Pormenor da porta do adro da igreja matriz em Selores.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/30/2012 09:53:00 AM
Concelho:
Carrazeda de Ansiães | Vila Flor | Miranda do Douro | Mogadouro | Torre de Moncorvo | Freixo de E.C. | Alfândega da Fé | |
sexta-feira, 30 de março de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] VI Rota da Liberdade
Passeio de Natal, 2011 |
Desde início que este blogue esteve ligado às duas rodas, não na vertente competição, mas porque a bicicleta é proporciona uma forma diferente de conhecer o concelho.
Nas provas de BTT aparecem pessoas muito diferentes. Grupos de amigos que integram clubes e que se deslocam e participam, pelo prazer de conviver e conhecer; praticantes sérios da modalidade, que lutam pelos segundos e pouco se importam pela paisagem; amantes das duas rodas que curtem a tecnologia, as marcas, os acessórios; pessoas de meia idade que usam o BTT como prática física para manter a saúde, apreciadores do convívio e da natureza e da comida, etc. Não sei bem em qual me incluir, mas, a verdade é que é muito bom andar de bicicleta, vencer os obstáculos, sentir o vento na cara e percorrer os caminhos mais impensáveis, nos cantos mais remotos.
Em todas as edições o traçado das diferentes provas variou, percorrendo grande parte do concelho. A Maratona com uma extensão entre os 60 e os 70 km é normalmente a mais atrativa, em termos de paisagem e de grau de dificuldade, mas, não é para todos, uma vez que exige bastante.
Além da possibilidade de fazer uma prova mais longa ou mais curta (meia-maratona) há, por norma, um passeio pedestre para os acompanhantes dos atletas, que não sejam adeptos das duas rodas.
O traçado ainda não é conhecido, mas vai valer a pena.
Blogue do Clube de Ciclismo de Vila Flor
Blogue da Rota da Liberdade
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/29/2012 07:38:00 AM
quinta-feira, 29 de março de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Carrazeda de Ansiães
Carrazeda de Ansiães - Espaço perto da Biblioteca Municipal.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/29/2012 11:25:00 AM
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/29/2012 11:25:00 AM
[À Descoberta de Vila Flor] Vila Flor
Vila Flor, largo do 7.º Centenário.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/29/2012 07:20:00 AM
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/29/2012 07:20:00 AM
quarta-feira, 28 de março de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Lavandeira (I)
Amendoeiras em flor, em Lavandeira.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/28/2012 10:46:00 AM
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/28/2012 10:46:00 AM
[À Descoberta de Vila Flor] Amendoeiras em flor - Despedida
A primavera chegou e a natureza vai-se transformado, seguindo o ritmo da vida. As amendoeiras, que fizeram as delícias de milhares de visitantes que por aqui passaram, também perdem o seu alvor; Mas ainda há algumas flores, para alguém que esteja atrasado.
No fim de semana passado o passeio foi ao Mourão e em Valtorno e Mourão ainda havia bonitas amendoeiras em flor.
Com estas fotografias me despeço. Adeus até p'ró ano.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/28/2012 07:35:00 AM
No fim de semana passado o passeio foi ao Mourão e em Valtorno e Mourão ainda havia bonitas amendoeiras em flor.
Com estas fotografias me despeço. Adeus até p'ró ano.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/28/2012 07:35:00 AM
terça-feira, 27 de março de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Propostas para o próximo fim de semana
Caminho / Fonte Nova |
A oferta começa, no sábado, dia 31, com um Passeio Cultural que tem início na acolhedora aldeia da Lavandeira. O percurso estende-se desde a Lavandeira até ao Castelo de Ansiães; descida a Selores; passagem por Alganhafres e fim da caminhada no ponto de partida na Lavandeira.
Se o o cenário é, como muitos conhecem do melhor que o nosso concelho pode oferecer, há pelo menos mais dois ingredientes a juntar a este "caldo" cultural: o anfitrião será o Padre Bernardo, de Zedes, que dá gosto ouvir; alguns locais a visitar têm monumentos importantes da história do concelho, que será um prazer conhecer melhor. Como se isto ainda não bastasse, o PROGRAMA continua com um almoço volante na zona da Barragem da Fontelonga. É um local aprazível, onde nunca tive o prazer de comer. Se o tempo ajudar, tenho a certeza que será um bom momento de convívio.
Ainda não terminou o dia.
Pela tarde está prevista uma visita a Vilarinho da Castanheira. O leque de locais que se podem visitar nesta aldeia é vasto, mas uma passagem pela ribeira com os seus moinhos recuperados é, por certo, seria uma boa escolha. Ao final da tarde acontecerá outro momento alto do dia com o momento do pôr-do-sol a partir da Anta do Vilarinho da Castanheira.
Esta iniciativa parte do grupo de pessoas que pessoas que já organizou o nascer do sol na Casa da Moura de Zedes, a 23 de Setembro de 2011, com o Prof. José Mesquita como um dos organizadores.
No domingo, dia 1 de Abril, está previsto mais um Passeio Pedestre, dos conjunto que a Câmara Municipal está a promover. Desta vez o percurso será o Trilho de Foz Tua, com a distância de 9,8 Km para percorrer. Esta parte do concelho não é das que melhor conheço e por isso seria um prazer poder percorrer os caminhos rurais das aldeias de Castanheiro, Tralhariz e outras por onde este trilho possa passar. Vou fazer os possíveis por estar presente.
Com a amostra do que se passou em Linhares, no primeiro Passeio Pedestre é de esperar um bom grupo de pessoas com muito boa disposição. O almoço deverá ser servido no local, quem sabe se junto à igreja, entre Castanheiro e Tralhariz. O preço deve rondar os 5/6€.
Dia 31 de Março, dia 1 de Abril, ou, quem sabe, os dois dias, são oportunidades a não perder, para quem quer manter a forma e aumentar os conhecimento do concelho onde vive e/ou de que gosta.
Contactos para o dia 31 de Março:
- Blogue Pensar Ansiães
- 917817866 / 914569517
- Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães
- Telf.: 278 610 200 - Fax.: 278 616 40
- Ficha de Inscrição
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/27/2012 10:54:00 AM
Etiquetas:
Lavandeira,
Selores,
Vilarinho da Castanheira
[À Descoberta de Vila Flor] Flor do Mês - Março de 2012
Procurei para Março de 2012 uma flor à altura de representar um concelho com o nome de Flor. A maior representante de Março é, sem dúvida, a flor da amendoeira, mas essa já foi escolhida par Flor do Mês de Fevereiro de 2008. Mas, Março é já um mês florido e as candidatas são mais do que os dedos das mãos.
Decidi escolher uma que penso que foge ao conhecimento geral. Apostei mais na raridade do que na representatividade em termos de área. A flor do mês é um narciso, mais conhecidos entre nós como campainhas. O seu nome científico é Narcissus rupicola. Descobri os primeiros exemplares no concelho de Carrazeda de Ansiães, há alguns anos atrás. Encontrei depois alguns pés em Miranda do Douro e fiquei eufórico quando os vi pela primeira vez no termo de Samões. Em todos os locais em que os encontrei a população resumia-se a uma mancha no topo de uma formação rochosa. Por mais que tenha procurado em redor, não encontrei mais exemplares!
No dia onze de Março desloquei-me ao termo de Samões, de propósito para fotografar esta flor. Não o fiz ao acaso, uma vez que, desde 2007 que tenho alguns pés numa vaso, em casa. Nunca consegui uma flor, nem para a amostra, mas este ano foi a exceção. Floriram em força, com as suas flores amarelo-canário, para meu contentamento. Pensei que a floração no meio natural aconteceria alguns dias mais tarde, mas por pouco não apanhava nada. Não sei se pela seca, se pelo calor, a floração aconteceu cedo, mas ainda consegui alguns exemplares no auge da floração.
A planta pertence à ordem das Iridales, família Alliaceae. É natural da Península Ibérica e do Norte de África (principalmente Marrocos). Inicialmente pensei tratar-se da espécie Narcissus calcicola, mas, tal como o nome indica, esta é típica do calcário, ao contrário da rupícola, que prefere a altitude acima dos 600 metros. Até agora tenho seguido a notação do Jardim Botânico da UTAD, mas, foi recentemente posto on-line um sítio web puramente espetacular, cheio de ilustrações que é dirigido a pessoas com poucos conhecimentos (O endereço é http://www.flora-on.pt). A classificação agora atribuída é: Ordem: Asparagales; Família: Amaryllidaceae; Género: narcissus. Várias espécies de narcisos abundam pelos campos e pelos jardins, nesta época. Também lhe chamamos junquilhos. Existiam no canteiro em meia-lua em frente à Câmara, quem desce para a Praça da República, mas foram arrancados há poucos dias. A maior parte dos narcisos são de cor amarela-choque, inconfundíveis.
A sua reprodução faz-se por bolbos, quer nas espécies de jardim, quer nas espécies selvagens. Na espécie que representa este mês, os pedúnculos raras vezes atingem os 10 cm de altura, uma vez que crescem nas frestas ou em cima das fragas, com escassos centímetros de terra.
Ao contrário de outras espécies que tenho escolhido, não encontrei nenhuma referência à utilização do narciso para fins medicinais ou culinários. A sua utilização é só ornamental sendo comercializados bolbos de muitas espécies, entre as quais esta, que faz um vaso lindíssimo. A sua beleza é tal que convém lembrar um pouco da origem do termo narciso e narcisista. Narciso era um belo jovem (na mitologia Grega) que se apaixonou pela sua imagem refletida nas águas. Ainda hoje os narcisos têm a sua flor virada para o solo, como que a admirarem a sua imagem refletida. Narcisista é a pessoa que tem paixão por si próprio. É um conceito muito conhecido da psicologia e da psicanálise, sendo apontado como uma característica comum a todos, principalmente nos adolescentes, mas que vai desaparecendo com a passagem para a vida adulta. Psicologia à parte... os narcisos são muito bonitos e dão mais cor ao mês de Março.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/27/2012 07:10:00 AM
Decidi escolher uma que penso que foge ao conhecimento geral. Apostei mais na raridade do que na representatividade em termos de área. A flor do mês é um narciso, mais conhecidos entre nós como campainhas. O seu nome científico é Narcissus rupicola. Descobri os primeiros exemplares no concelho de Carrazeda de Ansiães, há alguns anos atrás. Encontrei depois alguns pés em Miranda do Douro e fiquei eufórico quando os vi pela primeira vez no termo de Samões. Em todos os locais em que os encontrei a população resumia-se a uma mancha no topo de uma formação rochosa. Por mais que tenha procurado em redor, não encontrei mais exemplares!
No dia onze de Março desloquei-me ao termo de Samões, de propósito para fotografar esta flor. Não o fiz ao acaso, uma vez que, desde 2007 que tenho alguns pés numa vaso, em casa. Nunca consegui uma flor, nem para a amostra, mas este ano foi a exceção. Floriram em força, com as suas flores amarelo-canário, para meu contentamento. Pensei que a floração no meio natural aconteceria alguns dias mais tarde, mas por pouco não apanhava nada. Não sei se pela seca, se pelo calor, a floração aconteceu cedo, mas ainda consegui alguns exemplares no auge da floração.
A planta pertence à ordem das Iridales, família Alliaceae. É natural da Península Ibérica e do Norte de África (principalmente Marrocos). Inicialmente pensei tratar-se da espécie Narcissus calcicola, mas, tal como o nome indica, esta é típica do calcário, ao contrário da rupícola, que prefere a altitude acima dos 600 metros. Até agora tenho seguido a notação do Jardim Botânico da UTAD, mas, foi recentemente posto on-line um sítio web puramente espetacular, cheio de ilustrações que é dirigido a pessoas com poucos conhecimentos (O endereço é http://www.flora-on.pt). A classificação agora atribuída é: Ordem: Asparagales; Família: Amaryllidaceae; Género: narcissus. Várias espécies de narcisos abundam pelos campos e pelos jardins, nesta época. Também lhe chamamos junquilhos. Existiam no canteiro em meia-lua em frente à Câmara, quem desce para a Praça da República, mas foram arrancados há poucos dias. A maior parte dos narcisos são de cor amarela-choque, inconfundíveis.
A sua reprodução faz-se por bolbos, quer nas espécies de jardim, quer nas espécies selvagens. Na espécie que representa este mês, os pedúnculos raras vezes atingem os 10 cm de altura, uma vez que crescem nas frestas ou em cima das fragas, com escassos centímetros de terra.
Ao contrário de outras espécies que tenho escolhido, não encontrei nenhuma referência à utilização do narciso para fins medicinais ou culinários. A sua utilização é só ornamental sendo comercializados bolbos de muitas espécies, entre as quais esta, que faz um vaso lindíssimo. A sua beleza é tal que convém lembrar um pouco da origem do termo narciso e narcisista. Narciso era um belo jovem (na mitologia Grega) que se apaixonou pela sua imagem refletida nas águas. Ainda hoje os narcisos têm a sua flor virada para o solo, como que a admirarem a sua imagem refletida. Narcisista é a pessoa que tem paixão por si próprio. É um conceito muito conhecido da psicologia e da psicanálise, sendo apontado como uma característica comum a todos, principalmente nos adolescentes, mas que vai desaparecendo com a passagem para a vida adulta. Psicologia à parte... os narcisos são muito bonitos e dão mais cor ao mês de Março.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/27/2012 07:10:00 AM
Etiquetas:
5360 Vila Flor,
Vila Flor
segunda-feira, 26 de março de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Igreja Matriz - Linhares
Planta longitudinal simples e regular, composta por dois corpos rectangulares justapostos, correspondentes à nave e à capela-mor, surgindo, ainda, a torre sineira, quadrada, no lado esquerdo, possuindo volumes diferenciados, numa disposição horizontalista das massas. Coberturas diferenciadas, com telhados de duas águas em telha de aba e canudo e coruchéu piramidal na sineira.
Fachadas parcialmente sem reboco (encontra-se em processo de remoção), excepto na capela-mor, completamente rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento de cantariana nave, circunscritas por cunhais apilastrados firmados por pináculos e fogaréus e remates em friso e cornija. A fachada principal, virada a O., ostenta portal em arco abatido com moldura recortada em cantaria lavrada com volutas nas extremidades inferiores das jambas e remate com ornamento relevado de acantos na chave, friso liso que acompanha o perfil do arco e frontão interrompido com pequeno espaldar encimado por cornija. Sobre o portal, óculo quadrilobado com moldura de granito ornamentada por enrolamentos, concheados e acantos. Por cima, possui um relógio, sobre o qual se vê cartela com data insculpida, em caracteres romanos "MDCCLXXIII".
A fachada remata em empena de lanços contornada por friso de cantaria e cornija, tendo no eixo uma cruz latina em granito, sobre peanha, com as extremidades das hastes trilobadas.
No lado esquerdo, torre sineira, embebida no pano da fachada e demarcada por cunhais, com três registos divididos por friso e cornija, os dois primeiros cegos, e, no registo superior, quatro sineiras de volta perfeita em cada uma das quatro faces. O conjunto remata em balaustrada de granito com pequenos pináculos nos ângulos.
As fachadas laterais são idênticas, rasgadas no corpo da nave, por vãos em arco abatido moldurados, correspondentes a uma porta e janelas gradeadas. O desnível do terreno obriga à existência de um degrau sobre pequeno estrado de pedra na porta da fachada N., onde também se observam os vestígios de um arco de volta perfeita, entretanto entaipado com um tipo de aparelho distinto.
A nave encosta-se a pilastras de granito lisas com capitéis compósitos, formando a divisória da capela-mor, que ultrapassa consideravelmente a altura do actual corpo da igreja, que remata em empena e com cruz latina em granito no vértice. A coroar cada uma das pilastras, sobre a estreita arquitrave lisa que assenta no ábaco do capitel, vestígios de uma cornija dupla em ressalto, coberta por telha e, por cima, plinto com fogaréu similar aos da fachada principal. Parcialmente cortadas por essas pilastras, outras duas de material e composições similares, mas de inferior altura, marcam o volume da cabeceira, divididas em três panos, por pilastras lisas com capitéis coríntios, os dois primeiros preenchidos por janelas em arco abatido molduradas com um óculo oval no avental, com ornato vegetalista e borla pendente do eixo, e remate em cornija borromínica alteada. No terceiro, rasgam-se dois vãos justapostos, ambos moldurados, tendo o inferior uma porta em arco abatido e o superior uma janela semelhante às anteriores.
Possui, nas extremidades, cunhais curvos apilastrados, que provocam um estreitamento da largura do espaço interno da cabeceira, cuja fachada posterior se apresenta dividida em dois panos, mas a pilastra que marca a divisão termina a cerca de dois terços da altura do pano murário, abrindo-se sobre ela uma janela rectilínea moldurada. Em cada pano, janela semelhante às laterais e, sobre estas, rasgam-se outras janelas molduradas, em forma de vieira. Sobre os cunhais, fogaréus distintos dos anteriores.
Fonte do texto: SIPA
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/26/2012 11:20:00 AM
Fachadas parcialmente sem reboco (encontra-se em processo de remoção), excepto na capela-mor, completamente rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento de cantariana nave, circunscritas por cunhais apilastrados firmados por pináculos e fogaréus e remates em friso e cornija. A fachada principal, virada a O., ostenta portal em arco abatido com moldura recortada em cantaria lavrada com volutas nas extremidades inferiores das jambas e remate com ornamento relevado de acantos na chave, friso liso que acompanha o perfil do arco e frontão interrompido com pequeno espaldar encimado por cornija. Sobre o portal, óculo quadrilobado com moldura de granito ornamentada por enrolamentos, concheados e acantos. Por cima, possui um relógio, sobre o qual se vê cartela com data insculpida, em caracteres romanos "MDCCLXXIII".
A fachada remata em empena de lanços contornada por friso de cantaria e cornija, tendo no eixo uma cruz latina em granito, sobre peanha, com as extremidades das hastes trilobadas.
No lado esquerdo, torre sineira, embebida no pano da fachada e demarcada por cunhais, com três registos divididos por friso e cornija, os dois primeiros cegos, e, no registo superior, quatro sineiras de volta perfeita em cada uma das quatro faces. O conjunto remata em balaustrada de granito com pequenos pináculos nos ângulos.
As fachadas laterais são idênticas, rasgadas no corpo da nave, por vãos em arco abatido moldurados, correspondentes a uma porta e janelas gradeadas. O desnível do terreno obriga à existência de um degrau sobre pequeno estrado de pedra na porta da fachada N., onde também se observam os vestígios de um arco de volta perfeita, entretanto entaipado com um tipo de aparelho distinto.
A nave encosta-se a pilastras de granito lisas com capitéis compósitos, formando a divisória da capela-mor, que ultrapassa consideravelmente a altura do actual corpo da igreja, que remata em empena e com cruz latina em granito no vértice. A coroar cada uma das pilastras, sobre a estreita arquitrave lisa que assenta no ábaco do capitel, vestígios de uma cornija dupla em ressalto, coberta por telha e, por cima, plinto com fogaréu similar aos da fachada principal. Parcialmente cortadas por essas pilastras, outras duas de material e composições similares, mas de inferior altura, marcam o volume da cabeceira, divididas em três panos, por pilastras lisas com capitéis coríntios, os dois primeiros preenchidos por janelas em arco abatido molduradas com um óculo oval no avental, com ornato vegetalista e borla pendente do eixo, e remate em cornija borromínica alteada. No terceiro, rasgam-se dois vãos justapostos, ambos moldurados, tendo o inferior uma porta em arco abatido e o superior uma janela semelhante às anteriores.
Possui, nas extremidades, cunhais curvos apilastrados, que provocam um estreitamento da largura do espaço interno da cabeceira, cuja fachada posterior se apresenta dividida em dois panos, mas a pilastra que marca a divisão termina a cerca de dois terços da altura do pano murário, abrindo-se sobre ela uma janela rectilínea moldurada. Em cada pano, janela semelhante às laterais e, sobre estas, rasgam-se outras janelas molduradas, em forma de vieira. Sobre os cunhais, fogaréus distintos dos anteriores.
Fonte do texto: SIPA
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/26/2012 11:20:00 AM
Etiquetas:
5140 Carrazeda de Ansiães,
Linhares,
Património
[À Descoberta de Vila Flor] Peregrinações - Capela de Santa Marinha (Meireles)
Já vai longa a lista de Peregrinações, restando apenas uma das inicialmente previstas. Trata-se da capela de Santa Marinha, na aldeia de Meireles, freguesia de Vilas Boas.
Apesar desta aldeia estar situada a poucos quilómetros de Vila Flor, o acesso a Meireles, por caminhos rurais, é complicado, para não dizer impossível. Todas as vezes que tentei fazer Vila Flor-Meireles ou Meireles-Vila Flor, quer a pé, quer de bicicleta, nunca o consegui. Não conheço nada a que se possa chamar um caminho que faça a ligação da estrada N214 (Samões - Trindade) a Meireles. Por várias vezes foram feitas provas de todo-terreno que abriram alguns trilhos, mas, com o passar do tempo, acabam por ser cobertos pela vegetação espontânea. Não seria preciso muito para abrir uma ligação, faltando abrir talvez menos de dois quilómetros.
Com tanta facilidade, até pode parecer que seria um curto passeio até Meireles, mas, para o melhor e para o pior, o nevoeiro decidiu marcar presença, proporcionando boas fotografias e alguma dificuldade em encontrar Meireles, não muito longe, mas escondida no nevoeiro. O elemento mais emocionante foi mesmo o nevoeiro, porque a falta de chuva faz com que os campos tenham um aspeto bastante triste.
O percurso tinha alguns desvios para o tornar mais longo e acabou por proporcionar bonitas paisagens, vistas de locais com alguma altitude.
À saída de Vila Flor já havia algum nevoeiro. Não cobria toda a vila, aproximando-se timidamente vindo do Nabo. É uma paisagem bastante habitual, com o nevoeiro a chegar às Portas da Vila, às vezes cobrindo metade dela, mas não conseguindo fazer frente a outras correntes que sopram do Barracão.
Subimos às Capelinhas, e depois ao miradouro. Embora Vila Flor seja sempre bonita quando vista daqui, pela manhã, a luz entra pelas Portas do Sol e é ainda mais esplendorosa. O nevoeiro não a deixava romper, mas, mesmo assim o cenário era digno de admiração.
Pela crista da montanha chega-se ao marco geodésico do Facho, bem no alto da Quinta das Escarbas. Depois, o caminho chega ao fim. Há alguns anos atrás o Clube de Ciclismo de Vila Flor abriu um trilho para por ali passar a Rota da Liberdade e tenho-o utilizado desde então. Não é fácil segui-lo porque as silvas estão a tomar conta dele, mas é de grande ajuda. Passámos depois pelo lugar onde existia o aterro, entretanto selado. A cenário é sempre muito triste. Como não têm acesso ao aterro, despejam o lixo em qualquer parte da serra.
Atingimos a estrada e seguimo-la durante algum tempo. O nevoeiro espreitava, vindo do Cachão, cobrindo Meireles. Deixámos a estrada por algum tempo para subirmos ao Cabeço dos Gaviões, perto da Fonte de Seixas. Não podíamos escolher melhor miradouro! A visão encheu-nos a alma. Quando pensei nesta série de caminhas/peregrinações não pensei sentir tantas emoções a percorrer os caminhos, que até já conhecia.
Já perto do cruzamento para Vale Frechoso deixámos a estrada em direção à Fraga Amarela. Mais uma vez o cenário ficou admirável.
Quando nos aproximámos do local onde precisamente termina o caminho, entrámos no nevoeiro. Eu aprecio o nevoeiro, em termos fotográficos, mas deixou-nos completamente "às aranhas". Neste caso, havia a topografia do terreno que não deixava dúvidas - para chegar a Meireles seria necessário descer. O local onde nos deslocávamos ardeu no verão passado. A vegetação não causava problemas, mas havia muitas rochas, quartzíticas afiadas que descemos com todo o cuidado. Orientámo-nos pelo canal de uma ribeira temporária que estava completamente seca. Passámos num local, penso que se chama Feteira, com enormes sobreiros, que no meio do nevoeiro pareciam monstros gigantescos.
Quando chegámos a terreno mais seguro, o nevoeiro não se via, estava por cima. Encontrámos alguns aldeãos que ficam muito surpreendidos quando nos viram sair do nevoeiro. Encontrámos a Ribeira de Meireles, já minha conhecida de outras viagens que fiz a Meireles.
Eram quase duas da tarde e ainda não tínhamos chegado a Meireles! Não foi pela distância, nem pelas dificuldades do percurso, foi sim pela beleza das paisagens. Por várias vezes subimos ao alto das fragas e ficámos durante muitos minutos a admirar a distância. Que bom é poder saborear estes momentos...
Entrámos em Meireles pelo fundo do povo, exatamente onde se encontra a capela.
A construção é simples, caiada de branco, possivelmente da segunda metade do Séc. XIX. O estilo é barroco. Em granito apenas a torre sineira, central, muito simples, com dois pináculos e uma cruz em trevo. Não foi possível entrar na capela. Ainda andámos quase meia hora pela aldeia e não encontrámos um único habitante! A fotografia que mostro foi tirada em 2008 e mostra como o interior é simples mas muito luminoso e bonito. Na falta de altar, a cruz de Cristo está em lugar de destaque. Tenho dificuldade em identificar a imagem de Santa Marinha, sem os seus elementos característicos. A história da vida desta santa é fantástica, embora seja difícil saber até onde vai a verdade e onde começa a lenda. Ainda há poucos dias que fotografei uma pintura de Santa Marinha, ao lado das suas oito irmãs, na bonita igreja de Lavandeira, concelho de Carrazeda de Ansiães.
Caminhámos pela aldeia para nos aproximarmos da estrada, onde nos foram buscar de carro. A fome, o cansaço e o adiantado da hora, não permitiram olhar a aldeia como ela merece. Terei que voltar a Meireles.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/26/2012 07:37:00 AM
Apesar desta aldeia estar situada a poucos quilómetros de Vila Flor, o acesso a Meireles, por caminhos rurais, é complicado, para não dizer impossível. Todas as vezes que tentei fazer Vila Flor-Meireles ou Meireles-Vila Flor, quer a pé, quer de bicicleta, nunca o consegui. Não conheço nada a que se possa chamar um caminho que faça a ligação da estrada N214 (Samões - Trindade) a Meireles. Por várias vezes foram feitas provas de todo-terreno que abriram alguns trilhos, mas, com o passar do tempo, acabam por ser cobertos pela vegetação espontânea. Não seria preciso muito para abrir uma ligação, faltando abrir talvez menos de dois quilómetros.
Com tanta facilidade, até pode parecer que seria um curto passeio até Meireles, mas, para o melhor e para o pior, o nevoeiro decidiu marcar presença, proporcionando boas fotografias e alguma dificuldade em encontrar Meireles, não muito longe, mas escondida no nevoeiro. O elemento mais emocionante foi mesmo o nevoeiro, porque a falta de chuva faz com que os campos tenham um aspeto bastante triste.
O percurso tinha alguns desvios para o tornar mais longo e acabou por proporcionar bonitas paisagens, vistas de locais com alguma altitude.
À saída de Vila Flor já havia algum nevoeiro. Não cobria toda a vila, aproximando-se timidamente vindo do Nabo. É uma paisagem bastante habitual, com o nevoeiro a chegar às Portas da Vila, às vezes cobrindo metade dela, mas não conseguindo fazer frente a outras correntes que sopram do Barracão.
Subimos às Capelinhas, e depois ao miradouro. Embora Vila Flor seja sempre bonita quando vista daqui, pela manhã, a luz entra pelas Portas do Sol e é ainda mais esplendorosa. O nevoeiro não a deixava romper, mas, mesmo assim o cenário era digno de admiração.
Pela crista da montanha chega-se ao marco geodésico do Facho, bem no alto da Quinta das Escarbas. Depois, o caminho chega ao fim. Há alguns anos atrás o Clube de Ciclismo de Vila Flor abriu um trilho para por ali passar a Rota da Liberdade e tenho-o utilizado desde então. Não é fácil segui-lo porque as silvas estão a tomar conta dele, mas é de grande ajuda. Passámos depois pelo lugar onde existia o aterro, entretanto selado. A cenário é sempre muito triste. Como não têm acesso ao aterro, despejam o lixo em qualquer parte da serra.
Atingimos a estrada e seguimo-la durante algum tempo. O nevoeiro espreitava, vindo do Cachão, cobrindo Meireles. Deixámos a estrada por algum tempo para subirmos ao Cabeço dos Gaviões, perto da Fonte de Seixas. Não podíamos escolher melhor miradouro! A visão encheu-nos a alma. Quando pensei nesta série de caminhas/peregrinações não pensei sentir tantas emoções a percorrer os caminhos, que até já conhecia.
Já perto do cruzamento para Vale Frechoso deixámos a estrada em direção à Fraga Amarela. Mais uma vez o cenário ficou admirável.
Quando nos aproximámos do local onde precisamente termina o caminho, entrámos no nevoeiro. Eu aprecio o nevoeiro, em termos fotográficos, mas deixou-nos completamente "às aranhas". Neste caso, havia a topografia do terreno que não deixava dúvidas - para chegar a Meireles seria necessário descer. O local onde nos deslocávamos ardeu no verão passado. A vegetação não causava problemas, mas havia muitas rochas, quartzíticas afiadas que descemos com todo o cuidado. Orientámo-nos pelo canal de uma ribeira temporária que estava completamente seca. Passámos num local, penso que se chama Feteira, com enormes sobreiros, que no meio do nevoeiro pareciam monstros gigantescos.
Quando chegámos a terreno mais seguro, o nevoeiro não se via, estava por cima. Encontrámos alguns aldeãos que ficam muito surpreendidos quando nos viram sair do nevoeiro. Encontrámos a Ribeira de Meireles, já minha conhecida de outras viagens que fiz a Meireles.
Eram quase duas da tarde e ainda não tínhamos chegado a Meireles! Não foi pela distância, nem pelas dificuldades do percurso, foi sim pela beleza das paisagens. Por várias vezes subimos ao alto das fragas e ficámos durante muitos minutos a admirar a distância. Que bom é poder saborear estes momentos...
Entrámos em Meireles pelo fundo do povo, exatamente onde se encontra a capela.
A construção é simples, caiada de branco, possivelmente da segunda metade do Séc. XIX. O estilo é barroco. Em granito apenas a torre sineira, central, muito simples, com dois pináculos e uma cruz em trevo. Não foi possível entrar na capela. Ainda andámos quase meia hora pela aldeia e não encontrámos um único habitante! A fotografia que mostro foi tirada em 2008 e mostra como o interior é simples mas muito luminoso e bonito. Na falta de altar, a cruz de Cristo está em lugar de destaque. Tenho dificuldade em identificar a imagem de Santa Marinha, sem os seus elementos característicos. A história da vida desta santa é fantástica, embora seja difícil saber até onde vai a verdade e onde começa a lenda. Ainda há poucos dias que fotografei uma pintura de Santa Marinha, ao lado das suas oito irmãs, na bonita igreja de Lavandeira, concelho de Carrazeda de Ansiães.
Caminhámos pela aldeia para nos aproximarmos da estrada, onde nos foram buscar de carro. A fome, o cansaço e o adiantado da hora, não permitiram olhar a aldeia como ela merece. Terei que voltar a Meireles.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/26/2012 07:37:00 AM
Etiquetas:
5360 Vila Flor,
Meireles,
Vilas Boas
segunda-feira, 19 de março de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] Peregrinações - Capela de Nossa Senhora do Rosário (Lodões)
Pelourinho de Vila Flor |
Como quase sempre aproveitei a luz da manhã para fazer algumas fotografias em Vila Flor. Não é só o facto de a luz ser diferente e mais favorável, mas também porque há pouco movimento e a tranquilidade é inspiradora.
Caminho cortado pelo IC5 |
Seguimos pela estrada até à Valonquinta, antiga Quinta de S. Gonçalo. Logo a seguir à quinta havia uma caminho vicinal que utilizei em tempos, mas o IC5 cortou-o e não ficou nenhuma alternativa.
Ponte sobre a Ribeira de Roios |
Lodões, no vale da Vilariça |
Cabeço de Santa Cruz |
Foi um excelente momento para saborear uma peça de fruta e apreciar a paisagem em redor, antes de descermos ao vale e atravessarmos a ribeira da Laça.
Caminho próximo de Lodões |
Capela de Nossa Senhora do Rosário |
Fonte Romana, em Lodões |
Não foi possível entrar na capela. Estava em obras e afirmaram-nos que não havia nada no interior, por isso não nos esforçámos em encontrar a chave. Haverá que voltar mais tarde, quando as obras tiverem terminado.
A caminhada terminou junto à igreja matriz, mais propriamente na fonte Romana. Este é um dos monumentos mais interessantes da aldeia. Tem gravada a data de 1680 e está num espaço agradável, mas só quando as glicínias estiverem com folhas e flores.
A caminhada não foi muito longa, ultrapassando pouco os 9 quilómetros, mas o tempo impecável fez com que todo o percurso fosse feito com muita calma apreciando a paisagem que nesta zona do concelho proporciona vistas fantásticas do vale da Vilariça.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/19/2012 07:17:00 AM
Etiquetas:
5360 Vila Flor,
Lodões,
Roios,
Vila Flor
domingo, 18 de março de 2012
[À Descoberta de Vila Flor] Foste- te gabar garoto
Foste- te gabar garoto
Que me tinhas dado um cravo
Nem foi cravo nem foi rosa
Foi um lençinho bordado
Numa ponta tinha a lua
Noutra o sol arraiado
No meio tinha o letreiro
Dos nossos tempos passados
Os nossos tempos passados
Ninguém os há-de saber
Temos a fonte romana
Que ainda se pode ver
As ruas de Vila Flor
A praça é um coração
Temos a Rua do Saco
E a de S. Sebastião
Ó Vila Flor ó vila
Das províncias és capital
És a vila mais bonita
Deste nosso Portugal
Canção cantada e dançada pelo Rancho de Vila Flor.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/18/2012 11:26:00 AM
Que me tinhas dado um cravo
Nem foi cravo nem foi rosa
Foi um lençinho bordado
Numa ponta tinha a lua
Noutra o sol arraiado
No meio tinha o letreiro
Dos nossos tempos passados
Os nossos tempos passados
Ninguém os há-de saber
Temos a fonte romana
Que ainda se pode ver
As ruas de Vila Flor
A praça é um coração
Temos a Rua do Saco
E a de S. Sebastião
Ó Vila Flor ó vila
Das províncias és capital
És a vila mais bonita
Deste nosso Portugal
Canção cantada e dançada pelo Rancho de Vila Flor.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Vila Flor a 3/18/2012 11:26:00 AM
Etiquetas:
5360 Vila Flor,
Poesias e canções,
Vila Flor
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] O Blogue completou 5 anos!
O blogue À Descoberta de Carrazeda de Ansiães completou 5 anos de existência esta semana. Cinco anos não é muito em anos humanos mas em anos de "blogues" é bastante, uma vez que não é fácil manter o interesse (e com interesse) no projeto durante tanto tempo.
Apesar de não ser o eu primeiro do género, antes vindo no seguimento do À Descoberta de Miranda do Douro e À Descoberta de Vila Flor, como meu concelho natal, Carrazeda de Ansiães ocupa e sempre ocupará um lugar especial na minha vida. Tal como eu escrevi na pequena introdução que fiz para o blogue "foi o concelho onde começaram todas as descobertas e ainda tem muito para descobrir".
O blogue é muito pessoal, mostrando a minha forma de olhar o concelho. Podia conhece-lo sem sem criar o blogue, mas tenho as minhas dúvidas se seria a mesma coisa. Eu também preciso de incentivos e partilhar as fotografias, os passeios pelas diferentes aldeias e alguns acontecimentos em que posso participar, são uma "desculpa" que dou a mim próprio para seguir em frente.
O blogue manteve sempre uma postura isenta, afastado de todas as questões políticas que fervilham neste pequeno espaço. Não pondo de lado a crítica, a defesa de alguma causa em que acredito, o ponto forte sempre foi mostrar as belezas do concelho, o património, as pessoas e deixar para outros o troca de palavras azedas e a defesa de interesses que não fazem parte do meu estilo de vida.
Foi por causa do blogue que fui contactado pelo diretor do jornal O Pombal. Desafiou-me a colaborar no jornal e a minha aceitação contou com o pressuposto de que o Blogue ficaria a ganhar e assim aconteceu. Passei a fazer visitas mais regulares a diferentes freguesias do concelho, a adquirir e a consultar livros que falam do concelho ou são escritos por gente que aqui teve a sua origem. São também frequentes as visitas que faço à Biblioteca Municipal, onde tenho sido muito bem recebido.
Uma iniciativa paralela ao blogue aconteceu em Agosto de 2011, em Pombal de Ansiães, com a realização de da exposição de fotografia "Profissões Antigas". Foi um trabalho que me deu muito gozo fazer e que gostava de continuar - quem sabe?
Olhando para os números, só posso sentir satisfação por verificar que os visitantes do blogue foram sempre aumentando. O fato de constatar que o blogue é visitado diariamente por um grupo de pessoas é também um bom incentivo para eu continuar. Algumas fazem comentários no blogue, outras escrevem-me diretamente, o feedback sempre foi positivo.
Não faço promessas quanto ao futuro. Tenho muita vontade de continuar À Descoberta de todo o concelho e tudo farei para visitar todas as freguesias dando-lhes o relevo que todas merecem. Algumas têm os seus próprios blogues e sites, mas cada um tem a sua forma de olhar, sentir e mostrar. Tenho um bom relacionamento com a blogosfera do concelho e já ajudei a criar outros blogues. Apesar de tudo, considero que esta forma de comunicar pode ser enriquecedora, para quem escreve e para quem visita. O espaço Internet está cada vez mais povoado de alternativas, mas, a maior parte delas são tão efémeras que as pessoas nem se dão ao cuidado de escrever palavras completas ou olhar uma fotografias durante mais de um segundo.
Agradeço a todos os que me têm apoiado e, já agora, continuem a visitar o blogue.
Alguns números:
79 000 Visitantes
181 000 Páginas vistas
393 Postagens
900 Fotografias
707 Comentários
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/18/2012 07:23:00 AM
Apesar de não ser o eu primeiro do género, antes vindo no seguimento do À Descoberta de Miranda do Douro e À Descoberta de Vila Flor, como meu concelho natal, Carrazeda de Ansiães ocupa e sempre ocupará um lugar especial na minha vida. Tal como eu escrevi na pequena introdução que fiz para o blogue "foi o concelho onde começaram todas as descobertas e ainda tem muito para descobrir".
O blogue é muito pessoal, mostrando a minha forma de olhar o concelho. Podia conhece-lo sem sem criar o blogue, mas tenho as minhas dúvidas se seria a mesma coisa. Eu também preciso de incentivos e partilhar as fotografias, os passeios pelas diferentes aldeias e alguns acontecimentos em que posso participar, são uma "desculpa" que dou a mim próprio para seguir em frente.
O blogue manteve sempre uma postura isenta, afastado de todas as questões políticas que fervilham neste pequeno espaço. Não pondo de lado a crítica, a defesa de alguma causa em que acredito, o ponto forte sempre foi mostrar as belezas do concelho, o património, as pessoas e deixar para outros o troca de palavras azedas e a defesa de interesses que não fazem parte do meu estilo de vida.
Foi por causa do blogue que fui contactado pelo diretor do jornal O Pombal. Desafiou-me a colaborar no jornal e a minha aceitação contou com o pressuposto de que o Blogue ficaria a ganhar e assim aconteceu. Passei a fazer visitas mais regulares a diferentes freguesias do concelho, a adquirir e a consultar livros que falam do concelho ou são escritos por gente que aqui teve a sua origem. São também frequentes as visitas que faço à Biblioteca Municipal, onde tenho sido muito bem recebido.
Uma iniciativa paralela ao blogue aconteceu em Agosto de 2011, em Pombal de Ansiães, com a realização de da exposição de fotografia "Profissões Antigas". Foi um trabalho que me deu muito gozo fazer e que gostava de continuar - quem sabe?
Olhando para os números, só posso sentir satisfação por verificar que os visitantes do blogue foram sempre aumentando. O fato de constatar que o blogue é visitado diariamente por um grupo de pessoas é também um bom incentivo para eu continuar. Algumas fazem comentários no blogue, outras escrevem-me diretamente, o feedback sempre foi positivo.
Não faço promessas quanto ao futuro. Tenho muita vontade de continuar À Descoberta de todo o concelho e tudo farei para visitar todas as freguesias dando-lhes o relevo que todas merecem. Algumas têm os seus próprios blogues e sites, mas cada um tem a sua forma de olhar, sentir e mostrar. Tenho um bom relacionamento com a blogosfera do concelho e já ajudei a criar outros blogues. Apesar de tudo, considero que esta forma de comunicar pode ser enriquecedora, para quem escreve e para quem visita. O espaço Internet está cada vez mais povoado de alternativas, mas, a maior parte delas são tão efémeras que as pessoas nem se dão ao cuidado de escrever palavras completas ou olhar uma fotografias durante mais de um segundo.
Agradeço a todos os que me têm apoiado e, já agora, continuem a visitar o blogue.
Alguns números:
79 000 Visitantes
181 000 Páginas vistas
393 Postagens
900 Fotografias
707 Comentários
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/18/2012 07:23:00 AM
sábado, 17 de março de 2012
[À Descoberta de Carrazeda de Ansiães] Lugar da Paz
Lugar da Paz de Carrazeda de Satoru Sato (Japão).
Esta é uma das obras que integra Museu Internacional de Arte Contemporânea ao Ar Livre, em Carrazeda de Ansiães. Está na Praça do Toural.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/17/2012 11:39:00 AM
Esta é uma das obras que integra Museu Internacional de Arte Contemporânea ao Ar Livre, em Carrazeda de Ansiães. Está na Praça do Toural.
--
Publicada por Anibal G. em À Descoberta de Carrazeda de Ansiães a 3/17/2012 11:39:00 AM
Subscrever:
Mensagens (Atom)