Ontem disponibilizei a tarde para dar um largo passeio por Belver. A ideia era explorar ruas, becos e travessas e, se possível, estabelecer diálogo com as pessoas para me ajudarem a conhecer melhor a aldeia.
Fui surpreendido, positivamente, (a maior parte das vezes) com aquilo que encontrei. É uma aldeia muito romântica, onde o granito domina, cheia de becos e ruelas com de histórias para serem contadas.
Encontrei pouca gente.
Tentei observar as casas de longe e afastei-me.
Os campos ainda estão verdes, por pouco tempo, e maior parte deles abandonados ou utilizados apenas para pastagem. O barulho do motor de rega levou-me ao passado e quase senti a água fresca a escorrer-me por entre os dedos dos pés descalços, no rego, entre as batateiras.
Ouviam-se chocalhos de vacas e ovelhas e o colorido das flores atraiu o meu olhar.
Depois de algumas horas a deambular pelos campos, voltei à aldeia.
Visitei o moinho de água, a igreja e a capela do Santo Cristo.
Bebi um copo de vinho numa adega fresca.
Infelizmente o dia tinha passado e já as paredes das casas da Praça estavam pintadas do amarelo que antecede o adormecer do sol.
Parti com mil imagens ao tiracolo e o peito cheio de emoções.
Sou muito feliz, nem todos podem saborear momentos assim.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 6/20/2012 09:00:00 PM
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