânsito, mas já tinha rede, o que me impediu de a atravessar. A solução foi caminhar ao longo dela até encontrar uma passagem. Lembrei-me das anedotas que alguns contam sobre as passagens sobre IP e autoestradas para lobos e outros animais selvagens. Só quem não conhece o meio natural é que se pode rir com uma coisa dessas. Estas estradas são um verdadeiro problema para a deslocação dos animais, embora aqui, região montanhosa, tenha necessariamente de haver mais pontes sobre os cursos de água facilitando, a passagem dos animais por debaixo delas. Foi o que eu fiz. Senti-me um animal selvagem.
Ao atingir a ribeira da Laça a o IC5 passa a muitos metros de altitude, suportado em enormes pilares de cimento! Consegui finalmente localizar-me. Estava muito mais a jusante da ribeira do que o que pretendia, não me restando outra alternativa senão iniciar de novo a subida em direção ao Alto da Fenanqueira e à ribeira das Quintas. Há aqui uma pequena albufeira que visitei na já longínqua data - maio de 2007. Quanto a encontrei senti-me de novo orientado.
O nevoeiro ia e vinha ora cobrindo o alto dos montes, ora espalhando-se por áreas mais extensas e limitando a visibilidade. Segui diretamente para a Quinta do Prado. Com o objetivo de passar o mais longe possível das casas da quinta, desviei-me o mais cedo que pude para sul. Este espaço é algo de extraordinário! Na última vez que por aqui passei esta quinta estava cheia de eucaliptos e agora deparei com uma área gigantesca cheia de jovens oliveiras. A surpresa foi grande porque quando vista à distância fiquei com a impressão que estava a ser repovoada de eucaliptos. São mais de 300 ha de olival, cerca de 80 mil(!) oliveiras que produzem um azeite biológico de elevada qualidade, a maior parte do qual vendido para Itália. A marca comercializada é Acushla. Claro que estas coisas só vim a sabe-las mais tarde!
Pretendia atingir o marco geodésico do Fiolho, a mais de 500 m de altitude próximo de Assares. Perdido de novo do meio do nevoeiro e sem um caminho definido para seguir, calculo que andei às voltas quase sem sair do sítio. Encontrei o declive para o vale da Vilariça e decidi segui-lo. Mais tarde ou mais cedo encontraria a estrada N-102 (E802), algures entre Assares e Santa Comba. As contas saíram-me furadas. Não encontrei a estrada esperada, mas sim a novíssima IP2 que está situada a uma cota superior à da que esperava encontrar.
Não me foi difícil encontrar uma passagem inferior e estava no coração do vale. Do meio do nevoeiro apareceu uma placa que dizia - Ponto de Encontro - Lodões! Tratava-se de uma placa das obras nas estradas IP2 e C5, mas serviu perfeitamente para perceber que estava em Lodões, muito distante do local onde pensava estar e para onde pretendia ir. As duas da tarde já há muito que tinham acontecido e pouco havia a fazer. Dirigi-me para o centro da aldeia e telefonei para casa para me irem buscar.
Enquanto esperava, refleti na minha aventura com final tão improvável. Não consegui atingir o meu objetivo, mas sentia-me muito satisfeito com o percurso que tinha feito. Houve momentos de pura magia, com paisagens dignas de serem fotografadas e eu até estava munido de um equipamento razoável (coisa pouca habitual nas "Peregrinações"). Estava absorto nos meus pensamento enquanto saboreava uma apetecida maçã quando parou uma carrinha. Tratava-se de um senhor de Assares que ia para Vila Flor e ofereceu-me boleia, também coisa pouco habitual nas minhas andanças. Aproveitei.
Não considerei o tempo desperdiçado. Além das fotografias, a experiência acumulada veio a ser útil nas caminhadas seguintes, que tiveram como destino Assares, Santa Comba da Vilariça e Lodões.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/16/2012 07:06:00 AM
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Igreja Matriz de Marzagão
Em Marzagão sente-se o bafo do castelo. Jaz esta jóia adormecida aos pés de sua mãe. Em preito de densa e saudosa vigília; em mandamento da memória dos cavaleiros que nos sepulcros esquecidos servem de subsolo a uma economia agrária pastoril.
Marzagão! Eis um nome que soa e que enche o peito a seus filhos emigrados, seus actuais cavaleiros de olhos postos na sua bela matriz de granito lavado, restaurada por todos os seus moradores presentes e ausentes.
Este maravilhoso templo, tão harmonioso nas suas linhas singelas, incute suave austeridade e encanto no fresco de seu tecto apainelado com pinturas de santos e de santas de cândida doçura.
Altar-mor de talha dourada, quatro altares laterais e de talha dourada também, de S. Sebastião, Nossa Senhora das Dores e do Sagrado Coração de Jesus; uma torre sineira, um órgão electrónico e um relógio estridente no seu ímpio choro das horas.
De uma só nave e sacristia, tem junto ao púlpito a seguinte inscrição: «Esta igreja tresladada para aqui da primitiva de extra-muros da vila de Ansiães no ano de 1575 e reformou-se no ano de 1765 sendo reitor o doutor António de Sousa Pinto da mesma Freguesia».
É este abade, que o foi durante mais de vinte anos, autor, de colaboração com João Pinto de Morais, abade da Carrazeda, das Memórias de Anciães.
Erectos e juntos às paredes do monumento, erguem-se, exactos e não mutilados, catorze cruzeiros de pedra inteiriça, em adro, onde a cabra não entra. Foi Marzagão da reitoria do padroado real e cabido da comenda de S. João Batista, da Ordem de Cristo, no termo de Anciães e à qual esteve anexa a antiga freguesia de Luzelos que era da apresentação do mesmo reitor de Marzagão (Dicionário Corográfico de Portugal de Américo Costa). Tem festa à Nossa Senhora do Rosário.
Extrato do livro Carrazeda de Ansiães e o Seu Termo, de José Aguilar, publicado em 1980, com edição da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/14/2012 11:10:00 AM
Marzagão! Eis um nome que soa e que enche o peito a seus filhos emigrados, seus actuais cavaleiros de olhos postos na sua bela matriz de granito lavado, restaurada por todos os seus moradores presentes e ausentes.
Este maravilhoso templo, tão harmonioso nas suas linhas singelas, incute suave austeridade e encanto no fresco de seu tecto apainelado com pinturas de santos e de santas de cândida doçura.
Altar-mor de talha dourada, quatro altares laterais e de talha dourada também, de S. Sebastião, Nossa Senhora das Dores e do Sagrado Coração de Jesus; uma torre sineira, um órgão electrónico e um relógio estridente no seu ímpio choro das horas.
De uma só nave e sacristia, tem junto ao púlpito a seguinte inscrição: «Esta igreja tresladada para aqui da primitiva de extra-muros da vila de Ansiães no ano de 1575 e reformou-se no ano de 1765 sendo reitor o doutor António de Sousa Pinto da mesma Freguesia».
É este abade, que o foi durante mais de vinte anos, autor, de colaboração com João Pinto de Morais, abade da Carrazeda, das Memórias de Anciães.
Erectos e juntos às paredes do monumento, erguem-se, exactos e não mutilados, catorze cruzeiros de pedra inteiriça, em adro, onde a cabra não entra. Foi Marzagão da reitoria do padroado real e cabido da comenda de S. João Batista, da Ordem de Cristo, no termo de Anciães e à qual esteve anexa a antiga freguesia de Luzelos que era da apresentação do mesmo reitor de Marzagão (Dicionário Corográfico de Portugal de Américo Costa). Tem festa à Nossa Senhora do Rosário.
Extrato do livro Carrazeda de Ansiães e o Seu Termo, de José Aguilar, publicado em 1980, com edição da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 2/14/2012 11:10:00 AM
[À Descoberta de Vila Flor] Freguesia Misterio n.56
Durante o mês de fevereiro decorreu o desfio Freguesia Mistério número 55! Ao contrário do que seria de esperar, dado tratar-se de um desafio relativamente fácil de acertar, os participantes foram poucos. Compreendo que, face à facilidade com que se escreve (ou algo parecido) no Facebook, é bastante aborrecido estar a participar em Blogues, ou semelhantes, que saltitam por aí.
Participaram 6 pessoas que fizeram os seguintes palpites:
Candoso (1) 17%
Trindade (3) 50%
Vilas Boas (2) 33%
Um olhar atento permite descobrir pistas que podem dar uma ajuda na identificação da aldeia em questão. Pela posição elevada de onde foi tirada a fotografia só pode estar num vale, e as possibilidades de escolha já ficam mais reduzidas. Depois, há o olival circundante, que é bastante e talvez apontasse para uma aldeia do vale da Vilariça, ou Freixiel. Certo é que a aldeia em questão é Meireles. Quem sobe ao santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Vilas Boas, e se debruça sobre o varandim em direção ao Cachão, ou Mirandela, pode admirar mesmo ali no sopé a montanha a aldeia de Meireles, freguesia de Vilas Boas. A pequena albufeira junto do concentrado urbano não ajudará muito na identificação, uma vez que penso que pouca gente reparará nela. Na fotografia está o núcleo mais antigo da aldeia. As casas mais recentes estende-se mais para norte, perto da estrada nacional.
A resposta certa, era, portanto, Vilas Boas.
O desafio para fevereiro já está "no ar" há vários dias. É mais uma fonte arcada, de mergulho, mas, ao contrário de outras, esta não se encontra em nenhum povoado, estando situada na berma de uma estrada com alguma importância e embutida numa parede. A seca é muita ainda há poucos dias que passei por ela e estava praticamente sem água. A sua posição baixa e a sua localização fazem com que poucas pessoas reparem nela (penso eu).
A questão é: Em que freguesia podemos encontrar esta fonte? O palpite pode ser dado, como sempre, na margem direita do Blogue.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/14/2012 06:52:00 AM
Participaram 6 pessoas que fizeram os seguintes palpites:
Candoso (1) 17%
Trindade (3) 50%
Vilas Boas (2) 33%
Um olhar atento permite descobrir pistas que podem dar uma ajuda na identificação da aldeia em questão. Pela posição elevada de onde foi tirada a fotografia só pode estar num vale, e as possibilidades de escolha já ficam mais reduzidas. Depois, há o olival circundante, que é bastante e talvez apontasse para uma aldeia do vale da Vilariça, ou Freixiel. Certo é que a aldeia em questão é Meireles. Quem sobe ao santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Vilas Boas, e se debruça sobre o varandim em direção ao Cachão, ou Mirandela, pode admirar mesmo ali no sopé a montanha a aldeia de Meireles, freguesia de Vilas Boas. A pequena albufeira junto do concentrado urbano não ajudará muito na identificação, uma vez que penso que pouca gente reparará nela. Na fotografia está o núcleo mais antigo da aldeia. As casas mais recentes estende-se mais para norte, perto da estrada nacional.
A resposta certa, era, portanto, Vilas Boas.
O desafio para fevereiro já está "no ar" há vários dias. É mais uma fonte arcada, de mergulho, mas, ao contrário de outras, esta não se encontra em nenhum povoado, estando situada na berma de uma estrada com alguma importância e embutida numa parede. A seca é muita ainda há poucos dias que passei por ela e estava praticamente sem água. A sua posição baixa e a sua localização fazem com que poucas pessoas reparem nela (penso eu).
A questão é: Em que freguesia podemos encontrar esta fonte? O palpite pode ser dado, como sempre, na margem direita do Blogue.
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Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 2/14/2012 06:52:00 AM
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