sexta-feira, 30 de julho de 2010

[À Descoberta de Mogadouro] Flora do vale do Sabor (1)

Conjunto de fotografias da flora das margens do rio Sabor.
24 de Abril de 2010.

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Mogadouro a 7/30/2010 11:20:00 PM

[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] À descoberta de Fontelonga (Parte 1/2)

"Feia, fria e farta" – era este o rifão que levava na cabeça quando passei junto à capela de Santo António, em Penafria, a caminho de Fontelonga. Estes atributos são muitas vezes citados como sendo os da cidade da Guarda, mas também já os ouvi a respeito da aldeia que se situa a maior altitude, no concelho de Carrazeda de Ansiães. Dado o frio que se fazia sentir, tinha quase a certeza que não teria muitas dúvidas a respeito do segundo atributo.
Fontelonga (ou Fonte Longa com a grafia mais antiga) situa-se a cerca de 3 quilómetros da sede de concelho, Carrazeda de Ansiães. Com o povoado todo edificado acima dos 800 metros de altitude, encontra-se totalmente exposta aos elementos, que fazem deste lugar um dos mais frios do concelho, com muitos ventos e nevadas frequentes.
Longe de refutar este atributo de terra fria, os habitantes de Fontelonga parecem querer fazer dele um factor de diferença. O Pinocro, marco geodésico situado a 883 metros de altitude, é um dos pontos de referência da aldeia e por todos indicado como um local a visitar. Foi precisamente no Pinocro que fiz a primeira paragem da minha visita à aldeia.
O marco geodésico, com forma de uma pirâmide quadrangular, eleva-se a vários metros de altitude. Faz parte de uma rede geodésica, sendo este um marco de primeira ordem. O ano de 1955 aparece gravado em vários locais, mas há quem afirme que "já lá estava no tempo dos mouros". Não deve ser verdade porque a cartografia moderna em Portugal só se iniciou no séc. XVIII. O Abade de Baçal referenciou-o em 1859. O que realmente importa é que a freguesia tem feito muitos investimentos neste local, tornando-o um grande e agradável espaço de culto e lazer. Perto do marco geodésico está um nicho com a imagem de Santa Clara, um altar e um ambão ambos em granito. Aí se celebra a Eucaristia em honra de Santa Clara, nas festas de Agosto, depois de chegada a procissão vinda da Igreja Matriz.
Não muito distante, para poente, há um grande largo em terra batida e uma estrutura em cimento que aparenta ser um palco ou a base para uma construção futura. O pinhal ao lado foi arranjado com mesas, cadeiras, fontanários, assadores e iluminação. Trata-se de um enorme parque de merendas que adoraria conhecer num dia mais "movimentado".
Recentemente foi também construído um bar com casas de banho e outras estruturas de apoio.
Subi ao ponto mais alto junto do Pinocro. Avista-se uma grande fatia de terra do concelho, mas o olhar perde-se para os lados do Douro, alcançando a outra margem, já no distrito da Guarda. Com um pouco de sorte conseguia ver o Marão, e, quem sabe, a serra da Estrela. Carrazeda estendia-se encostada à Pranheira e brilhava de cada vez que o sol conseguia furar a camada de nuvens que ameaçava desfazer-se em frias gotas sobre a minha cabeça.
Entre a vila e a aldeia fica a barragem, conhecida como barragem da Fontelonga. Esta é uma das infra-estruturas mais importantes e mais procuradas do concelho, principalmente no Verão. Espalhadas por vários hectares estão as piscinas municiais, um bar, um parque de merendas, campos de jogos e muitas, muitas árvores, convidando a uma tarde calma, em contacto com a natureza. É no Outono que eu mais aprecio este espaço. Os carvalhos americanos pintam-se de vermelhos e laranjas e as sebes decoram-se com medronhos maduros. Algumas aves aquáticas e limícolas utilizam a área da barragem, principalmente quando a calma do final do Verão se instala.
Depois de um último olhar para o castelo de Ansiães, também ele altivo, quase à mesma cota do Pinocro, desci à aldeia e estacionei no Largo da Praça. Abordei a primeira pessoa com quem me cruzei. Apesar de conhecer minimamente a aldeia, gostava de ouvir a opinião de alguns residentes. Não podia ter tido mais sorte. A idosa, com quase oitenta anos de idade, de nome Zeza, recebeu-me com curiosidade e sem receios. Ao fim de algumas palavras estendeu-me uma mão cheia de cerejas maduras, e alguns versos:
Fontelonga é boa terra / É terra de tradições / Tem um marco geodésico / Para guiar os aviões.
Surpreendida com o meu entusiasmo em escrever a quadra, não se fez rogada e continuou:
Adeus ó Largo da Praça / Onde a água sobe e desce / Nem a água mata a sede / Nem o meu amor me esquece.
Falou-me de si, da sua mãe, ainda viva, e da vida na aldeia em décadas passadas, das agruras e das alegrias. Intercalava as suas descrições com versos que brotavam da sua boca com ânsia de se fazerem ouvir:
Fontelonga é um jardim / Toda a gente diz assim / É tão linda a nossa terra.
Por esse mundo além / Não falta quem faça bem / Desde o vale até à serra.
Estes versos soaram-me a algo familiar. Lembraram-me os ranchos que representaram as diferentes aldeias no Cortejo das Oferendas realizado a favor do hospital nos finais da década de 40 inícios da década de 50. A minha mãe também os canta. Tive a confirmação nos versos seguintes:
Fontelonga abandonada / Bem merece ser olhada / Com carinho e atenção,
Pois nela tudo produz / Só nos falta ter a luz / É a nossa aspiração.
A assistir aos referidos cortejos estavam importantes representantes do poder central. A oportunidade era aproveitada pelas diferentes aldeias para fazerem reivindicações, normalmente em forma de canção, que cantavam no desfile, transportando as suas dádivas em carros de bois carinhosamente decorados.
Prometido um novo encontro no futuro para ouvir os restantes versos, parti para um passeio pelas principais ruas da aldeia, já com algumas referências dos locais que iria visitar. O meu percurso levou-me por ruas praticamente abandonadas, com casas em ruínas, algumas ainda usadas para alojar animais de carga. O acidentado relevo que se estende da aldeia ao rio Douro faz com que ainda se utilize com frequência gado cavalar.
Pouco depois cheguei ao Largo das Eiras. Só depois de conversar com um senhor que chegava com uma carroça carregada de erva fresca é que pude saber onde estava. Não há qualquer placa com o nome das ruas!

Continua....
À descoberta de Fontelonga (Parte 2/2)

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 7/30/2010 10:24:00 PM

[À Descoberta de Miranda do Douro] Festa de S. Bárbara - Malhadas 2009

Uma imagem diferente da Festa de Manhadas, em 2009.

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Miranda do Douro a 7/30/2010 12:31:00 AM

quarta-feira, 28 de julho de 2010

[À Descoberta de Vila Flor] A linha (que era nossa)

A minha posição a respeito da barragem que pretendem construir em Foz Tua é conhecida: sou incondicionalmente contra a destruição da linha do Tua e do vale único que ela percorre. Não me venham acenar com a bandeira do desenvolvimento ou com a bandeira das reservas de água. É apenas o interesse do grande capital mascarado de solidariedade para com o interior.
Não seria mais fácil e rentável dedicarmos alguma atenção ao que temos e que muitas vezes está ao abandono? Claro que quando as coisas estão abandonadas não dão lucro e foi isso que aconteceu à linha do Tua. Em Vila Flor todas as atenções vão para o Vale da Vilariça e o Vale do Tua está esquecido.
Há pouco tempo fiz um passeio na Linha do Tua, entre Abreiro e a Ribeirinha. Esta fotografia é uma das que tirei nessa tarde.

Para mais informações sobre a Linha do Tua podem consultar o blogue que criei e mantenho dedicado exclusivamente à Linha do Tua - A Linha é TUA.

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Vila Flor a 7/28/2010 12:45:00 AM

terça-feira, 27 de julho de 2010

[À Descoberta de Vila Flor] Oliveiras

Um fim de tarde tranquilo na Quinta da Paz. A luz doce e rasteira acentua o manto de pequenas flores amarelas.

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Vila Flor a 7/27/2010 12:00:00 AM

domingo, 25 de julho de 2010

[À Descoberta de Mogadouro] Festa de Nosso Senhor em Urrós

Nas minha deambulações pelo nordeste à Descoberta das paisagens costumes e tradições, não estava prevista uma passagem por Urrós (Mogadouro) no dia 3 de Junho de 2010, mas foi isso que aconteceu. Deslocava-me de Miranda do Douro para Mogadouro, quando, à passagem pela Estação, decidi fazer um desvio para visitar Urrós, que sabia estar em festa.
O objectivo era beber alguma coisa fresca com um amigo, natural da aldeia, mas a residir em Miranda do Douro e seguir viagem, mas não foi isso que aconteceu.
A paragem aconteceu junto à capela de S. Sebastião onde já tocava um conjunto. Havia alguns pares mais animados a dançarem e um bar onde bebi a tal bebida fresca, com alguns tremoços a acompanhar.
Pedi que me abrissem a porta da capela para fazer algumas fotografias o que me foi concedido. Esta capela foi alvo de um interversão recentemente. Apenas havia um pequeno altar onde estava a imagem de S. Sebastião. Agora toda a parede em volta do altar está revestida com bonitos elementos vegetalistas dourados. A festa a S. Sebastião acontece no 3.º domingo de Agosto e é a principal festa da aldeia. Costuma haver tourada, mas fiquei bastante satisfeito no ano em que os touros fugiram (não pelo pânico que provocaram, mas por se libertarem).
A festa agora em questão é em honra de Nosso Senhor mas também é a Festa do Gaiteiro e vamos perceber porquê já de seguida.
Quando me preparava par ir embora notei alguma movimentação no recinto do baile. Chegaram os gaiteiros e ouviu-se o tão característico som da gaita de foles do Planalto Mirandês. Este som deve ter activado algo nas pessoas porque, novos e velhos, começaram imediatamente a dançar! Passaram para a estrada e formaram duas filas, paralelas, com os gaiteiros atrás. Começaram a dançar rua abaixo.
Tinha duas opções: uma, esquecia a dança, entrava no carro e ia-me embora; segunda, juntava-me aos foliões, gozando a festa, tentando perceber o seu significado. Como devem perceber, optei pela segunda hipótese.
A dança é muito simples: após alguns passos no sentido da marcha, ao longo da rua, todos se cruzam alternando de fila, com um bonito efeito. As filas eram constituídas por pessoas de todas as idades e de todos os estratos sociais. Unia-os a alegria e a vontade se dançar.
Alternei momentos de dança com algumas pausas para tirar fotografias à medida que mais gente se ia juntando e outros iam apreciando o "baile" que passava. Soube, mais tarde, que estava a dançar as chulas.
Depois de algum tempo de dança, já com o sol muito baixo no horizonte, o grupo parou junto a uma casa que tinha uma mesa posta à porta. Havia bolos, económicos, tremoços, sumos, vinho e cerveja. Nos momentos que se seguiram aproveitei para saber mais alguns pormenores da festa.
Tudo começou muito cedo, com um foguete, que anunciou a chegada dos gaiteiros que deram volta à aldeia anunciando a festa. Depois do pequeno almoço, nova volta à aldeia acompanhando o mordomo que pedia "para o Santo". De tarde houve missa e festa popular que estava a acontecer quando eu cheguei junto  da capela de S. Sebastião.
A dança começa junto da capela, desce a rua e termina junto à casa do mordomo que brinda os populares com tremoços, bebidas e o que mais quiser dar.
A minha presença, desconhecido e muito atarefado a fotografar, despertou alguma curiosidade mas fui bem aceite por todos, até pelo mordomo que me convidou para sua casa.
Aproveitei também para conversar um pouco com o gaiteiro  José Maria Fernandes (Tio Rito), um dos mais exímios tocadores de gaita de foles da actualidade, que também compareceu com o seu instrumento mas que não chegou a tocar, dando espaço a outra geração de tocadores.
Não aceitei o convite do mordomo, ele tinha mais pessoas com que se preocupar, mas acabei por jantar em Urrós em casa do amigo que tinha ido visitar (o mesmo que "abandonei" junto à capela de S. Sebastião quando se iniciaram as chulas!).
À noite houve arraial, mas eu já tinha Descoberto os aspectos mais característicos das festas do Nosso Senhor, em Urrós. Segui viagem...

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Mogadouro a 7/25/2010 01:37:00 AM

sábado, 24 de julho de 2010

[À Descoberta de Miranda do Douro] Festa da Santíssima Trindade em Fonte de A...

No dia 30 de Maio, quando regressava de uns dias passados em Miranda do Douro, apercebi-me de que era o dia da festa em honra da Santíssima Trindade, em Fonte de Aldeia. Trata-se de uma festa com algumas particularidades e que, apesar de passar uma década a percorrer todo o concelho, nunca presenciei.
Fiz um desvio pelo centro da aldeia para me encaminhar para o outeiro onde se encontra a capela. Apesar de nunca ter presenciado a festa, já visitei várias vezes o local, nos meus passeios de bicicleta.
A capela, apesar de estar no alto da colina, está completamente tapada pela vegetação, principalmente sobreiros. Tem dois acessos: um, pouco depois de se sair da aldeia em direcção a Prado Gatão, virando à esquerda; outro, directamente da estrada nacional, quem vem de Sendim, junto a um nicho.
Quando cheguei à capela havia bastantes pessoas no recinto. É depois da eucaristia que acontecem os momentos mais características desta festa. A juventude, principalmente rapazes, juntam-se em grupos, por aldeias, segurando grandes ramos de árvores e dão voltas em torno da capela gritando vivas. Estes grupos, não raras vezes, entravam em confronto uns com os outros. No início do séc. XX havia grandes disputas, uma vez que os desentendimentos surgidos ao longo do ano eram adiados para a festa da Santíssima Trindade.
Era necessário deslocar forças de ordem a cavalo, vindas de Bragança, para tentarem menorizar os tumultos. Há uma cruz de pedra no recinto que dizem assinalar o local onde um agente dessas forças foi morto em plena festa.
Infelizmente já não cheguei a tempo de assistir a essa tradição. Foi pena. Aos poucos, muitas das tradições vão-se perdendo e receio não ter muitas oportunidades como a daquele dia.
As pessoas preparavam-se para a procissão que desceria da capela até à aldeia.
Entrei na capela, foi a primeira vez que o fiz. É um espaço pequeno daí a terem erigido um bonito altar, no exterior, para a celebração da Eucaristia. O que chama imediatamente à atenção são as pinturas existentes nas paredes, representando muitas delas cenas da vida do Menino Jesus. Dir-se-ia  tratar-se de uma capela dedicada ao Menino Jesus, mas não. No altar, ricamente decorado com antúrios vermelhos e gladíolos brancos, não havia nenhuma imagem no ponto mais elevado. Deve ser o local da imagem da Santíssima Trindade. Num nível mais baixo havia uma imagem, muito pouco comum, que centrava a atenção. É o "Padre Eterno" - disseram-me. A imagem representa um ansião que parece cuidar de uma mulher com um menino ao colo. A desproporção entre o ansião e os restantes elementos é representativo da poder. Talvez represente o Deus Pai, que cuida de Nossa Senhora e do Menino, o Deus Filho. No painel por detrás do pequeno altar há pinturas bastante apagadas, em tons quase sépia. Numa olhada rápida é possível distinguir à direita o que parece ser a Ascenção do Senhor; à esquerda a Jesus Cristo com os apóstolos; por cima, um ansião, um rei? Deus, O todo poderoso?
 A um canto do altar, quase passando despercebida, está uma caixa em madeira com a frente em vidro. No seu interior está uma imagem com dois bustos. Um dos bustos é homem, tem barba e a boca muito aberta. O segundo busto, mais conservado, tem um lenço a cobrir a cabeça, tendo contornos femininos. Trata-se de uma relíquia religiosamente guardada na igreja matriz da aldeia. Não consegui saber mais nada sobre ela.
O tosco destas imagens contrastava com a perfeição da imagem que representa a Santíssima Trindade, já colocada sobre o andor. Esta imagem tem três personagens masculinas: a do centro, mais velha, segurando o ceptro do poder, o Pai; à direita uma imagem mais jovem segurando um cordeiro, o Filho, que se deixou imolar; à esquerda, uma figura masculina semelhante, segurando uma pomba, o Espírito Santo.
Concentrado nestes pequenos pormenores quase me abstraí do que se passava à minha volta. Os som dos instrumentos de sopro da Banda Filarmónica de Miranda do Douro chamaram-me à realidade.
Três andores foram transportados para a frente da capela e iniciaram depois a descida em direcção à aldeia. Como em quase todos as procissões que tenho visto, os fieis eram poucos. Além das pessoas que transportavam os estandartes, bandeiras, andores e dos elementos da banda, poucos eram os que seguiram a pé, estrada abaixo.
Eu deixei a capela, pouco depois e continuei o meu caminho em direcção a Mogadouro. Ainda não foi este ano que acompanhei as cerimónias destas festas, mas, quem sabe...

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Miranda do Douro a 7/24/2010 10:35:00 PM

[A Linha é Tua] O que diz a comunicação social - Jul2010

Outras notícias

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Publicada por Xo_oX em A Linha é Tua a 7/23/2010 02:07:00 PM

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Fonte em Zedes


Fonte, upload feito originalmente por Transmontano.
Fontanário no Cimo da Aldeia, em Zedes (Carrazeda de Ansiães). Em frente a este fontanário era a casa da minha avó materna.

terça-feira, 20 de julho de 2010

[A Linha é Tua] Tua: um rio, uma linha

Tua: um rio, uma linha - Exposição de fotografia na Casa Museu Maurício Penha
A Fundação Casa-Museu Maurício Penha tem a honra de convidar Vª. Exª. para a inauguração da exposição de fotografia de José Miguel Ferreira numa iniciativa conjunta com a Associação dos Amigos do Vale do Rio Tua, a levar a cabo no dia 24 de Julho de 2010 pelas 18h00:

http://www.jmf-photo.net/expo-tua-penha-jmf-en.htm

A exposição estará patente até 30 de Setembro de 2010 e pode ser visitada dentro do horário da Casa-Museu.

Mais informações:
Fundação Casa-Museu Maurício Penha
Rua Fonte de Baixo, 5
5070-367 Sanfins do Douro (Alijó)
Portugal
cmuseumpenha@mail.telepac.pt
cmuseumpenha@gmail.com
Tel /fax:: 259686133

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Publicada por Xo_oX em A Linha é Tua a 7/20/2010 01:51:00 PM

segunda-feira, 19 de julho de 2010

[À Descoberta de Vila Flor] VIII TerraFlor - 18 de Julho

O quarto e último dia da TerraFlor foi também o mais "longo". As actividades iniciaram-se às sete horas na Zona de Caça Associativa do Nabo, com uma largada de perdizes.
Durante toda a manhã realizaram-se no recinto da feira, em anexo ao espaço ocupado pela TerraFlor, o XX Concurso de Cabra Serrana, o VI Concurso de Ovelha Churra da Terra Quente e o I Concurso de Cão de Gado Transmontano.
Estes concurso trazem a Vila Flor o verdadeiro mundo rural, com pastores e criadores vindos de todo o distrito e até alguns de além Douro. Não sei se foi impressão minha, mas, os criadores do concelho, não se fazem representar em grande número, embora aqueles que o fazem consigam ganhar diversos prémios nos vários concursos.
O I Concurso de Cão de gado Transmontano despertou a minha atenção e foi aquele onde passei mais tempo. Já no ano passado houve uma mostra destes animais para preparar o concurso que se realizou este ano. A norte do distrito estes concursos são frequentes, mas, nos concelhos mais a sul do distrito não. Vila Flor pode ocupar um espaço na promoção desta raça de cães de guarda.
Apesar de corpulentos, são muito dóceis e não houve a mais ligeira escaramuça! Até eu que não sou muito animado para me aproximar destes animais, circulei à vontade por entre eles, sem qualquer receio.
Para a primeira edição do concurso, a adesão foi muito boa, com cerca de 40 animais inscritos nas várias categorias. Foi muito interessante ouvir o Juiz Internacional do Clube Português de Canicultura, Dr. Jorge Rodrigues, a fundamentar as suas pontuações, realçando aspectos positivos e negativos de cada animal. Foi uma boa lição sobre esta raça.
Depois de realizados os concursos, teve lugar o tradicional almoço de criadores e pastores. Tenho que agradecer à organização, na pessoa do Eng. António Neves, que, mais uma vez, me convidou a participar no almoço.
O almoço foi também uma boa oportunidade para conhecer mais de perto os espaços destinados à restauração existentes na TerraFlor. Tenho defendido que deviam ser atribuídos a comerciantes locais, mas, pelos vistos não há candidatos! Mesmo assim, este ano mantiveram-se dois restaurantes locais, o Ti Carlos e o Piri-piri. Na sorte tocou-me almoçar no Ti Carlos, mas não resisti a ir ao espaço do Piri-piri pedir um pratinho de cordeiro para provar. Todos os restaurantes (três) serviram caldeirada de cabrito ou cordeiro. O vinho, garantiram-me, que era da terra, mesmo o do restaurante de Bragança. Assim é que deve ser.
Depois do almoço foram entregues os prémios: taças, diplomas de participação, mas, principalmente, cheques, que alguns criadores coleccionavam todos satisfeitos.
A feira abriu mais cedo, mas só voltei ao recinto depois de jantar. A entrada foi, de novo, gratuita.
A noite musical, designada Noite TerraFlor, tinha um formato já conhecido de anos anteriores. Até os intervenientes foram os mesmos, mas, isso não significa menos interesse. Antes pelo contrário, esteve no recinto um número considerável de pessoas, que foi diminuindo a poucas dezenas, com o aproximar da meia-noite.
A iniciar o espectáculo esteve a Escola de Música Zécthoven, modernamente designada Academia. São muitos os jovens e crianças que aí aprendem os primeiros acordes e ou aperfeiçoam a sua sensibilidade e destreza musical. São muitos, mas todos tiveram lugar no palco, com maior ou menor interversão. O ponto alto da sua actuação foi o medley dos Xutos, animado com a recordação do espectáculo da noite anterior.
Actuou, de seguida, o Rancho Folclórico de Freixiel. Além das suas já habituais danças de roda, das suas vozes sempre afinadas e excelente acompanhamento musical, brindaram-nos com duas danças novas, que muito foram apreciadas.
Seguiu-se no palco a Grupo de Cantares de Vila Flor. Apesar da designação "cantares" é na dança que têm os seus principais trunfos. São presença sempre habitual em todos os eventos que se realizam ao longo do ano, como nos Reis, ou na Amendoeira em Flor.
Este ano houve uma novidade. Alguns elementos deste grupo treinaram  crianças para dançarem as suas tradicionais danças! Foi uma alegria ver os mais pequeninos dançando animadamente no palco, como se já o fizessem há muito tempo.
Houve ainda espaço para poesia, com um jovem a recitar quadras de sua autoria.
Para terminar a festa actuou o Grupo de Musica Tradicional da Associação Cultural de Vila Flor. Já havia poucas pessoas no recinto, mas as poucas que havia, eram animadas e não demorou muito para que começassem a dançar com bastante energia.
Foi também com a actuação deste grupo que aconteceu o mais bonito momento musical do dia, na minha opinião, a interpretação do fado "A Lenda da Fonte".
O último acontecimento da feira foi o sorteio do Cabaz de Produtos Regionais, com valor aproximado de 300 euros.
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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Vila Flor a 7/19/2010 06:04:00 AM

[A Linha é Tua] José Silvano acusa ministro de só dizer “patacoadas”

A Linha do Tua é mais rentável para a região, em termos turísticos, do que a Auto-estrada Transmontana.
A ideia é defendida pelo autarca de Mirandela, no seguimento das palavras do Ministro das Obras Públicas que, na Assembleia da República, disse que a manutenção da linha tem um custo de 150 milhões por ano e, por isso, valia mais comprar um carro a cada utilizador da linha.
Silvano diz que o Ministro anda confuso com os números, e não acerta naquilo que diz.
"Desde que entrou para ministro ainda não acertou uma. Disse que a segurança da linha custaria 150 milhões de euros, isto é, fazer uma praticamente nova, e não o funcionamento da linha como ele disse, que estava a enganar os deputados. O funcionamento da linha custa à CP 250 mil euros por ano. O que custaria 150 milhões era a consolidação e manutenção da linha para que tivesse segurança no futuro. Mas o investimento de 150 milhões seria mais rentável para a região do que os trezentos e tal da auto-estrada. É que a auto-estrada traz gente mas leva gente da região e a linha apenas traz. Por isso é que digo que é mais uma patacoada do senhor ministro."
Seguindo o raciocínio do Ministro António Mendonça, o presidente da câmara de Mirandela ironiza e sugere que nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, onde o prejuízo é muito maior, a classe dos veículos a oferecer seja diferente.
"É de rir porque eu então pergunto pelos mil e seiscentos milhões de euros de saldo negativo da Metro do Porto? Será para comprar um camião a cada portuense? E os dois mil milhões do metro de Lisboa, que já davam para um camião TIR a cada lisboeta? Se a questão é posta assim, tem de ser vista em todos os lados em todo o lado e não só em Trás-os-Montes."
A reacção do autarca de Mirandela às recentes declarações do Ministro das Obras Públicas em relação à Linha do Tua.

Escrito por CIR
Fonte: Radio Brigantia

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Publicada por Xo_oX em A Linha é Tua a 7/19/2010 03:14:00 AM

domingo, 18 de julho de 2010

[À Descoberta de Vila Flor] VIII TerraFlor - 17 de Julho

O terceiro dia da TerraFlor estava previsto para ser o must da feira, e foi. Costuma-se dizer que à terceira é de vez, e assim aconteceu.Foi a enchente total.
Só fui ao recinto da feira depois do jantar.Não tinha convite nem livre trânsito, por isso tive que desembolsar 3 € para o bilhete. As aparências à entrada não eram nada animadoras! Eram vinte e uma e trinta e o recinto estava bastante despido.
Os Gigantones de Valtorno já desfilavam pelo recinto da feira. Este grupo é presença habitual, bem como praticamente em todos os eventos organizados pela Câmara Municipal.
Pouco depois, num pequeno palco, num espaço alternativo actuaram algumas escolas musicais do concelho. Primeiramente exibiu-se um grupo de alunos de Freixiel. Primeiro os mais novos e depois os mais adultos. Encantaram o público, principalmente o de Freixiel que costuma deslocar-se em bloco para apoiar os seus grupos, quer seja o rancho folclórico ou outro. Actuaram posteriormente alunos de Vale Frechoso/Benlhevai. Interessou-me o facto de apenas existirem aulas de música nestas freguesias, mas as opiniões que recolhi não foram nada pacíficas e não interessa reproduzi-las aqui.
Todos os jovens (e menos jovens) praticantes se esforçaram e mostraram ter um longo e promissor futuro à sua frente, assim queiram eles continuar a frequentar aulas de música, e as mesmas lhe sejam proporcionadas.
Já antes destas actuações havia um pequeno grupo de jovens que marcava o lugar em frente ao palco principal para desfrutar de um lugar de qualidade no concerto dos Xutos.
Falaram-me de um desfile de moda em determinado local da feira. Percorri todo o recinto e não encontrei nada. Garantiram-me que aconteceu, mas não fazia parte do programa da feira e foi tão rápido que não o consegui localizar!
Já bastante depois das onze da noite é que se ouviram os primeiros acordes dos grandes reis do dia 17, os Xutos e Pontapés. Também eu me tinha aproximado da linha da frente, junto do palco, para melhor conseguir fazer algumas fotografias. Já me doíam os pés e não era o único impaciente porque já se tinham ouvido assobios por duas ou três vezes.
O som dos Xutos invadiu o espaço e as mentes pondo toda a gente a saltar. Confesso que não sou grande apaixonado pela sua música. Nem sei bem porquê, uma vez que acompanhei de perto o nascimento e desenvolvimento do rock em português e conheço bem praticamente todas as suas músicas (e quem não conhece?!). As músicas de que gostamos são aquelas que nos despertam emoções, independentemente de ser música clássica tocada pela mais famosa orquestra sinfónica ou um ritmo de baile tocado pelo organista da aldeia que se sentou connosco nos bancos da escola. Inexplicavelmente há sons que nos tocam, outros não. Mas a música que se fez ouvir tocava fundo a alma de muita gente que gritava, gesticulava e dançava a cada nova interpretação, pedindo sempre mais. A banda em palco, madura, profissional como poucas, correspondia, brincava, fazia parecer que tudo era fácil e  colocou a assistência ao rubro.
Só quando, já depois da meia noite, abandonei o local onde me encontrava deslocando-me para um local mais afastado do recinto, me apercebi que este estava completamente cheio. Havia muitos adolescentes, era o grupo mais numeroso e entusiasta. O seu espírito rebelde deve rever-se nas letras que os Xutos cantam.
A aposta neste grupo foi uma ganha (dizem que foram pagos a preço de ouro). Havia quem afirmasse que nunca nas oito edições da TerraFlor tinha visto tamanha enchente, mas outros comparavam-na à que aconteceu com o concerto do Tony Carreira. A maior que eu tenho memória aconteceu com o Quim Barreiros!
O grupo terminou a sua actuação à uma da madrugada, depois de ter voltado uma primeira e uma segunda vez ao palco. Mesmo assim, ainda se gritava - Contentores!
No final do espectáculo alguns resistentes não arredaram pé até conseguiram um muito desejado autógrafo. Pensei nos visitantes do blogue e, também eu me juntei aos caçadores de autógrafos. A minha admiração ao Zé Pedro pela paciência que teve com todos nós.
Depois da debandada geral a música continuou, noutro palco, com um Dj. Ainda se ouviu durante algumas horas, mas, à hora que vos escrevo, quase cinco da manhã, o silêncio é total. Também ontem houve animação até às quatro da madrugada. Pode haver crise mas o álcool tem sempre uma grande venda e ainda hoje foi necessário chamar a ambulância para levar alguns mais descuidados ao hospital!
Por hoje chega. Espero amanhã (Domingo) acordar a tempo de acompanhar os concursos de Cabra Serrana, Ovelha Churra e Cão de Gado Transmontano.
Amanhã à noite há folclore, da terra ... flor.

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Vila Flor a 7/18/2010 05:00:00 AM

sábado, 17 de julho de 2010

[À Descoberta de Vila Flor] VIII TerraFlor - 16 de Julho

O acontecimento mais marcante do segundo dia da TerraFlor foram as declarações proferidas pelo senhor ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, no Colóquio realizado no Centro Cultural de Vila Flor (em Vila Flor), às 10 da manhã, com o tema Potencial das Estruturas de Transporte no Desenvolvimento Regional. Não estive presente no colóquio, mas, ao fim da manhã fui surpreendido com uma chuva de notícias no espaço virtual que falavam de Vila Flor! Na resposta a uma questão colocada pelo público o senhor ministro deu a entender que "nós vamos ter que pagar" os milhões que estão a ser gastos na construção do IP2 e no IC5, com o pagamento de portagens (ver notícia no Sol). Já pela tarde veio o desmentido/esclarecimento, mas, com a experiência que temos dos políticos, não sei no que podemos acreditar.
Só fui ao recinto da feira, depois de jantar. Hoje a entrada era paga, mas, mesmo assim havia mais gente que ontem.
A receber os mais novos estava de novo o grupo de teatro Filandorra, com histórias para crianças contadas à moda antiga. Desta vez não fiquei a ouvir as histórias e aproveitei para visitar mais alguns stands da feira e falar com alguns artesãos e produtores do concelho.
Todas as barraquinhas estavam mais recheadas de que ontem, sinal de que estavam preparadas para mais público, o que se verificou. 
A animação musical da noite esteve a cargo do grupo One Vision com um tributo aos Queen. Sou grande apreciador desta banda inglesa, que acompanho já há muitos anos. Embora o grupo tenha perdido parte da sua alma com a morte prematura do seu vocalista carismático Freddy Mercury, continuo a gostar da sua música vendo no seu guitarrista uma sensibilidade invulgar para tocar guitarra e compor música. Isto para dizer que foi a música dos Queen que me levou ao recinto da feira. Levou-me a mim e a algumas centenas de pessoas que se juntaram em frente ao palco para ouvirem a banda. Não sei se chegariam a ser milhares uma vez que as pessoas não paravam muito. Mais uma vez a noite esteve muito fria.
Valeu a pena ir assistir ao concerto. O grupo tocou os maiores sucessos dos Queen com uma qualidade muito boa, quer na execução musical, quer na voz (com o devido respeito ao original, porque não deve haver muitas vozes como as do Freddy Mercury pelo mundo fora). Foi interessante verificar que, para além dos quarentões, como eu, e até gente com mais idade, também há bastantes jovens que apreciam a música dos Queen. Muitas figuras conhecidas da vila estavam lá, a abanar o capacete, sem problemas, com a música a faze-los recuar no tempo.
Verifica-se  que a TerraFlor cresceu do primeiro para o segundo dia, esperando-se que amanhã (Sábado) seja o dia grande, com os Xutos e Pontapés a servirem de chamariz.

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Vila Flor a 7/17/2010 03:53:00 AM

sexta-feira, 16 de julho de 2010

[À Descoberta de Vila Flor] Sobreiro

Sobreiro, entre Candoso e Valtorno.

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Vila Flor a 7/16/2010 03:18:00 PM

[À Descoberta de Vila Flor] VIII TerraFlor - 15 de Julho

Chegou ao fim o primeiro dia da VIII edição da feira TerraFlor. Não tive tempo para dar uma volta completa à feira.
Nos discursos habituais há algumas notas interessantes, cheias de entusiasmo e optimismo. Destaco algumas palavras do Senhor Presidente da Câmara que focou o facto de, este ano, haver um novo elemento para ser debatido na feira: as acessibilidades. O Facto do IC5 e do IP2 se cruzarem dentro do espaço do concelho pode ser um factor de desenvolvimento importante, e essa janela tem que ser aproveitada.
Estiveram presentes no acto de abertura da feira o Senhor Governador Civil, Jorge Gomes, o Eng. Ricardo Magalhães, Chefe do Projecto da Estrutura da Missão do Douro, alguns presidentes de câmara de concelhos vizinhos e presidentes de juntas de freguesia. Chamou-me a atenção a presença do ex presidente de câmara de Carrazeda de Ansiães, enquanto o actual não estava, vindo a comparecer mais tarde.
Durante a tarde visitei o pavilhão. Os feirantes habituais estão presentes e há alguns produtores novos. É aqui que são apresentados os reis do certame – o vinho e o azeite. Os produtores de vinho apostam em novas marcas, que apontam como de grande qualidade, mostra que o sector não está tão moribundo como se pensava. O azeite também está presente em força, bem como produtores de fruta de Santa Comba da Vilariça. O queijo também é um produto presente em quantidade e qualidade.
Depois de jantar tive muito pouco tempo e não visitei mais nenhum stand. Quando cheguei ao recinto da feira (a entrada foi gratuita) preparava-se para actuar o grupo Filandorra – Teatro do Nordeste. Sou grande apreciador do seu trabalho e tratei de conseguir lugar na "primeira" fila. Depois de alguns problemas com o vento e com o som, o espectáculo começou. A peça representada foi "A Maior Flor do Mundo", de José Saramago. Adorei! Confesso que nunca li nada de José Saramago. Foi desamor à primeira vista. O seu ar resmungão afastou-me das suas brilhantes (dizem) obras. Gostei tanto daquela história infantil que estou tentado a dar alguma espreitadela noutro livro do autor.
Finda a peça, começaram os espectáculos musicais. A primeira actuação coube ao Grupo de Cantares de Carrazeda de Ansiães. É um grupo onde tenho muitos conhecidos e amigos mas que nunca tinha tido o prazer de escutar. Foi um gosto ouvi-los, dei comigo a trautear algumas canções. Muita alegria, boas vozes e bom acompanhamento musical. Parabéns.
Actuaram de seguida os grupos da associação Mirandanças (Associação Para o Desenvolvimento Integrado das Terras de Miranda), com pauliteiros e danças mistas. O colorido e musicalidade e a riqueza das coreografias encheram o palco. Sou um grande apaixonado pelo folclore do Planalto Mirandês, principalmente das danças mistas. Foi bom reencontrá-los em Vila Flor (ainda no mês passado os tinha visto).
Para o final, parece que já é fadário, ficou a Banda Filarmónica da Associação Cultural de Vila Flor. A noite já ia adiantada e fazia muito frio. Mais uma vez, eram mais os elementos da banda do que os assistentes. Mesmo assim, não notei nenhum desalento e foi com prazer que tocaram o seu reportório passando por músicas bastante pop como os Abba ou Santana.
Durante o espectáculo foi também homenageada a equipa juvenil de futsal que se sagrou campeã distrital nesta modalidade.
Não posso afirmar que o recinto esteve cheio, nem sequer composto, mas, em conversa com alguns expositores, parece que o negócio até nem correu mal!
Amanhã há mais novidades.

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Publicada por Xo_oX em À Descoberta de Vila Flor a 7/16/2010 04:38:00 AM