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quinta-feira, 25 de outubro de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Cores de Outono (II)
Fotografias tiradas no Parque Verde de Carrazeda de Ansiães, junto à barragem de Fontelonga.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/25/2012 12:22:00 a.m.
[À Descoberta de Vila Flor] Saudação
Trago-te a paz dos campos e a brancura
Das ermidas na imensidão das serras.
Que te sirvam de elmo em tuas guerras,
Saciem tua fome de lonjura.
A teus pés as deponho com ternura,
Pelos mais altos sonhos em que encerras
Prodígios de visões a que te aferras
Sem almejares o termo da procura!
Bem mereces a brisa que amacia,
Porque acreditas, amas e não esfria,
Em qualquer circunstância, o teu ardor.
Há, em ti, o impulso da semente:
Sulco de terra transformado em gente,
És Vila Flor servindo Vila Flor!
Poema do Dr. João de Sá, do livro "Flores para Vila Flor", 1996.
Fotografia: miradouro, em Vila Flor.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/25/2012 12:12:00 a.m.
Das ermidas na imensidão das serras.
Que te sirvam de elmo em tuas guerras,
Saciem tua fome de lonjura.
A teus pés as deponho com ternura,
Pelos mais altos sonhos em que encerras
Prodígios de visões a que te aferras
Sem almejares o termo da procura!
Bem mereces a brisa que amacia,
Porque acreditas, amas e não esfria,
Em qualquer circunstância, o teu ardor.
Há, em ti, o impulso da semente:
Sulco de terra transformado em gente,
És Vila Flor servindo Vila Flor!
Poema do Dr. João de Sá, do livro "Flores para Vila Flor", 1996.
Fotografia: miradouro, em Vila Flor.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/25/2012 12:12:00 a.m.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Cogumelos
Ainda não apanhei muitos, mas para a fotografia já chegaram. Apanhei várias rocos, em Zedes, na semana passada. Em breve vai haver cogumelos em quantidade.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/24/2012 01:03:00 a.m.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/24/2012 01:03:00 a.m.
[À Descoberta de Vila Flor] Samões - Cruzeiro
Cruzeiro, em Samões, no concelho de Vila Flor.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/24/2012 12:55:00 a.m.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/24/2012 12:55:00 a.m.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
[À Descoberta de Miranda do Douro] Picote
Largo e coreto em Picote.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Miranda do Douro a 10/23/2012 02:42:00 a.m.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Miranda do Douro a 10/23/2012 02:42:00 a.m.
[À Descoberta de Torre de Moncorvo] Chafariz
Praça Francisco António Meireles, com o seu Chafariz filipino datado de 1636, em Torre de Moncorvo.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Torre de Moncorvo a 10/23/2012 02:33:00 a.m.
[À Descoberta de Vimioso] Bombeiros de Vimioso
Vista parcial do quartel dos Bombeiros Voluntários de Vimioso.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vimioso a 10/22/2012 06:25:00 p.m.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vimioso a 10/22/2012 06:25:00 p.m.
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Cores de Outono
Fotografias tiradas no Parque Verde de Carrazeda de Ansiães,junto à barragem de Fontelonga.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/23/2012 02:16:00 a.m.
[À Descoberta de Vila Flor] Vila Metafísica
Quase ao cimo desta pátria lusa
É Vila Flor, na voz rumores de serra,
Onde aprendi a dizer Mãe e Terra
E a estar presente mesmo na recusa.
Canto-te e sou, existo em minha Musa:
Medas de trigo onde o luar se encerra
E, de manhã, a luz do Sol desterra.
Odor a lar na rua mais escusa...
Sou deste chão de auroras de medronhos,
Átrio de Ser, esfera além dos sonhos,
A essência do verde por pronome.
Pulsa meu coração em consonância
Com a glicínia azul da minha infância.
Se tem nome a Beleza, és tu seu nome.
Poema do Dr. João de Sá, do livro "Flores para Vila Flor", 1996.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/23/2012 01:48:00 a.m.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] Cogumelos - Vaquinha (Fistulina hepatica)
Língua-de-vaca, Vaquinha, Ventarola, Vitela Fistulina hepatica
O exemplar da fotografia foi encontrado no termo de Roios, a 21 de Outubro de 2012.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/22/2012 01:35:00 a.m.
Características: o esporóforo carnudo com 10 a 30 cm de comprimento e 2 a 6 cm de espessura tem inicialmente forma de língua a forma de rim e toma a forma lobular ou de fígado ou de chapéu formando um pé afunilado no local de implante. No estado jovem o lado superior é cor de laranja ou cor-de-rosa; depois muda de cor para vermelho-sangue a vermelho-acastanhado e por fim castanho-escuro. No lado inferior encontram-se tubos muito finos cujos poros são inicialmente brancos a amarelados e depois cor-de-rosa, podendo tomar-se muitas vezes acastanhados ao toque ou quando velhos; no estado jovem, os poros segregam muitas vezes um líquido vermelho. A carne vermelho-sangue escuro percorrida por fibras mais claras ("veias") é tenra e suculenta; ao ser cortada, segrega uma seiva cor de sangue, fazendo com que o esporóforo se assemelha um pouco a carne de animal (daí o nome comum "Língua-de-vaca"). Os esporos arredondados a ovóides medem 4,5 a 5,5 x 3,5 a 4 µm; a esporada é acastanhada.Fonte: adaptado do Guia dos Cogumelos (Dinalivro)
Habitat Esta espécie cresce em árvores vivas, de preferência sobre carvalhos ou faias vermelhas velhas; os esporóforos surgem entre Agosto e Outubro.
Valor: Comestível no estado jovem. Quanto mais velho for o esporóforo, mais tempo tem de ser cozinhado, de modo a eliminar os taninos.
O exemplar da fotografia foi encontrado no termo de Roios, a 21 de Outubro de 2012.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/22/2012 01:35:00 a.m.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] João de Sá - Um ano de Saudade
Arpa eólia
Se queres ouvir o tempo anda comigo,
A sua voz de hera feita idade,
Até à Fonte, está seco o pascigo
Que o vento arqueia e parte por metade.
Queiramos, sob a cúpula romana,
Da Úmbria antiga projecção sem génio,
Saber que a água é de nós que emana,
Desta vagabundagem sem remédio...
Depois, já sob o Arco desse Rei
Troveiro de canções de riso e pranto;
Apuremos o ouvido, a velha grei
É harpa eólia a repartir o canto...
E nada se resuma ao que entardece.
Cada olhar tenha o longe que merece!
Poema do Dr. João de Sá, do livro "Flores para Vila Flor", 1996.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/19/2012 02:44:00 a.m.
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Rota da Maçã
A Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães e a Junta de Freguesia de Marzagão organizaram no dia 14 de Outubro uma caminhada de 10,5 km, denominada Rota da Maçã.
Com o ritmo de caminhadas iniciadas na Primavera e continuadas no Verão, é quase certo que todas as iniciativas deste género conseguem mobilizar um bom número de participantes e esta não foi exceção.
Pensada desde alguns meses atrás para coincidir com a época da maçã, esta caminhada teve como atrativo exatamente a maçã, uma das principais produções agrícolas do concelho. Os pomares de macieiras encontram-se espalhados por todas as freguesias do planalto do concelho e, por isso, não seria difícil escolher um trajeto que levasse os participantes de encontro aos pomares.
Não percebi o cartaz e pensei que a caminhada teria início em Marzagão, por isso estava na aldeia à hora de início. Só mais tarde percebi que o início estava previsto para Carrazeda de Ansiães, para onde me desloquei o mais rápido de pude. Já não apanhei o início da caminhada, mas juntei-me ao grupo ainda em Carrazeda, perto da capela de Nossa Senhora de Fátima.
O dia estava cinzento, algo frio e a ameaçar com chuva a qualquer momento. Estas condições pouco favoráveis não assustaram os caminheiros, que apareceram em força, ainda em maior número. A maior parte das pessoas são habitues das caminhadas, mas alguns rostos vi-os pela primeira vez (também não tenho conseguido participar em todas as caminhadas).
O grupo desfez-se logo de início e nunca mais se juntou. Confesso que gosto mais quando o grupo se mantêm coeso, a pouca distância uns dos outros. Além de permitir conversar com muita gente, afinal já somos "companheiros" de muitos caminhos, também me proporciona oportunidades fotográficas únicas com a presença das pessoas, porque para fotografar as paisagens é muito melhor fazer o percurso sozinho, sem pressas para chegar.
Na antiga escola de 1.ºciclo de Luzelos foi servido o reforço. Nestas instalações funciona a Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Luzelos. Cheguei ao local acompanhado de um pequeno grupo de pessoas que mal parou! Segui caminho tentando não perder de vista outros participantes, o que veio a acontecer pouco depois de atravessar a estrada N214. Vi algumas pessoas junto de uma carrinha a alguns metros do caminho, mas não percebi a razão, afinal era outro local de reforço!
A partir desse ponto segui sozinho até Marzagão! O percurso percorreu pomares de macieiras em Carrazeda, Luzelos, Arnal, Parambos e Marzagão. Já havia poucas maçãs nas árvores. Em contrapartida ainda se viam algumas uvas bem apetitosas nas parreiras.
Houve um momento que cheguei a duvidar se estaria no percurso certo, mas quando cheguei a Arnal tive a certeza que sim. Felizmente não tinha visto nem ouvido nenhuma notícia sobre o que se tem passado nesta aldeia, caso contrário não teria circulado com tanta tranquilidade.
A capela de Arnal estava aberta. Foi uma boa ideia, porque ficava no percurso e assim todos podemos visitá-la. Foi a primeira vez que entrei naqueles espaço e gostei bastante.
Continuei o caminho sozinho. Entre Arnal e Marzagão o percurso atravessou o ponto mais negro, precisamente uma área ardida! o cenário deplorável, com pinhal (e vinha) ardido. Depois vieram os pomares, grandes, que devem oferecer um belo cenário quando estão floridos ou carregados de frutos.
Um pouco mais à frente está um dos principais monumentos de Marzagão, a Ponte do Galego.
Trata-se de uma ponte muito antiga, em pedra, com altura superior ao nível da estrada, motivo pela qual tem rampas de acesso ao tabuleiro. Por baixo deste figuram dois arcos de volta perfeita. Já foi alvo de reformas no século XX.
Na aldeia ainda tive tempo para uma visita a algumas ruas e à igreja, monumento obrigatório para quem vai a Marzagão.
No bar da Comissão de Festas já se preparavam as coisas para o almoço. A julgar pelos preparativos deve ter uma boa confraternização, pelo repasto e pela companhia. Não fiquei para a refeição, tinha outros compromissos que me obrigaram a abandonar o grupo "no melhor da festa".
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/19/2012 12:06:00 a.m.
Com o ritmo de caminhadas iniciadas na Primavera e continuadas no Verão, é quase certo que todas as iniciativas deste género conseguem mobilizar um bom número de participantes e esta não foi exceção.
Pensada desde alguns meses atrás para coincidir com a época da maçã, esta caminhada teve como atrativo exatamente a maçã, uma das principais produções agrícolas do concelho. Os pomares de macieiras encontram-se espalhados por todas as freguesias do planalto do concelho e, por isso, não seria difícil escolher um trajeto que levasse os participantes de encontro aos pomares.
Não percebi o cartaz e pensei que a caminhada teria início em Marzagão, por isso estava na aldeia à hora de início. Só mais tarde percebi que o início estava previsto para Carrazeda de Ansiães, para onde me desloquei o mais rápido de pude. Já não apanhei o início da caminhada, mas juntei-me ao grupo ainda em Carrazeda, perto da capela de Nossa Senhora de Fátima.
O dia estava cinzento, algo frio e a ameaçar com chuva a qualquer momento. Estas condições pouco favoráveis não assustaram os caminheiros, que apareceram em força, ainda em maior número. A maior parte das pessoas são habitues das caminhadas, mas alguns rostos vi-os pela primeira vez (também não tenho conseguido participar em todas as caminhadas).
O grupo desfez-se logo de início e nunca mais se juntou. Confesso que gosto mais quando o grupo se mantêm coeso, a pouca distância uns dos outros. Além de permitir conversar com muita gente, afinal já somos "companheiros" de muitos caminhos, também me proporciona oportunidades fotográficas únicas com a presença das pessoas, porque para fotografar as paisagens é muito melhor fazer o percurso sozinho, sem pressas para chegar.
Na antiga escola de 1.ºciclo de Luzelos foi servido o reforço. Nestas instalações funciona a Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Luzelos. Cheguei ao local acompanhado de um pequeno grupo de pessoas que mal parou! Segui caminho tentando não perder de vista outros participantes, o que veio a acontecer pouco depois de atravessar a estrada N214. Vi algumas pessoas junto de uma carrinha a alguns metros do caminho, mas não percebi a razão, afinal era outro local de reforço!
A partir desse ponto segui sozinho até Marzagão! O percurso percorreu pomares de macieiras em Carrazeda, Luzelos, Arnal, Parambos e Marzagão. Já havia poucas maçãs nas árvores. Em contrapartida ainda se viam algumas uvas bem apetitosas nas parreiras.
Houve um momento que cheguei a duvidar se estaria no percurso certo, mas quando cheguei a Arnal tive a certeza que sim. Felizmente não tinha visto nem ouvido nenhuma notícia sobre o que se tem passado nesta aldeia, caso contrário não teria circulado com tanta tranquilidade.
A capela de Arnal estava aberta. Foi uma boa ideia, porque ficava no percurso e assim todos podemos visitá-la. Foi a primeira vez que entrei naqueles espaço e gostei bastante.
Continuei o caminho sozinho. Entre Arnal e Marzagão o percurso atravessou o ponto mais negro, precisamente uma área ardida! o cenário deplorável, com pinhal (e vinha) ardido. Depois vieram os pomares, grandes, que devem oferecer um belo cenário quando estão floridos ou carregados de frutos.
Um pouco mais à frente está um dos principais monumentos de Marzagão, a Ponte do Galego.
Trata-se de uma ponte muito antiga, em pedra, com altura superior ao nível da estrada, motivo pela qual tem rampas de acesso ao tabuleiro. Por baixo deste figuram dois arcos de volta perfeita. Já foi alvo de reformas no século XX.
Na aldeia ainda tive tempo para uma visita a algumas ruas e à igreja, monumento obrigatório para quem vai a Marzagão.
No bar da Comissão de Festas já se preparavam as coisas para o almoço. A julgar pelos preparativos deve ter uma boa confraternização, pelo repasto e pela companhia. Não fiquei para a refeição, tinha outros compromissos que me obrigaram a abandonar o grupo "no melhor da festa".
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/19/2012 12:06:00 a.m.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] Freguesia Mistério n.º64
O Desafio Freguesia Mistério n.º63 decorreu durante o mês de Setembro. Não era fácil identificar o altar de uma capela, que ainda por cima, poucas vezes é aberta durante o ano. Mas, pelo menos agora, muita mais gente conhece o seu interior. Foram poucos os participantes, 4 no total! As respostas foram:
Lodões (2) 50%
Roios (1) 25%
Vale Frechoso (1) 25%
O altar é da capela de S. Círiaco, no Mourão. Esta pequena aldeia tem um conjunto de 3 capelas, todas bastantes interessantes para além da igreja matriz, em que ainda não tive o prazer de entrar. A capela de S. Círico fica no largo com o mesmo nome, também conhecido como Largo da Praça, um dos pontos privilegiados da aldeia. Além do largo propriamente dito e da capela, há nas imediações uma fonte, que corre abundantemente, um tanque, a paragem dos autocarros, um cruzeiro em granito e um nicho do padroeiro da aldeia, S. João Batista.
A melhor altura para ver este espaço com vida e visitar a capela é no dia 23 de Junho, dia dos festejos de S. João, caracterizados no Mourão pela queima do vareiro, tradição já reportada neste blogue há alguns anos atrás.
Como se pode ver pela fotografia o interior da capela está muito cuidado, com o altar em talha restaurado. No exterior o elemento mais bonito é o pequeno campanário em granito, central, sem qualquer sineta.
O desafio para Outubro é uma fonte. Uma fonte de mergulho de descobri muito recentemente, porque nunca tinha encontrado nenhuma referência à sua existência. Encontrei-a por acaso, em estado muito pouco apresentável, razão pela qual a fotografia também não está muito bem enquadrada. Ainda faltam alguns dias para terminar o desafio, depois será revelado o mistério.
Em que freguesia do concelho de Vila Flor podemos encontrar esta fonte?
Os palpites ainda podem ser dados na margem direita do Blogue.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/16/2012 10:13:00 p.m.
Lodões (2) 50%
Roios (1) 25%
Vale Frechoso (1) 25%
O altar é da capela de S. Círiaco, no Mourão. Esta pequena aldeia tem um conjunto de 3 capelas, todas bastantes interessantes para além da igreja matriz, em que ainda não tive o prazer de entrar. A capela de S. Círico fica no largo com o mesmo nome, também conhecido como Largo da Praça, um dos pontos privilegiados da aldeia. Além do largo propriamente dito e da capela, há nas imediações uma fonte, que corre abundantemente, um tanque, a paragem dos autocarros, um cruzeiro em granito e um nicho do padroeiro da aldeia, S. João Batista.
A melhor altura para ver este espaço com vida e visitar a capela é no dia 23 de Junho, dia dos festejos de S. João, caracterizados no Mourão pela queima do vareiro, tradição já reportada neste blogue há alguns anos atrás.
Como se pode ver pela fotografia o interior da capela está muito cuidado, com o altar em talha restaurado. No exterior o elemento mais bonito é o pequeno campanário em granito, central, sem qualquer sineta.
O desafio para Outubro é uma fonte. Uma fonte de mergulho de descobri muito recentemente, porque nunca tinha encontrado nenhuma referência à sua existência. Encontrei-a por acaso, em estado muito pouco apresentável, razão pela qual a fotografia também não está muito bem enquadrada. Ainda faltam alguns dias para terminar o desafio, depois será revelado o mistério.
Em que freguesia do concelho de Vila Flor podemos encontrar esta fonte?
Os palpites ainda podem ser dados na margem direita do Blogue.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/16/2012 10:13:00 p.m.
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] 1 Dia por terras de Ansiães (8)
Já há bastante tempo que não reservava um dia inteiro para passar a percorrer o concelho, por isso foi com bastante entusiasmo que no dia 5 cheguei a Carrazeda. Tenho sempre um destino em mente, mas os planos vão-se alterando ao sabor da Descoberta, com acontecimentos banais como o chuva, a fome, o cansaço ou a disponibilidade das pessoas que encontro.
O destino centrava-se em Beira Grande, mas a sessão fotográfica começou logo na Junta de Freguesia de Carrazeda de Ansiães, onde fiz a primeira paragem.
Rumei para Beira Grande. O dia estava frio, com algumas nuvens mas prometia boas condições para a fotografia. A aldeia é pequena e pouco povoada. Optei por continuar em direção ao Douro no intuito de investigar um pouco sobre o rumores que tinha ouvido sobre a existência de um povoado antigo, que pode ter sido a aldeia que antecedeu a atual Beira Grande. Conhecia vagamente o local e como fica situado junto da estrada não me foi difícil encontrá-lo.
Procurei as evidências de que me tinham falado: alicerces de casas, da igreja e do cemitério. A quantidade de pedras soltas é enorme e encontram-se alinhadas formando paredes algumas com mais de um metro de largura. É possível que aqui tenha existido um povoado fortificado mas o local foi utilizado para a agricultura até à atualidade, sendo difícil saber o que remonta à idade média e o que é resultado da adaptação dos terrenos para a agricultura. Está garantido que no local existiu um povoado, o IGESPAR já o visitou várias vezes. É conhecido pelo nome de S. Pedro.
Procurei também os vestígios da chamada Fonte Santa, a alguma distância do antigo povoado e a uma quota bastante inferior. A antiga fonte deu lugar a um poço, aberto por uma giratória e tem bastante água. A designação Fonte Santa parece ser atribuída a várias fontes, todas nas imediações. Um cruzeiro granítico na berma da estrada ajuda a sinalizar o local.
Do topo do cume onde existiu o povoado já se avista o rio Douro, mas, para poente, é visível um marco geodésico a alguma distância, que despertou a minha curiosidade.
O marco geodésico do Seixo dos Corvos eleva-se a 552 metros de altitude. Apesar de estar a uma quota inferior à de outro marco geodésico existente no termo de Beira Grande, o do Arejadouro, a quase 700 metros de altitude, a sua localização mais próxima da bacia do Douro permite avistar uma paisagem indescritível, que só ao longo do Douro se pode admirar. Mas para norte, a paisagem também é bela, embora agreste, agora totalmente ao abandono e devastada por incêndios. No fundo do vale corre o ribeiro do Síbio, ainda completamente seco, que tem origem em Seixo de Manhoses e passa junto à aldeia de Beira Grande. As encostas rochosas são ciclópicas e atingem os 750 metros de altitude no seguimento da encosta onde se encontra a Lavandeira.
Também muito interessante é um pico rochoso, quartezítico, que se destaca na paisagem e que dá o nome ao local, o Seixo dos Corvos.
No intuito de avistar melhor a ponte ferroviária da Ferradosa, local onde o a linha do comboio atravessa o Douro, continuei pela crista na montanha mais para jusante, até que o relevo acidentado não me deixou progredir. E foi com uma paisagem privilegiada à minha frente que me sentei numa fraga a saborear o almoço que levava na mochila que carregava às costas.
Saciado o estômago e a alma, regressei à estrada e desci ao Miradouro que integra a Rota do Douro. O local é agradável e a paisagem bucólica, mas depois do que eu avistei lá do alto, já não me mereceu tanta demora.
Dividi-me entre a vontade de continuar a descer e percorrer as quintas do Douro até chegar a Ribeirinha, ou voltar para trás, para a aldeia de Beira Grande. Como pretendia fazer um longo passeio pela aldeia, voltei para trás.
Como disse inicialmente a aldeia de Beira Grande é pouco povoada. As ruas mais antigas poucos moradores têm e há mesmo becos abandonados há décadas. As pessoas e casas deslocaram-se para junto da estrada com nome Avenida Principal, mas também para a Rua do Cemitério ou Rua da Costa. Percorri as zonas mais antigas (é uma tendência minha ir sempre para as partes mais velhas!). Não encontrei viva alma e ainda bem, porque às vezes não é fácil explicar o que que se faz a espreitar em todos os becos e vielas.
Há muitas casas em ruínas, grande parte delas térreas, com uma interessante utilização do granito. Não há casas brasonadas ou outras que se destaquem pela sua imponência. Há algumas antigas, recuperadas com gosto e também algumas vivendas novas, onde não se pode espreitar sob penas de sermos filmados. A antiga escola primária, a primeira (porque houve uma segunda da década de 60), recuperada e adaptada para a Junta de Freguesia, é um dos edifícios mais interessantes.
A mesma estrada (N632-3) toma diferentes nomes ao longo da aldeia: começa por ser Rua da Lameirinha, depois Rua da Portela, Rua do Geraldo e Avenida Principal! Visitei a Rua da Costa, a Rua do Cemitério e a Rua do Pereiro, nestas últimas duas estive pela primeira vez. O percurso terminou no Largo de Santo António junto à Igreja Matriz. Externamente o templo tem poucos elementos arquitetónicos de relevo, destacando-se os painéis solares no telhado e, na cornija do alçado lateral direito uma pequena figura humana a que chamam borrachona, de que falarei noutra altura. A igreja estava fechada, bem como a capela ali próxima. Reposei um pouco no coreto da Rua da Mina.
Ouvi vozes e dirigi-me para lá. Dois habitantes locais descascavam amêndoa e aproveitei para meter conversa. Ganhei algumas informações e um copo de tinto. Como a tarde já ia adiantada parti.
Para saber informações sobre a caminhada da Rota das Maçãs ainda fiz uma incursão a Marzagão. O dia tinha sido de vindima e tentavam meter todas as uvas no lagar, tarefa que não foi superada (mesmo com menos um saco delas, que me foi oferecido).
No bar ao lado já bebiam uns copos e descansavam da azáfama do dia.
A noite chegou e com ela terminou mais um dia À Descoberta por terras de Ansiães. Foi um dia sobretudo de silêncio, de comunhão com a paisagem; de austero granito e de afável receção, por parte das poucas pessoas com quem falei. É destas coisas que Ansiães é feita.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/16/2012 02:42:00 a.m.
O destino centrava-se em Beira Grande, mas a sessão fotográfica começou logo na Junta de Freguesia de Carrazeda de Ansiães, onde fiz a primeira paragem.
Rumei para Beira Grande. O dia estava frio, com algumas nuvens mas prometia boas condições para a fotografia. A aldeia é pequena e pouco povoada. Optei por continuar em direção ao Douro no intuito de investigar um pouco sobre o rumores que tinha ouvido sobre a existência de um povoado antigo, que pode ter sido a aldeia que antecedeu a atual Beira Grande. Conhecia vagamente o local e como fica situado junto da estrada não me foi difícil encontrá-lo.
Procurei as evidências de que me tinham falado: alicerces de casas, da igreja e do cemitério. A quantidade de pedras soltas é enorme e encontram-se alinhadas formando paredes algumas com mais de um metro de largura. É possível que aqui tenha existido um povoado fortificado mas o local foi utilizado para a agricultura até à atualidade, sendo difícil saber o que remonta à idade média e o que é resultado da adaptação dos terrenos para a agricultura. Está garantido que no local existiu um povoado, o IGESPAR já o visitou várias vezes. É conhecido pelo nome de S. Pedro.
Procurei também os vestígios da chamada Fonte Santa, a alguma distância do antigo povoado e a uma quota bastante inferior. A antiga fonte deu lugar a um poço, aberto por uma giratória e tem bastante água. A designação Fonte Santa parece ser atribuída a várias fontes, todas nas imediações. Um cruzeiro granítico na berma da estrada ajuda a sinalizar o local.
Do topo do cume onde existiu o povoado já se avista o rio Douro, mas, para poente, é visível um marco geodésico a alguma distância, que despertou a minha curiosidade.
O marco geodésico do Seixo dos Corvos eleva-se a 552 metros de altitude. Apesar de estar a uma quota inferior à de outro marco geodésico existente no termo de Beira Grande, o do Arejadouro, a quase 700 metros de altitude, a sua localização mais próxima da bacia do Douro permite avistar uma paisagem indescritível, que só ao longo do Douro se pode admirar. Mas para norte, a paisagem também é bela, embora agreste, agora totalmente ao abandono e devastada por incêndios. No fundo do vale corre o ribeiro do Síbio, ainda completamente seco, que tem origem em Seixo de Manhoses e passa junto à aldeia de Beira Grande. As encostas rochosas são ciclópicas e atingem os 750 metros de altitude no seguimento da encosta onde se encontra a Lavandeira.
Também muito interessante é um pico rochoso, quartezítico, que se destaca na paisagem e que dá o nome ao local, o Seixo dos Corvos.
No intuito de avistar melhor a ponte ferroviária da Ferradosa, local onde o a linha do comboio atravessa o Douro, continuei pela crista na montanha mais para jusante, até que o relevo acidentado não me deixou progredir. E foi com uma paisagem privilegiada à minha frente que me sentei numa fraga a saborear o almoço que levava na mochila que carregava às costas.
Saciado o estômago e a alma, regressei à estrada e desci ao Miradouro que integra a Rota do Douro. O local é agradável e a paisagem bucólica, mas depois do que eu avistei lá do alto, já não me mereceu tanta demora.
Dividi-me entre a vontade de continuar a descer e percorrer as quintas do Douro até chegar a Ribeirinha, ou voltar para trás, para a aldeia de Beira Grande. Como pretendia fazer um longo passeio pela aldeia, voltei para trás.
Como disse inicialmente a aldeia de Beira Grande é pouco povoada. As ruas mais antigas poucos moradores têm e há mesmo becos abandonados há décadas. As pessoas e casas deslocaram-se para junto da estrada com nome Avenida Principal, mas também para a Rua do Cemitério ou Rua da Costa. Percorri as zonas mais antigas (é uma tendência minha ir sempre para as partes mais velhas!). Não encontrei viva alma e ainda bem, porque às vezes não é fácil explicar o que que se faz a espreitar em todos os becos e vielas.
Há muitas casas em ruínas, grande parte delas térreas, com uma interessante utilização do granito. Não há casas brasonadas ou outras que se destaquem pela sua imponência. Há algumas antigas, recuperadas com gosto e também algumas vivendas novas, onde não se pode espreitar sob penas de sermos filmados. A antiga escola primária, a primeira (porque houve uma segunda da década de 60), recuperada e adaptada para a Junta de Freguesia, é um dos edifícios mais interessantes.
A mesma estrada (N632-3) toma diferentes nomes ao longo da aldeia: começa por ser Rua da Lameirinha, depois Rua da Portela, Rua do Geraldo e Avenida Principal! Visitei a Rua da Costa, a Rua do Cemitério e a Rua do Pereiro, nestas últimas duas estive pela primeira vez. O percurso terminou no Largo de Santo António junto à Igreja Matriz. Externamente o templo tem poucos elementos arquitetónicos de relevo, destacando-se os painéis solares no telhado e, na cornija do alçado lateral direito uma pequena figura humana a que chamam borrachona, de que falarei noutra altura. A igreja estava fechada, bem como a capela ali próxima. Reposei um pouco no coreto da Rua da Mina.
Ouvi vozes e dirigi-me para lá. Dois habitantes locais descascavam amêndoa e aproveitei para meter conversa. Ganhei algumas informações e um copo de tinto. Como a tarde já ia adiantada parti.
Para saber informações sobre a caminhada da Rota das Maçãs ainda fiz uma incursão a Marzagão. O dia tinha sido de vindima e tentavam meter todas as uvas no lagar, tarefa que não foi superada (mesmo com menos um saco delas, que me foi oferecido).
No bar ao lado já bebiam uns copos e descansavam da azáfama do dia.
A noite chegou e com ela terminou mais um dia À Descoberta por terras de Ansiães. Foi um dia sobretudo de silêncio, de comunhão com a paisagem; de austero granito e de afável receção, por parte das poucas pessoas com quem falei. É destas coisas que Ansiães é feita.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/16/2012 02:42:00 a.m.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] Freguesia Mistério 63
A Freguesia Mistério do mês de Agosto foi uma das mais "difíceis" de sempre! Tratava-se de saber em que freguesia se encontrava determinada sinalética. Não teria escolhido a fotografia se não encontrasse nela algo invulgar, muito pouco frequente em Trás-os-Montes, onde todos os visitantes se queixam com falta de informação. Também não seria de admirar se as placas sinalizadoras estivessem em Vila Flor, invadida por obras de arte semelhantes trazidas pelas novas vias de acesso. O curioso da situação é que as placas se encontram numa aldeia, que, penso eu, terá muito pouco trânsito e onde os visitantes e residentes têm muito poucas hipóteses de se perderem.
Em que freguesia do concelho de Vila Flor pode pode ser encontrada sinalética? Vejamos as respostas, 17 no total.
Benlhevai (2) 12%
Carvalho de Egas (1) 6%
Lodões (1) 6%
Samões (1) 6%
Santa Comba de Vilariça (2) 12%
Trindade (1) 6%
Vale Frechoso (2) 12%
Vila Flor (5) 29%
Vilas Boas (2) 12%
Como vemos Vila Flor recebem 29% dos palpites, mas não se trata da resposta certa. A sinalética apresentada nas fotografias está na aldeia de Vale Frechoso, bem perto da igreja Matriz.
A avenida da Igreja é também a estrada Municipal 603 que faz a ligação a Santa Comba da Vilariça. A rua que parte em direção ao centro da aldeia não sei se também é a Francisco António Pereira.
Esta preocupação em sinalizar todos os espaços públicos da aldeia, até com algum exagero, é também notória nos números das casas, havendo portas com várias placas com o mesmo número.
A existência do Ecoponto e de várias placas para o não vazamento de lixo é um aspeto bastante positivo, é pena é que a fossa dos esgotos contamine com frequência as águas da ribeira (problema comum a muitas freguesias do concelho).
O desafio do mês de Setembro voltou-se (de novo) para o sagrado. É o interior de uma capela onde estive muito poucas vezes. Numa das aldeias mais distantes da sede de concelho.
Em que freguesia podemos encontrar a capela com este altar?
As respostas já foram dadas, em breve voltaremos ao assunto.
Já está no "ar" o desafio para Outubro. Trata-se de uma fonte de mergulho muito pouco conhecida da maioria das pessoas, até dos habitantes da própria aldeia. Onde se situa? Os palpites podem ser deixados na margem direita do blogue na Freguesia Mistério nº64.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/07/2012 05:21:00 p.m.
Em que freguesia do concelho de Vila Flor pode pode ser encontrada sinalética? Vejamos as respostas, 17 no total.
Benlhevai (2) 12%
Carvalho de Egas (1) 6%
Lodões (1) 6%
Samões (1) 6%
Santa Comba de Vilariça (2) 12%
Trindade (1) 6%
Vale Frechoso (2) 12%
Vila Flor (5) 29%
Vilas Boas (2) 12%
Como vemos Vila Flor recebem 29% dos palpites, mas não se trata da resposta certa. A sinalética apresentada nas fotografias está na aldeia de Vale Frechoso, bem perto da igreja Matriz.
A avenida da Igreja é também a estrada Municipal 603 que faz a ligação a Santa Comba da Vilariça. A rua que parte em direção ao centro da aldeia não sei se também é a Francisco António Pereira.
Esta preocupação em sinalizar todos os espaços públicos da aldeia, até com algum exagero, é também notória nos números das casas, havendo portas com várias placas com o mesmo número.
A existência do Ecoponto e de várias placas para o não vazamento de lixo é um aspeto bastante positivo, é pena é que a fossa dos esgotos contamine com frequência as águas da ribeira (problema comum a muitas freguesias do concelho).
O desafio do mês de Setembro voltou-se (de novo) para o sagrado. É o interior de uma capela onde estive muito poucas vezes. Numa das aldeias mais distantes da sede de concelho.
Em que freguesia podemos encontrar a capela com este altar?
As respostas já foram dadas, em breve voltaremos ao assunto.
Já está no "ar" o desafio para Outubro. Trata-se de uma fonte de mergulho muito pouco conhecida da maioria das pessoas, até dos habitantes da própria aldeia. Onde se situa? Os palpites podem ser deixados na margem direita do blogue na Freguesia Mistério nº64.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/07/2012 05:21:00 p.m.
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Caminho azul
Uma fotografia um pouco insólita que captei na albufeira de Fontelonga. O passadiço estava molhado e o dias estava no fim. Estes fatores ajudaram a criar um ambiente que me agrada bastante na fotografia.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/15/2012 12:23:00 a.m.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/15/2012 12:23:00 a.m.
domingo, 14 de outubro de 2012
[À Descoberta de Freixo de Espada à Cinta] Miradouro
No miradouro do Penedo Durão.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Freixo de Espada à Cinta a 10/14/2012 12:46:00 a.m.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Freixo de Espada à Cinta a 10/14/2012 12:46:00 a.m.
[À Descoberta de Chaves] O Outono
O Outono com o Castelo ao fundo.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Chaves a 10/14/2012 12:42:00 a.m.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Chaves a 10/14/2012 12:42:00 a.m.
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] O Outono chegou
Por estes dias quem poder passar pelo parque verde de Carrazeda de Ansiães, situado na zona envolvente às Piscinas Municipais, na Barragem de Fontelonga, poderá apreciar um cenário outonal único no concelho. Trata-se do colorido outonal de algumas espécies arbóreas e arbustivas, não autóctones mas que proporcionam um regalo para a vista.
O espaço já conheceu melhores dias. As pequenas "ilhas" de arbustos estão praticamente abandonadas e a precisar de manutenção. Também, não admira, a falta de pessoal, verbas ou vontade deixou morrer grande parte das oliveiras plantadas recentemente ao longo da estrada no Moinho do Vento. Não percebo para que gastam dinheiro com as coisas para depois as deixarem ao abandono.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/14/2012 12:38:00 a.m.
O espaço já conheceu melhores dias. As pequenas "ilhas" de arbustos estão praticamente abandonadas e a precisar de manutenção. Também, não admira, a falta de pessoal, verbas ou vontade deixou morrer grande parte das oliveiras plantadas recentemente ao longo da estrada no Moinho do Vento. Não percebo para que gastam dinheiro com as coisas para depois as deixarem ao abandono.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 10/14/2012 12:38:00 a.m.
[À Descoberta de Vimioso] Vimioso - Repuxos
Repuxos no Parque verde de Vimioso
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vimioso a 10/13/2012 04:27:00 p.m.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vimioso a 10/13/2012 04:27:00 p.m.
sábado, 13 de outubro de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] Pilão - Candoso
No dia 22 de setembro a caminhada foi a Candoso, ao marco geodésico do Pilão. Já anteriormente estranhei a designação de Pilão, em vez de Pelão, tal como dizem as pessoas de Freixiel em relação ao vale. A verdade é que em todos os documentos e mapas o marco geodésico aparece com a grafia Pilão, não podendo tratar-se de um simples lapso.
Havia a possibilidade de escolher o caminho mais curto, seguramente o mais rápido, mas a vontade de voltar às Olgas e ao ribeiro do Vimieiro, que alimenta a Ribeira da Redonda, foi mais forte. É uma zona baixa entre Samões e Freixiel de onde partem alguns caminhos rurais que levam a Candoso. Já percorri esses caminhos por várias vezes, a pé e em bicicleta.
A caminhada começou cedo, porque o tempo nunca sobra. O percurso é muito conhecido começando em Vila Flor, seguindo até à zona industrial e daqui a Samões.
O dia estava cheio de sol, mas fresco, isso ajudou a caminhada porque há uma subida acentuada desde o ribeiro do Vimieiro até perto de Valtorno.
Apesar de ter chovido pouco os lameiros dos terrenos mais baixos já apresentavam erva fresca, mas água no ribeiro, nem vê-la.
Já quase no final da subida aproveitámos para visitar um pomar de macieiras. Candoso, na zona mais alta da concelho, tem solos de origem granítica. Não são tão bons para a vinha, mas são melhores para outras culturas como a batata e a produção de fruta, principalmente maçã. Na aldeia já há uma produção assinalável destes frutos.
A passagem pela aldeia de Candoso foi rápida. O nosso objetivo situava-se um pouco mais longe na crista do vale Covo, com uma excelente vista para até à serra do Vieiro e até mais além.
Nas imediações do marco geodésico há algumas formações rochosas dignas de uma nota. Uma delas é uma rocha gigantesca, ligeiramente tombada que forma uma cabana natural onde se podem abrigar várias pessoas. Também os animais procuram aqui abrigo e as andorinhas fazem os seus ninhos no teto da cabana. Não muito distante há outras cavidades naturais, algumas também com alguma dimensão e que podem servir de abrigo a pessoas e animais. Também sobre as fragas há cavidades escavadas, formando curiosas marmitas.
Depois de saltitar de pedra em pedra, espreitar algumas cavernas e tentar escalar algumas rochas mais inacessíveis, chega-se ao ponto mais alto, o marco geodésico do Pilão. Na margem oposta do vale hé outro marco geodésico, perto de Mogo de Malta, chama-se Pedrianes e está a 785 metros de altitude.
A paisagem é de cortar a respiração. São 360º para admirar e o dia estava propício com um céu azul e muita luz.
Numa das primeiras vezes que estive no local fiz uma fotografia panorâmica que permite apreciar a grandeza da paisagem ao longo do Vale Covo. Tem estado offline durante muito tempo, mas decidi republicá-la. Aproveitámos a beleza da paisagem para descansarmos e para recuperar forças com um pouco de água e uma peça de fruta.
O marco geodésico está a 723 metros de altitude. Trata-se de um marco geodésico de 3.ª ordem que já não integra a rede nacional. Tem a forma mais habitual, constituída por uma estrutura em cimento, bem conservada e visível a grande distância.
O caminho de regresso a casa foi mais rápido e sem muita história para contar. Tivemos que voltar a Candoso porque não há nenhum caminho direto do marco geodésico a Carvalho de Egas. Quando chegámos a esta aldeia já a tarde estava adiantada e iríamos, certamente, chegar bastante tarde para o almoço. A solução foi pedir apoio e foram-nos buscar de automóvel junto do restaurante Os Lázaros. O percurso completo, ida e volta tem mais de 21 km e acabámos por fazer a pé um pouco mais de 15 km. Gastámos muito tempo a apreciar espécies vegetais, a ver rochas ou a apreciar a paisagem, também só assim é que tem piada, caso contrário seria melhor ir até à barragem e andar às voltas, como muita gente faz.
Foi uma boa caminhada para começar uma nova temporada. Há ainda muitos Pontos Altos para visitar e muitos km para percorrer, mas vamos com calma.
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Publicada por Blogger em À Descoberta de Vila Flor a 10/13/2012 11:17:00 p.m.
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