Havia um poço
de água muito fria
e seus perenes avisos
de obscuridade.
Havia uma bica de bronze
onde pousava a boca
sem ter sede,
só por nela teres bebido.
O dia anunciado
nas fendas da janela.
Fragrâncias matutinas
no voo dos primeiros pombos
a branquear o dia.
E um súbito encantamento
em nossos peitos:
um vulcão de sonhos
mais alto que a manhã.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Albufeira do Peneireiro
--
Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/26/2014 09:35:00 da tarde
Concelho:
Carrazeda de Ansiães | Vila Flor | Miranda do Douro | Mogadouro | Torre de Moncorvo | Freixo de E.C. | Alfândega da Fé | |
sábado, 26 de abril de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
[À Descoberta de Vila Flor] e de repente é noite (XIX)
Em Maio os campos acendiam-se
e o céu, límpido, era mais alto e lento.
a horizonte tornava-se um veleiro
afastando-se num tremular de lenço
em que não cabia nenhuma dor de exílio.
Pela tarde vinham as trovoadas,
seu peito metálico oprimindo
a nossa vigília de medo,
por não reconhecermos a sua voz.
Pouco ou nada sabíamos
do malogro das esperanças
pelos outros sonhadas para nós,
mãos pousadas no vapor das vidraças,
como no extremo de uma comoção enternecida.
E o que se erguia dos novelos de trovões
falava-nos vagamente de uma história antiga
em nada semelhante à vida.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Pôr do sol - Vila Flor
--
Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/22/2014 09:29:00 da tarde
e o céu, límpido, era mais alto e lento.
a horizonte tornava-se um veleiro
afastando-se num tremular de lenço
em que não cabia nenhuma dor de exílio.
Pela tarde vinham as trovoadas,
seu peito metálico oprimindo
a nossa vigília de medo,
por não reconhecermos a sua voz.
Pouco ou nada sabíamos
do malogro das esperanças
pelos outros sonhadas para nós,
mãos pousadas no vapor das vidraças,
como no extremo de uma comoção enternecida.
E o que se erguia dos novelos de trovões
falava-nos vagamente de uma história antiga
em nada semelhante à vida.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Pôr do sol - Vila Flor
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/22/2014 09:29:00 da tarde
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Vila Flor
sábado, 19 de abril de 2014
[À Descoberta de Vila Flor] e de repente é noite (XVIII)
Saber como são breves
as manhãs sem sombras.
Ir do latejo da luz
ao ondear da seara
desenhando cotovias
com o ritmo dos ventos.
Dar uma cor a este canto
de distraída cigarra:
talvez um Junho de cerejas
a escalar o branco do linho.
E um divino poder nos conceda
que aprendamos a arte do sol.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/19/2014 09:25:00 da tarde
as manhãs sem sombras.
Ir do latejo da luz
ao ondear da seara
desenhando cotovias
com o ritmo dos ventos.
Dar uma cor a este canto
de distraída cigarra:
talvez um Junho de cerejas
a escalar o branco do linho.
E um divino poder nos conceda
que aprendamos a arte do sol.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/19/2014 09:25:00 da tarde
quarta-feira, 16 de abril de 2014
[À Descoberta de Vila Flor] e de repente é noite (XV)
A impetuosa deambulação do álcool da escrita atravessando
este apego às pausas nocturnas.
Fumegam as montanhas de tanto tédio expelido
de seus profundos alvéolos
preenchidos com minha ansiedade de toupeira
ante os segredos últimos da terra.
É de noite que as aranhas dos sonhos
segregam mais translúcidas teias
e dúctil é o âmbar das eiras sob as escamas fosforescentes
do luar de Agosto.
Nos solares abandonados, meus herméticos olhos
só repousam no escuro dos corredores
como se descobrissem, de repente,
a substância de que foram feitos.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Pôr do sol - Candoso.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/16/2014 09:19:00 da tarde
este apego às pausas nocturnas.
Fumegam as montanhas de tanto tédio expelido
de seus profundos alvéolos
preenchidos com minha ansiedade de toupeira
ante os segredos últimos da terra.
É de noite que as aranhas dos sonhos
segregam mais translúcidas teias
e dúctil é o âmbar das eiras sob as escamas fosforescentes
do luar de Agosto.
Nos solares abandonados, meus herméticos olhos
só repousam no escuro dos corredores
como se descobrissem, de repente,
a substância de que foram feitos.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Pôr do sol - Candoso.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/16/2014 09:19:00 da tarde
terça-feira, 15 de abril de 2014
[À Descoberta de Valpaços] XVI Feira do Folar
Os políticos gostam sempre de aparecer nas feiras e eu, quer queira, quer não, estou quase a seguir-lhe as pisadas! No ano passado visitei Valpaços por altura da Feira do Folar e este ano repeti a dose. Não é só pelo folar que vou a Valpaços, mas a feira é uma excelente montra do concelho, no que toca a gastronomia e não só ... e é uma ótima "desculpa" para mais uma viagem.
Aproveitei a manhã de Sábado para fazer uma visita demorada à Feira, constou-me que de tarde não seria "recomendável" circular por lá.
O folar é o "rei" da festa e merece bem o destaque. O processo de certificação está à beira de ser concluído o que pode vir a dar ainda mais destaque a esta iguaria. A certificação obriga também a uma maior uniformização, mas quem circula pelos muitos expositores e prova os folares consegue aperceber-se que há muita variedade. Os produtos caseiros, de origem própria, são muitas vezes o fator que faz a diferença, mas a experiência de quem os faz, o tipo de forno, a própria temperatura do forno ... são algumas das condicionantes que podem fazer um bom produto.
Havia muitos e bons folares, diferentes nas formas e nas cores, mas todos apetitosos recheados de boas cartes e temperados com um bom azeite.
O número de expositores aumentou e isso esteve visível numa tenda que foi acrescentada, para aumentar o espaço.
Havia também bolos podres e muitos económicos. É bom ver que há bastantes pessoas a usarem a amêndoa e a castanha, nos seus bolos, inclusive no folar!
Também o fumeiro tem bastante peso nos produtos apresentados na feira, mas há um pouco de tudo: frutos secos, azeitonas, queijos, ... e o vinho, que nunca tem da minha parte a atenção que merece. É que Valpaços também tem excelentes vinhos, prova disso é o número crescente de medalhas que os vinhos do concelho têm conquistado.
Comprei alguns folares, um livro sobre o concelho de Valpaços e desloquei-me para a zona da restauração para almoçar. Preparava-se o cenário para o programa da tarde da RTP1 e o ambiente não tinha calma suficiente para a degustação. Dei um passeio pelo centro da cidade e aproveitei para almoçar fora da feira.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Valpaços a 4/15/2014 03:52:00 da tarde
Aproveitei a manhã de Sábado para fazer uma visita demorada à Feira, constou-me que de tarde não seria "recomendável" circular por lá.
O folar é o "rei" da festa e merece bem o destaque. O processo de certificação está à beira de ser concluído o que pode vir a dar ainda mais destaque a esta iguaria. A certificação obriga também a uma maior uniformização, mas quem circula pelos muitos expositores e prova os folares consegue aperceber-se que há muita variedade. Os produtos caseiros, de origem própria, são muitas vezes o fator que faz a diferença, mas a experiência de quem os faz, o tipo de forno, a própria temperatura do forno ... são algumas das condicionantes que podem fazer um bom produto.
Havia muitos e bons folares, diferentes nas formas e nas cores, mas todos apetitosos recheados de boas cartes e temperados com um bom azeite.
O número de expositores aumentou e isso esteve visível numa tenda que foi acrescentada, para aumentar o espaço.
Havia também bolos podres e muitos económicos. É bom ver que há bastantes pessoas a usarem a amêndoa e a castanha, nos seus bolos, inclusive no folar!
Também o fumeiro tem bastante peso nos produtos apresentados na feira, mas há um pouco de tudo: frutos secos, azeitonas, queijos, ... e o vinho, que nunca tem da minha parte a atenção que merece. É que Valpaços também tem excelentes vinhos, prova disso é o número crescente de medalhas que os vinhos do concelho têm conquistado.
Comprei alguns folares, um livro sobre o concelho de Valpaços e desloquei-me para a zona da restauração para almoçar. Preparava-se o cenário para o programa da tarde da RTP1 e o ambiente não tinha calma suficiente para a degustação. Dei um passeio pelo centro da cidade e aproveitei para almoçar fora da feira.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Valpaços a 4/15/2014 03:52:00 da tarde
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[À Descoberta de Vila Flor] Via crucis
A Semana Santa, do Domingo de Ramos ao Domingo de Páscoa é cheia de significado para os católicos, com a celebração de momentos dos mais marcantes desta religião. Em Vila Flor é habitual esta semana ser vivida de uma forma intensa e este ano não é exceção com um programa extenso e variado a convidar os crentes (e menos crentes) à celebração Pascal.
Um dos momentos altos destas celebrações é, sem dúvida, a representação da Via Crucis, caminho da luz, acompanhando os passos de Jesus desde o pretório até ao Calvário, na noite do Domingo de Ramos.
A representação da paixão do Senhor junta um grupo de algumas dezenas de figurantes, de diversas faixas etárias, que levam o seu papel de atores e desta vez de cenas bíblicas, muito a sério, com grande efeito visual e muita emoção.
As cenas principais decorrem em frente aos passos do concelho com efeitos sonoros e luminosos, com uma multidão a assistir em silêncio à narração, de todos conhecida, mas cada ano diferente, sempre renovada.
A Via Sacra tradicional não incluiu a Ressurreição, mas a representação desta 15ª estação é uma forma mais positiva de celebrar a Páscoa. A Ressurreição deixa a esperança, ou melhor a certeza, de um destino melhor.
Após terminar a representação a procissão com os andores do Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores continua a volta pelas principais ruas da vila, terminando na Igreja da Misericórdia, local onde teve início.
As celebrações da Semana Santa vão suceder-se e terão o seu término no domingo de Páscoa, com a Visita Pascal.
Estas celebrações são levadas a cabo pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Flor, pela Paróquia de S. Bartolomeu e o apoio da autarquia.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/15/2014 09:08:00 da tarde
Um dos momentos altos destas celebrações é, sem dúvida, a representação da Via Crucis, caminho da luz, acompanhando os passos de Jesus desde o pretório até ao Calvário, na noite do Domingo de Ramos.
A representação da paixão do Senhor junta um grupo de algumas dezenas de figurantes, de diversas faixas etárias, que levam o seu papel de atores e desta vez de cenas bíblicas, muito a sério, com grande efeito visual e muita emoção.
As cenas principais decorrem em frente aos passos do concelho com efeitos sonoros e luminosos, com uma multidão a assistir em silêncio à narração, de todos conhecida, mas cada ano diferente, sempre renovada.
A Via Sacra tradicional não incluiu a Ressurreição, mas a representação desta 15ª estação é uma forma mais positiva de celebrar a Páscoa. A Ressurreição deixa a esperança, ou melhor a certeza, de um destino melhor.
Após terminar a representação a procissão com os andores do Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores continua a volta pelas principais ruas da vila, terminando na Igreja da Misericórdia, local onde teve início.
As celebrações da Semana Santa vão suceder-se e terão o seu término no domingo de Páscoa, com a Visita Pascal.
Estas celebrações são levadas a cabo pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Flor, pela Paróquia de S. Bartolomeu e o apoio da autarquia.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/15/2014 09:08:00 da tarde
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sábado, 12 de abril de 2014
[À Descoberta de Vila Flor] e de repente é noite (XIII)
Que os instantes do dia
Se incendeiem de mar,
Como uma alma ao descobrir
Os fulgores da carne.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Pôr do sol - Vilarinho das Azenhas
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/12/2014 08:11:00 da tarde
Se incendeiem de mar,
Como uma alma ao descobrir
Os fulgores da carne.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Pôr do sol - Vilarinho das Azenhas
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/12/2014 08:11:00 da tarde
terça-feira, 8 de abril de 2014
[À Descoberta de Valpaços] Feira do Folar de Valpaços
O tradicional Folar de Valpaços - um dos ex-líbris da gastronomia valpacense - serve-se no Pavilhão Multiusos, entre os próximos dias 11 e 13 de Abril, durante mais uma Feira do Folar de Valpaços – Produtos da terra e seus Sabores. O evento vai já na 16ª edição e promete maior área de exposição, com a qualidade de sempre nas diferentes iguarias apresentadas.
São três dias no total para os visitantes aguçarem o apetite e provarem o melhor que em termos de gastronomia o concelho tem para oferecer durante a feira, que decorre, uma vez mais, no Pavilhão Multiusos de Valpaços, entre as 10:00 e as 22:30 horas, com excepção do último dia, cujo horário estipula o encerramento de portas às 19:00 horas.
À semelhança das edições anteriores, o certame gastronómico é promovido, em parceria, pela Câmara Municipal de Valpaços e a EHATB – Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso, com o objectivo de fomentar a economia e atractividade do concelho.
Fonte do texto: Município de Valpaços
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Valpaços a 4/08/2014 02:44:00 da tarde
São três dias no total para os visitantes aguçarem o apetite e provarem o melhor que em termos de gastronomia o concelho tem para oferecer durante a feira, que decorre, uma vez mais, no Pavilhão Multiusos de Valpaços, entre as 10:00 e as 22:30 horas, com excepção do último dia, cujo horário estipula o encerramento de portas às 19:00 horas.
À semelhança das edições anteriores, o certame gastronómico é promovido, em parceria, pela Câmara Municipal de Valpaços e a EHATB – Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso, com o objectivo de fomentar a economia e atractividade do concelho.
Fonte do texto: Município de Valpaços
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Valpaços a 4/08/2014 02:44:00 da tarde
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[À Descoberta de Vila Flor] e de repente é noite (XVI)
Acenas-me de longe,
de caminhos onde ressoa já a eternidade.
Queres avisar-me da morte próxima,
sebes de amoras embargando-te a voz.
Mas vens ao meu encontro.
Corres através do ar iluminado de um dia
que nenhum calendário registou.
Ocultas a notícia.
Nos braços todo o fogo da manhã.
Abres as mãos. Sorris.
E vens dizer-me que não queima.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Pôr do sol - Arco/Vale da Vilariça.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/08/2014 08:52:00 da tarde
de caminhos onde ressoa já a eternidade.
Queres avisar-me da morte próxima,
sebes de amoras embargando-te a voz.
Mas vens ao meu encontro.
Corres através do ar iluminado de um dia
que nenhum calendário registou.
Ocultas a notícia.
Nos braços todo o fogo da manhã.
Abres as mãos. Sorris.
E vens dizer-me que não queima.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Pôr do sol - Arco/Vale da Vilariça.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Vila Flor a 4/08/2014 08:52:00 da tarde
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[À Descoberta de Torre de Moncorvo] Feira Medieval 2014
Torre de Moncorvo realizou mais uma Feira Medieval integrada no programa das Amendoeiras em Flor. O principal dia do evento foi 14 de março, com a saída do cortejo medieval do Agrupamento de Escolas em direção ao centro da vila.
Não me foi possível assistir ao cortejo, sexta é dia de trabalho, mas ao fim da tarde ainda me desloquei a Torre de Moncorvo para ver um pouco do que se passava por lá.
Fiquei admirado com a dimensão do evento.
No Largo General Claudino decorreram a a maior parte das atividades com peças de teatro e exibição de cetraria. As habituais barraquinhas preenchiam o largo, com a presença marcante de mendigos (Grupo de teatro, Alma de Ferro).
Na Praça Francisco António Meireles decorreu a Feira de Artesanato com mais de 30 expositores.
Para complementar a animação não podia faltar o espaço de comes e bebes no Largo Balbino Rego, junto ao Museu do Ferro, com tasquinhas e um espaço para refeições e animação musical.
Também marcante foi a apresentação de Vídeo Mapping na Igreja Matriz de Torre de Moncorvo.
Não faltaram razões para uma visita a Torre de Moncorvo e para comprar os produtos da terra que são muitos e variados, com destaque para as amêndoas e para os queijos (na minha opinião, claro).
--
Publicada por Blogger às À Descoberta de Torre de Moncorvo a 4/08/2014 12:20:00 da manhã
Não me foi possível assistir ao cortejo, sexta é dia de trabalho, mas ao fim da tarde ainda me desloquei a Torre de Moncorvo para ver um pouco do que se passava por lá.
Fiquei admirado com a dimensão do evento.
No Largo General Claudino decorreram a a maior parte das atividades com peças de teatro e exibição de cetraria. As habituais barraquinhas preenchiam o largo, com a presença marcante de mendigos (Grupo de teatro, Alma de Ferro).
Na Praça Francisco António Meireles decorreu a Feira de Artesanato com mais de 30 expositores.
Para complementar a animação não podia faltar o espaço de comes e bebes no Largo Balbino Rego, junto ao Museu do Ferro, com tasquinhas e um espaço para refeições e animação musical.
Também marcante foi a apresentação de Vídeo Mapping na Igreja Matriz de Torre de Moncorvo.
Não faltaram razões para uma visita a Torre de Moncorvo e para comprar os produtos da terra que são muitos e variados, com destaque para as amêndoas e para os queijos (na minha opinião, claro).
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Torre de Moncorvo a 4/08/2014 12:20:00 da manhã
segunda-feira, 7 de abril de 2014
[À Descoberta de Freixo de Espada à Cinta] XIV Feira Transfronteiriça Arribas do Douro e Águeda
No dia 8 de março estive em Freixo de Espada à Cinta para participar no 1.º Passeio Pedestre Amendoeiras em Flor. No programa das Amendoeiras em Flor havia muitas outras iniciativas, das quais uma com bastante destaque: a XIV Feira Transfronteiriça Arribas do Douro e Águeda.
A caminhada ribeira do Mosteiro a Freixo foi longa e bastante cansativa, por isso não havia muita vontade para visitar a feira. Foi no dia de abertura e havia muitas individualidades, animação e muita gente. Não resisti a entrar, mesmo não estando com ar muito apresentável (apanhei muito sol).
Havia muitos feirantes, foi a primeira coisa que me surpreendeu. Estava à espera de encontrar muitos produtos locais, mas o concelho de Freixo não é muito extenso, embora tenha produtos agrícolas de qualidade, dos quais se pode orgulhar.
O nome da feira Transfronteiriça aponta para ambos os lados da fronteira, coisa não muito usual. Nem mesmo Miranda do Douro que vive muito da dependência dos compradores espanhóis faz tamanha aposta! A mistura das línguas era audível no recinto da feira e também nos produtos expostos se notava o outro lado da fronteira. A meio da tarde houve uma degustação de produtos de Hinojosa Del Duero e Saucelle. Foi colocada uma mesa cheia de produtos para degustação. Foi curioso verificar que a amêndoa também constava em muitos dos produtos. Provei alguns e gostei.
Procurei identificar os expositores do concelho, mas não estavam identificados com a origem, por isso tentei mesmo adivinhar e/ou perguntar. Identifiquei com facilidade a confeitaria, o mel, os enchidos, queijos e os trabalhos em seda.
Se não estivesse tão cansado teria visitado a feira com mais calma e teria escutado durante algum tempo os amigos Galandum Galundaina que se encontravam no local para animar. O dia foi longo, já não houve energia suficiente para a noite.
--
Publicada por Blogger às À Descoberta de Freixo de Espada à Cinta a 4/07/2014 10:56:00 da tarde
A caminhada ribeira do Mosteiro a Freixo foi longa e bastante cansativa, por isso não havia muita vontade para visitar a feira. Foi no dia de abertura e havia muitas individualidades, animação e muita gente. Não resisti a entrar, mesmo não estando com ar muito apresentável (apanhei muito sol).
Havia muitos feirantes, foi a primeira coisa que me surpreendeu. Estava à espera de encontrar muitos produtos locais, mas o concelho de Freixo não é muito extenso, embora tenha produtos agrícolas de qualidade, dos quais se pode orgulhar.
O nome da feira Transfronteiriça aponta para ambos os lados da fronteira, coisa não muito usual. Nem mesmo Miranda do Douro que vive muito da dependência dos compradores espanhóis faz tamanha aposta! A mistura das línguas era audível no recinto da feira e também nos produtos expostos se notava o outro lado da fronteira. A meio da tarde houve uma degustação de produtos de Hinojosa Del Duero e Saucelle. Foi colocada uma mesa cheia de produtos para degustação. Foi curioso verificar que a amêndoa também constava em muitos dos produtos. Provei alguns e gostei.
Procurei identificar os expositores do concelho, mas não estavam identificados com a origem, por isso tentei mesmo adivinhar e/ou perguntar. Identifiquei com facilidade a confeitaria, o mel, os enchidos, queijos e os trabalhos em seda.
Se não estivesse tão cansado teria visitado a feira com mais calma e teria escutado durante algum tempo os amigos Galandum Galundaina que se encontravam no local para animar. O dia foi longo, já não houve energia suficiente para a noite.
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Publicada por Blogger às À Descoberta de Freixo de Espada à Cinta a 4/07/2014 10:56:00 da tarde
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