Conheci o Grupo Alma de Ferro por aí, À Descoberta. Mesmo sem nunca os ter visto em palco, aprendi a admirar a sua postura, a alegria e o à vontade com que se apresentam no meio das pessoas, vestindo a pele de loucos, mendigos ou de membros da nobreza.
Despidos das personagens mantêm a mesma abertura, alegria e camaradagem. Por isso, acalentava a ideia de me deslocar a Torre de Moncorvo para os ver atuar "à séria". Quando vi o cartaz do 5.º Aniversário, a 13 de Setembro, pensei para comigo - Não posso perder esta oportunidade.
Consegui mobilizar a família e alguns amigos para um a passeio à vila. Uma volta à igreja, a subida ao castelo e porta da vila, um bom jantar num restaurante de que já tinha saudades, fizeram parte do programa que antecedeu a festa de aniversário.
À hora marcada estávamos no Celeiro. Os lugares estavam todos preenchidos e o espetáculo começou.
Não sou grande apreciador de teatro, também porque as oportunidades de assistir a uma peça não são muitas, mas o que é certo é que ri a bom rir, enquanto desfilaram pequenos excertos de várias peças saídas do baú das memórias do Alma de Ferro.
A distância entre o palco e plateia era tão curta que os dois espaços fundiam-se. A cumplicidade era completa e as palmas eram fartas, francas e ... merecidas.
Terminada a apresentação foi feita uma pequena homenagem à escritora da terra Dr.ª Júlia Biló. Adoro a forma como escreve e fico sem saber onde termina a realidade e começa a ficção, ou mesmo se não há ficção.
Todos foram convidados para uma fatia de bolo e um copo de champanhe. Foi uma boa oportunidade para cumprimentar alguns amigos, que não via há algum tempo. Foi também um bom momento de confraternização, a oportunidade de felicitar o grupo pelo percurso feito e pela sua resistência. Afinal o nome Alma de Ferro é cheio e significados e foi muito bem escolhido.
Espero voltar mais vezes... a Moncorvo,.. ao teatro, de preferência para ver o grupo Alma de Ferro.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Torre de Moncorvo a 10/18/2013 10:50:00 PM
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